sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O nome de Deus


      



Autor:  Professor Jânio Santos de Oliveira

 Contactos com o autor pelos telefones: (021)26750178 ou 81504398

msn Janioconstrucaocivilhotmail.com


Introdução

No texto original do Velho Testamento há várias designações diferentes que foram traduzidas genericamente como "Deus". Algumas vezes elas ocorrem como “Elohim”; outras como “El Shadai”; outras como “Adonai” e ainda outras como "Todo-Poderoso".

                       
No capítulo 1 do texto hebraico original (esquerda), a palavra traduzida como "Deus" é sempre "Elohim" (plural).








No capítulo 2 (direita), o nome "Jeová" também aparece quando o homem foi criado.

           


O tetragrama JHVH

Nas antigas escrituras hebraicas, o nome "Jeová" foi representado através dos 4 caracteres "JHVH". Com relação ao nome "Jeová", traduzido a partir do "Tetragrama JHVH”, os editores de algumas versões em português (incluindo da Sociedade Bíblica do Brasil), adotaram a identificação desse nome através da palavra "SENHOR", escrita totalmente com letras maiúsculas, para diferenciá-lo da palavra "Senhor" com apenas a inicial maiúscula, a qual foi traduzida da expressão hebraica "Adonai".

Como podemos constatar através desse recurso nessas versões especiais, a maioria das ocorrências da palavra "Senhor" no Velho Testamento é escrita totalmente com letras maiúsculas, o que significa que Jeová predominou no VT assim como o Pai predominou no NT.






Ao longo dos anos, especialmente durante o período do Exílio, a pronúncia do nome representado por JHVH (veja detalhe na foto ao lado) foi perdida, porque os judeus temiam até por pronunciar esse nome, por entenderem que poderiam estar violando o terceiro mandamento: "Não tomará o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex. 20:7).

A introdução de vogais através dos "sinais massoréticos" ocorreu somente a partir do quinto século DC. Este fato explica porque essa expressão "JHVH" pode ser transliterada tanto por Javé, Iavé ou Jeová.

Então eu pergunto: Se os cristãos fossem predestinados para serem um povo chamado pelo nome de Jeová, conforme sugere Amós 9:11 e 12, porque deveria esse nome representado pelo Tetragrama "JHVH" ser abolido das escrituras gregas do NT? Os "Testemunhas de Jeová" tentam responder essa questão através de malabarismos teológicos.

Em João 17:6 e 26, Jesus orou: “Manifestei teu nome aos homens". Cabe então a pergunta: Que nome Jesus manifestou aos homens? Com certeza não foi o de Jeová, pois Jesus só se referia a Deus pela expressão "Pai", não havendo nunca mencionado o nome "Jeová", durante todo seu ministério, como reportam os Evangelhos.



Quem é o verdadeiro Deus?

Devido às traduções adulteradas e conveniências teológicas, algumas expressões que se referiam originalmente à Jeová foram generalizadas para a palavra "Deus". Os "Testemunhas de Jeová" conhecem bem esse assunto, pois eles procuram argumentos para identificar Jeová com o Deus Pai, porem não com Jesus, a quem eles consideram "inferior à Deus".

Uma prova que a expressão "Deus" pode ser generalizada está em 2 Coríntios 4:4, que diz: “O deus deste século cegou as mentes dos incrédulos, para que eles não vejam a luz do evangelho da glória de Jesus Cristo”. É evidente que esse "deus" não se refere ao Pai, porque Ele quer justamente abrir as mentes das pessoas, ao invés de fechá-las.

Alguns anjos revelam profundamente esse sentimento de cegar o entendimento dos homens e evitar que cheguem ao conhecimento da verdade. Embora muitos discordem desse fato, Jeová é um anjo, o qual passou-se por Deus e enganou a Abraão, que supunha estar sendo visitado pelo Deus Altíssimo.

Mas nós sabemos que o verdadeiro Deus não aparece fisicamente aos homens, nem faz refeições com eles, como Jeová fez em certa ocasião com Abraão (Gn. 18:1 a 7), porque Ele é espírito. Em João 1:8 lemos: “Ninguém jamais viu a Deus, mas o Filho que está à destra do Pai, o fez conhecido”. Jesus fez o Pai conhecido durante seu ministério entre os homens.



                       
Jesus omitiu o nome "Jeová" que constava no texto






Na sinagoga de Nazaré (Lc. 4:14 a 21), Jesus tomou o rolo das escrituras e leu Isaias 61:1 e 2, onde o Tetragrama era usado na escrita original, mas Ele propositalmente omitiu o nome "Jeová" que constava no texto.

Sempre que Jesus se referia a Deus, Ele usava a expressão "Pai". Essa é uma prova clara que o ministério de Jesus é ligado ao Pai, mas não a Jeová.

Jesus também substituiu a palavra "vingança" do texto original de Isaias pela palavra "favor", porque seu ministério é fundamentado em amor e misericórdia e não em vinganças e retaliações, como o de Jeová.

Antes de sua conversão, Paulo era um fariseu que perseguia os cristãos, imaginando estar servindo o Deus verdadeiro, mas na realidade estava servindo a Jeová, o deus do VT, o qual permitia perseguições, apedrejamentos e punições de morte, assim como toda a sorte de violência.

Após sua conversão, Paulo admitiu finalmente que há um só Deus - o Pai, como ele escreveu em 1 Coríntios 8:4 a 6 …"ainda que hajam muitos deuses e muitos senhores, para nós há um só Deus, o Pai".



Jesus é o verdadeiro Deus

Jesus é o verdadeiro Deus (1 Jo. 5:20). Ele é “Emanuel” que significa "Deus conosco" (Mt.  1:23).

Quando Filipe lhe pediu para que mostrasse o Pai a ele, Jesus respondeu: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de haver estado tanto tempo convosco? Quem vê a mim vê o Pai. Como podes dizer - Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?" (Jo. 14:8 a 10).

Tomé era um judeu e teria observado o primeiro mandamento, não chamando a ninguém "meu Senhor e meu Deus", a não ser Jeová. Quando ele chamou Jesus de "Senhor meu" e "Deus meu" em contravenção ao primeiro mandamento do "Decálogo" do VT, Jesus não o repreendeu, porque sua declaração pública era verdadeira. Por sua vez, se Jesus admitisse que Jeová era o Deus verdadeiro, não permitiria que seu discípulo lhe imputasse uma glória que não fosse dele.

Em Fp2:9 e 10, lemos que Jesus recebeu um nome acima de todo nome (inclusive o de "Jeová"), para que ao nome de Jesus todo joelho se dobrasse no céu, na terra, ou debaixo da terra. Os "Testemunhas de Jeová" tentam diminuir a glória do Filho, a fim de identificar Jeová como o Deus Supremo e reconhecer Jesus apenas como um "ser divino", debaixo da autoridade de Jeová.
Fonte:
Instituto de Pesquisas Bíblicas Avançadas

Porque as tábuas da lei foram escritas em pedras?









Autor:  Professor Jânio Santos de Oliveira

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A expressão "tábuas de pedras" em 2 Co 3:3 tipifica perfeitamente a frieza e inflexibilidade daquelas leis ritualísticas, ávidas para punir e trazer mais e mais condenação à humanidade. Que contraste com os princípios de Cristo, os quais foram gravados nas tábuas de carne do coração!



A lei escrita em tábuas de pedras é chamada por Paulo em 2 Coríntios 3:7 a 9 de "ministério da morte e da condenação".  O verso 7 desse texto diz que havia certa "glória" nesse ministério, a qual refletia na face de Moisés, pôr isso era passageiro. Descontente com o brilho que cessava, Moisés punha um véu sobre sua face antes que o brilho se extinguisse, para que ninguém pudesse contemplar  sua aparência derradeira.




Paulo continua a explicar no verso 13 desse texto que aqueles que estão debaixo dessa lei possuem como Moisés um véu, impedindo-os de discernir a realidade de que o Velho Testamento foi substituído pelo Novo Testamento.




A lei sacrificial do Velho Testamento estava apoiada basicamente na moralidade do indivíduo, mas permitiu a justiça com vinganças e castigos. A lei de Jesus no Novo Testamento é fundamentada na moldagem do caráter do indivíduo com ênfase para o perdão e a plena regeneração.                         





                       
Tábuas de pedra

"Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.



E é por Cristo que temos tal confiança em Deus: não que sejamos capazes por nós de pensar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito, porque a letra mata e o Espírito vivifica.




E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito?




Porque se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque se o que era transitório foi para glória, muito mais em glória é o que permanece.



E não somos como Moisés que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não atentassem para o fim daquilo que era transitório.

Mas os seus sentidos foram endurecidos, porque até hoje o mesmo véu está por se levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.




E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. “Mas quando se converterem ao Senhor, então o véu será tirado” (2 Coríntios 3:3 a 16).




Apedrejamentos



As pedras estiveram presentes no Velho Concerto, não somente nas "tábuas de pedra", mas também nas punições por apedrejamentos (Lv 20:1 a 27; 24:13 - 23) e esses fatos confirmam que o Velho Testamento pode ser apropriadamente chamado de "ministério de pedras".




Em uma ocasião, uma mulher foi surpreendida em flagrante adultério e levada a Jesus pelos fariseus com o objetivo de o apanharem em alguma palavra. 

Como lemos em Jo 8:4, de acordo com a lei, a punição para adultério era o apedrejamento até a morte.




Em Jo 8:3 a 6 está escrito... Os doutores da lei e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Eles a colocaram à frente do grupo e disseram a Jesus, "Mestre, esta mulher foi apanhada no ato do adultério. Na lei, mandou-nos Moisés que tais mulheres fossem apedrejadas. Então, o que dizes?



Eles estavam usando essa pergunta como uma armadilha, a fim de terem um pretexto para acusarem Jesus. Se Jesus autorizasse o apedrejamento, estaria indo contra todos os princípios de seus ensinamentos. Por outro lado, se Ele não autorizasse esse tipo de punição, estaria contrariando a lei e deixando de cumpri-la.

Ele sabiamente propôs que aquele que estivesse sem pecado atirasse a primeira pedra. Como não havia ninguém apto para fazê-lo por causa da consciência do pecado, a mulher escapou da morte.



Jesus seria o único que estaria apto para apedrejar a mulher porque Ele não tinha pecado, mas  não o fez porque o seu objetivo era salvá-la e não destruí-la (Jo 8:11).



Vários tipos de delitos eram punidos no VT com o apedrejamento, desde o adultério e o homicídio até a idolatria e o trabalho em um Sábado. No livro de Deuteronômio capítulo 21 estão alguns casos de punição, que incluem até mesmo o apedrejamento de filhos rebeldes! (Dt. 21:18 a 21).



O mártir Estevão, que teve a fantástica revelação de que a lei do Velho Testamento foi trazida por anjos i comandados por Jeová (Atos 7:30, 35, 38 e  53; Gálatas 3:19), foi assassinado por apedrejamento como lemos em Atos 7:54 a 59.



Nessa ocasião, Paulo ainda era um severo fariseu, discípulo de Jeová e por isso consentiu com o apedrejamento de Estevão (Atos 8:1).                   

           





A pedra viva e a rocha sólida



Da mesma forma como as tábuas de pedra e as punições por apedrejamentos estão relacionadas com o Velho Concerto, a "rocha sólida" e a "pedra viva" estão relacionadas com o Novo Concerto de Cristo, pois Jesus disse que o homem sábio construiu sua casa na rocha (Mt 7:24).



A rocha que sustenta e tem fundamentos sólidos é Cristo  (1 Coríntios 10:4; 1 Pedro 2:4 to 8). Ele é também a preciosa pedra de esquina rejeitada pelos construtores, a qual se tornou a principal.


                       
Os judeus oram diante do "Muro das Lamentações", construído a partir de pedras antigas em Jerusalém, aguardando pelo Messias que "ainda haverá de vir".



Eles não reconhecem que a sua fé não está estabelecida na "rocha sólida" que é o Filho do Deus Pai.




Eles estão cegos para compreenderem que o Velho Testamento se tornou obsoleto (Hb 8.13) e sem utilidade (V.18).




Eles colocam seus pedidos escritos nas frestas existentes entre os blocos de pedra sobrepostos do Muro das Lamentações, na esperança de serem atendidos por um "deus" que na realidade, não pode lhes dar a verdadeira salvação.




Em Rm 8:31 e 32 lemos: "Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Porque? Porque não foi pela fé, mas como pelas obras da lei.




Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo: e todo aquele que crer nela não será confundido".





Mt 16:27 - Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras



Em 2 Co 3, vemos uma comparação metafórica dos dois concertos, muitos antinoministas usam versos isolados desse todo capítulo, ignoram o ante-texto e todas as referências no V.T, neste tópico não importa a mim expressar minha opinião, mas sim disponibilizar o contexto que em si, prova irrefutavelmente a validade ABSOLUTA de TODA A LEI MORAL já descritas no Pentateuco, isto é: primeiros livros no Cânon sagrado do Velho Concerto.



Primeiro de tudo, antes de prosseguir lendo o artigo, é necessário que pegue sua bíblia e veja as comparações metafóricas do velho e novo concerto, esse é o básico prioritário para uma boa compreensão do tema!; vejamos as comparações em marrom: "Ministério da Morte" "Ministério do Espírito" / Ministério da Condenação" "Ministério da Justiça" / "Letra que Mata" "Espírito que Vivifica" / "Foi abolido" "Permanece" / "Em Glória" "Em Excelente Glória"



(2 Co 3:3 ) "Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração."




(Jr 31:31 - 33 - "Eis que vem dias, diz o Senhor, em que fareis um Concerto Novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.


Não conforme o Concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para tirar da terra do Egito; porquanto eles invalidaram o Meu Concerto, apesar de Eu os haver desposado, diz o Senhor.


Mas este é o Concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: 'Porei a Minha Lei no seu interior, e a escreverei no seu coração: e Eu serei o seu Deus e eles serão Meu povo."




Perceba que Deus diz que colocaria (mesmo sob o novo concerto) sua lei no coração dos seus discípulos, assim como no V.T (Is  8.16), analise por exemplo, o seguinte texto:



(Ez 11.19 , 20 ) "E lhes darei um mesmo coração e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei de sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne. Para que andem nos Meus estatutos, e guardem os Meus juízos, e os executem; e eles serão o Meu povo, e Eu serei o seu Deus."



(Hb 8.10)  "Porque este é o concerto que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; porei as Minhas Leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e Eu serei por Deus, e eles Me serão por povo."




Veja que a lei de Deus, dentro do novo concerto penetraria no coração dos fiéis, e isso seria uma amostra de que "Pertencem a Deus."



 No velho testamento, no caso do sábado, também é igual, pois o sábado é um sinal que identifica que o Deus de Israel é o Deus do observador do sábado, é o Deus "Que o santifica." (Ez 20.12,20; Êx 31.16-18)



Veja que Paula refere-se ao conteúdo do decálogo da lei de pedra sendo transferido verdadeiramente ao coração do fiel, em nenhum momento trata-se de abolição da lei. A lei deve ser colocada sobre os corações dos crentes para podermos nos santificar, pois pecado é transgressão da lei, e não transgredindo a lei, afastamo-nos do pecado, e resultando em santificação diária




. O próprio Paulo afirma que a fé não anula a lei. (Rm 3.31) Não se pode estar referindo-se a uma suposta abolição dos mandamentos, pois se isso fosse real, poderíamos hoje matar, roubar, adulterar, ter outros deuses, dizer mentiras dos nossos vizinhos (fofoca) e até mesmo sentir inveja. Afinal, estaríamos livres, e poderíamos então até mesmo transgredir o sábado, mas não é isso que o texto ensina.





Os antinomianistas utilizam ainda de outro argumento para dizer que a lei foi abolida, a expressão de 2 Co 3:7 e 9: "Ministério da Morte, de Condenação."


Mas um ponto deve ser considerado, é a questão do pecador arrependido que é livre por outro pagando os seus pecados, e nesse processo uma coisa deve ser levada em conta: "Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados" (Hb 9:22) Veja que a transgressão da lei resultava em morte, pois "o salário do pecado é a morte." e "A alma que pecar, esta morrerá" (Ez 18:20) e por isso a lei é considerada como objeto de condenação, letra de morte.




A função da lei é revelar o pecado, Tiago, por exemplo, compara a lei com um espelho, que revela seus defeitos (pecados), a lei diagnostica o problema, Cristo resolve.




Antigamente quando o pecador pecava, ele pegava um cordeiro sem mácula, sem defeito algum, e em simbolismo do futuro Salvador Jesus matava o cordeiro, e com o sangue do cordeiro era retirado o seu pecado.



 Lembrando que essas leis cerimoniais não apontavam o pecado, mas era método utilizado para obter perdão da Potestade Celeste.



Na Nova Aliança de Deus com seu povo, a lei que revela o pecado é a moral, portanto não pode ser abolida, se assim fosse, não pecaríamos mais mesmo fazendo coisas abomináveis.




Mas hoje, somos justificados pela fé em Cristo ao invés do cordeiro comum, Cristo é o nosso herói que tira os nossos pecados; "É o Cordeiro que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).




"Letra que Mata" é o mesmo que a conseqüência de morte ao pecador que não se arrependeu de seus pecados.


Hoje, a função da lei continua, Paulo diz que a lei não salva, condena, logo, esse papel continua em ativa, mas a lei continua "baseada na justiça de Cristo através da ação do Espírito Santo no coração do pecador, resulta em vida."




Lembrando que foi o Velho Concerto "Abolido," se hoje existe pecado, existe lei, isso é uma lógica simples e inegável. Agora possuímos um novo sistema para nos limpar do pecado, nesse sistema Cristo morreu por nós e salvou a humanidade, nos livrou do pecado, QUE BENÇÃO! Não precisamos mais matar cordeiros, logo, o V.T foi abolido.



Cristo nos salvou do pecado. (Mt 1:21) Mas CUIDADO, "Pecado é transgressão da Lei de Deus." (I Jo 3:4)




A Bíblia fala com muita freqüência de Corações Duros, Dureza de coração, Coração de pedra

.E olhando o mundo a nossa volta, cheio de maldade, corrupção, crimes, incredulidade, desamor, podemos pensar: “Acho que os bebês já nascem com o coração duro”.


A Expressão “Endurecimento de coração” aparece na Palavra de Deus de 2 formas básicas.


  1. Caracteriza os que não obedecem a Deus.

Mostra aqui, a dureza de coração do homem não regenerado por Cristo, chamado homem natural, que não compreende nem aceita as coisas de Deus.


  1. Desenvolve-se na vida dos crentes.

Aqui, por incrível que possa parecer, a dureza de coração é desenvolvida na vida do salvo por Cristo, daquele (a) que sofreu uma transformação espiritual, que um dia recebeu Jesus Cristo como Senhor de sua vida.

Nós veremos como se desenvolve a dureza de coração nesses dois grupos


Primeiro precisamos definir “Dureza de Coração”:


Pode ser considerada com a atitude de fechar a mente para as coisas de Deus, tornando-se insensível, incrédulo, desobediente e obstinado.





Rm 2.5 nos ajudará a definir biblicamente “Dureza de Coração”.

“Mas segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”.


Em todas as versões da Bíblia, a palavra “Impenitente” aparece para descrever um coração: “Não arrependido; obstinado ao erro”.


“Conforme a Bíblia, a Dureza de Coração
Que Deus Mais Despreza Tem a Ver
com Ouvir e Rejeitar a Sua Palavra”


  1. A Dureza de Coração nos não salvos.

  O próprio texto de Romanos 2, direcionado a todos os homens como culpados pelo pecado, revela no verso 5 o “coração obstinado ao erro do homem ímpio”.

Esse texto mostra que a “Dureza de coração” atrai a ira de Deus, que se acumula contra a pessoa, até o dia do juízo.

O homem sem Jesus é no aspecto mais primário um Duro de coração, insensível para Deus, sujeito a ira futura de Deus, que guarda essa ira para o fim dos tempos.



( Ef 4.17-18)

No verso 17  Paulo referindo-se aos gentios mostra algumas características da “Dureza de coração” na vida do não crente:

  • Pensamentos pessoais vaidosos (17)


  • Mentes na escuridão (18) – “O diabo cegou o entendimento”.




  • Alheios à vida com Deus pela ignorância espiritual (18)

Aqui vemos características que bloqueiam a mente e o coração do homem incrédulo, tornando-o alguém de coração duro.

Mas isso, nós cristãos, estamos acostumados a pregar e a divulgar sem nenhum tipo de dúvida.


 É real que o não salvo tem coração de pedra. No entanto, o que diríamos que a dureza de coração também se aplica na vida do crente?

Se isso é algo que você ainda não aceita, ou não compreende então se prepare. Veja em que áreas o crente pode se tornar um duro de coração.



2. A Dureza de Coração nos crentes em Cristo

O que estou para dizer pode ser um choque para você, mas os corações mais duros deste mundo não estão entre os ímpios, mas no meio do povo de Deus!”“
 “Se você quer descobrir os corações mais duros de todos. Aqueles que o Senhor mais despreza, tem que procurar na casa de Deus. Os corações mais duros são sempre encontrados  no meio do Seu povo!”

A Bíblia faz muito mais referência ao povo de Deus como “Duros de Coração”.Por exemplo,Deus, através de Ezequiel chama seu povo de “Coração de Pedra” (Ez. 11.19)

Vamos analisar algumas situações onde essa Dureza se manifesta.


1.      A Dureza de Coração na vida do crente se revela pelo Desamor para com os mais pobres e necessitados (Dt. 15.7-11)


Deus estipula uma lei que obrigava todo hebreu a ajudar, socorrer e amparar os menos favorecidos da terra. Estava arraigada na cultura dos judeus esta prática. Em toda a Bíblia, Velho e Novo Testamento, era obedecida esta lei.

O último versículo sugerido desta passagem revela que sempre existirá o pobre na terra. E o que temos visto hoje no meio da igreja? Como o crente olha hoje a pobreza e a miséria ao seu redor e no mundo todo?


E os nossos irmãos? Muitos sofrendo precisando de socorro, amparo, remédio, emprego! 



Corremos o risco de sermos duros de coração quando não olharmos para os miseráveis desta terra, sem esboçar nenhum tipo de ajuda!


2 . A Dureza do Coração na vida do crente se revela na negligência ao culto comunitário (2 Cr 30. 8)

O texto fala do tempo de adoração ao Senhor, de todos comparecerem para cultuar ao Senhor. Celebrar a Páscoa todas as tribos! (v.1)

Muitos acham apenas comodismo o estilo de vida daquele crente que é relapso para com os cultos de sua igreja. O chamamos de sem compromisso, de domingueiro, e de turista .

Deus tem outro nome para ele: Duro de Coração! Pois negocia a celebração comunitária por qualquer futebol, internet, “lazer”. Por qualquer “coisa” que o mundo sugere.

Corremos o risco de sermos duros de coração na Adoração!
 


3 .A Dureza do Coração na vida do crente se manifesta na sua rebeldia diante da Provação (2 Cr 36. 11-13)


O tempo é de cativeiro babilônico no período de Nabucodonozor. O rei Zedequias se rebela contra Deus por causa do cativeiro. 

O povo nesse tempo estava sendo provado, testado por Deus.No caso do povo aqui, o pecado os conduziu ao castigo em forma de prova. Nem sempre é o nosso pecado que nos conduz aos momentos difíceis da vida. Nem sempre as aflições são resultado de uma rebeldia a Deus. Jó que o diga!



O fato é que Deus decide nos provar e pronto! Deus é Deus e prova todo aquele que ama.Mas Zedequias não compreendeu isso, e na hora onde mais devia procurar Deus, decidiu fazer o contrário, rebelou-se, e virou as costas para o Senhor.

Zedequias revela um coração obstinado para Deus de 4 formas:

A.      Prática de vida pecaminosa (12) “Fazia o que era mau perante o Senhor”.



B.      Afrontou seu líder espiritual (12) “Não se humilhou perante o profeta Jeremias”


C.      Foi rebelde à disciplina de Deus (13) “Rebelou-se contra o rei Nabucodonozor...”




D.     Tornou-se inquebrantável diante de Deus (13) “...Não voltou ao Senhor”.



Muitos crentes hoje voltaram à antiga vida de pecado, retornaram ao mundo, em rebelião a Deus porque as coisas não saíram do jeito que queriam. São chamados de desviados da fé, mas no fundo são Duros de coração!  


4.      A Dureza do Coração na vida do crente se apresenta quando não acompanha a visão de Deus (Sl 95.8)


O episódio de Números 14 ficou marcado na história do povo de Israel.


E há várias outras citações sobre essa história na Bíblia (esse Salmo é uma delas). A confusão causada pelos espiões medrosos e teimosos que foram olhar a terra para tomá-la.

Apenas Calebe e Josué creram que poderiam, no poder de Deus, derrotar os moradores daquele lugar e tomarem aquele território.

Os espias (espiões) revelaram uma visão pequena e acomodada diante da grandeza e da glória do Deus que tinham. Expressou medo de investir e de tomar posse das grandiosas promessas do Deus Todo Poderoso.

A falta de visão de Deus revelou um coração duro. Não confiaram em Deus, tiveram medo dos inimigos, se acovardaram diante do muito que Deus estava pra fazer!


5.      A Dureza do Coração na vida da Igreja se mostra quando não se esforça por viver em unidade (Jr 3.17-18)




O povo de Deus é um povo Duro de Coração porque não quer viver em comunhão.

Crentes que fogem do contato e relacionamento com outros irmãos. São duros de coração!

Judá e Israel andariam juntos. Eram tribos do mesmo Deus, porém, tinham lideranças separadas, territórios separados etc. Até Davi foi assim. Mas Deus o usou a fim de unificar as tribos fazendo delas uma só.

É isso que Deus pretende fazer com sua igreja, cheia de crentes divididos, separados em grupos, inviabilizando o amor fraternal, a convivência saudável uns com os outros.

Sabe quantos mandamentos uns aos outros nós temos nas páginas do Novo Testamento? Mas de 50, que nós não os respeitamos nem obedecemos. Sabe por quê? Temos sido duros de corações, resistindo em viver em amor com nossos irmãos de fé.


6 .A Dureza do Coração na vida do crente é visível quando se apega ao Tradicionalismo (Mc 3.5)

Os fariseus religiosos estavam acostumados com rituais e regras religiosas impostas por homens.

Deixar de abençoar as pessoas por causa de práticas tradicionalistas.


6.      A Dureza do Coração na vida do crente acontece quando é desobediente à Palavra de Deus (Jr 16.12)

 A Advertência principal de Jeremias é que o povo se volte para Deus e deixe de andar em seus próprios caminhos.


Jr. 18.12 comprova isso.
Deus insiste dizendo em Hb 3.8 - 15


Corremos o risco de sermos corações duros no Discipulado!


Devemos tomar cuidado,por que:


FALSOS PROFETAS APOIAM CRENTES DE CORAÇÕES DUROS (Jr. 23.17)

 "O homem que, muitas vezes repreendido, endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio" (Pv 29.1).

A palavra hebraica para "repreendido" neste versículo refere-se a ensino corretivo.


E a palavra para "sem que haja remédio" aqui é "marpe", que significa "sem cura", "sem qualquer possibilidade de libertação".


Este versículo primeiro nos diz que a dureza de coração vem como resultado de rejeitar repetidas advertências...


...de pôr de lado todos os sussurros da verdade...


...E, depois, com o tempo, essa dureza fica impossível de curar.


Então, quais são as pessoas que mais freqüentemente ouvem essas advertências?...

...Supõe-se que sejam cristãos! Aqueles que se assentam na casa de Deus cada semana ouvindo sermões corretivos!

Jesus ensina que devemos ter corações PUROS, e não DUROS (Mt 5.8)


Que Deus nos abençoe e nos guarde de termos tais corações em nome de Jesus, amém!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ética e mordomia Cristã









      

Ética e mordomia Cristã 


Autor:  Professor Jânio Santos de Oliveira

 Contactos com o autor pelos telefones: 26750178 ou 81504398

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INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA



Meus queridos e diletos irmãos em Cristo Jesus, a paz do Senhor (Fp 4.7)


A matéria que me proponho a abordar com os irmãos, é de suma importância para toda a Igreja e em especial o corpo de obreiros.


Desejo mensurar vários aspectos de um só tema: ÉTICA CRISTÃ .


Cada obreiro antes de mais nada e acima de toda e qualquer coisa deva ter em mente os dez mandamentos sobre os quais ele não deva
Jamais transgredir; ei-los:

  1. Não cobiçar nada dos outros. Tanto na Igreja como fora dela.
  2. Saber sentar-se com postura no púlpito. Isto inclui não cruzar as pernas; não colocar as mãos em determinadas partes do corpo.
  3. Respeitar os outros em seus direitos. Nunca pensar que têm maior potencial que a de seu irmão.
  4. Não ser precipitado no falar; lembre-se que todo varão deva se apto para ouvir tardio para falar e tardio em se irar; além do mais responder antes de ouvir é astultícia e vergonha.
  5. Amar ao próximo como a nós mesmos; evitando envergonhá-lo publicamente; jamais devemos adjetivá-lo dando-lhe qualidades deficitárias ou pejorativas; já que Deus não faz acepção de pessoas.
  6. Cuidado com pessoas de sexo oposto,.a popularidade é como uma espada de dois gumes tanto pode ajudar quanto prejudicar;os contatos físicos devem se limitar no máximo a uma saudação com aperto de mãos.
  7. Ser dizimista. O obreiro que não é fiel no pouco jamais Deus o colocará no muito.
  8. Cuidado com o corpo. Devemos entender que ele é parte da mordomia cristã, e como tal Deus nos pedirá contas dele.
  9. Acerca do casamento. Este deva ser realizado preferencialmente  uma única vez até que a morte os separe  ;o divórcio deva ser repudiado por todo o obreiro sério e sincero.
10.        Em relação ao tempo. Devemos entender que o tempo é um milagre que não se repete, por isso devemos aproveitá-lo da melhor forma possível, pois assim fazendo alcançaremos corações sábios.


Tendo em vista a necessidade de melhor organizar o desenvolvimento desta tão importante disciplina procurei apresentá-lo de forma didática e pedagogicamente e de forma seqüencial como a ordem que se segue:





1.ÉTICA PROFISSIONAL.A despeito de sermos cidadãos dos céus somos ao mesmo tempo cidadãos da terra; como tal temos direitos e deveres a cumprir profissionalmente, pois só assim os homens verão as nossas boas obras e glorificarão ao nosso pai que está nos céus.


2.DEFINIÇÃO DE ÉTICA CRISTÃ

3 OS SETE CONCEITOS DA ÉTICA CRISTÃ

 a) Deus permite o divórcio? b) Deus condena o aborto b) namorados e noivos como devam se comportar! d) em que situação o sexo é pecado? e) a sensualidade é pecado? g) piadas evangélicas devemos evitá-las

4. DÍZIMOS E OFERTAS um bem necessário.

5. OS DEZ MANDAMENTOS DA MORDOMIA CRISTÃ. Finalmente apresento um resumo contido subdividido em dez partes no qual sintetizo o cerne desta doutrina nela temos menção sobre o significado da mordomia; a mordomia, do corpo, do pensamento, das palavras, do tempo, do domingo, da influência dos bens materiais, dos dízimos e das oportunidades.


Como falo a obreiros devo sintetizar aqui o preço da liderança.
Toda liderança tem um preço a pagar, pois quanto maior for a conquista maior será o preço a pagar; veja a seguir os dez mandamentos de um líder:


1.Não usar de abuso de poder. Certas pessoas quando chegam ao poder passam a tratar as demais como objeto, inclusive no trato.

2. Aceitar críticas. O líder que não se dispõe a aceitar as críticas não tem a tendência de ser bem sucedido.

3. O descanso regular. O obreiro deva gozar do merecido repouso para manter a sua capacidade de resistência, evitando assim o estresse.

4. Identificação.  Todo líder deva ter o prazer de caminhar com o povo que ele lidera
5.        Orgulho e inveja.  Elas são irmãs gêmeas se o obreiro adquire popularidade pode se tornar vítima de tal malefício a partir do momento que ele achar que é o dono da situação.
6.        Rejeição. O obreiro precisa estar apto a enfrentar a qualquer momento a rejeição por parte de algum segmento da Igreja
7.        Solidão. Pode chegar o momento em que todos o deixem então ele deva ser forte para vencer. Pois até o Senhor o enfrentou.
8.        Tempo para pensar. Cada obreiro deva ter o tempo suficiente para ser criativo, evitando atitudes e decisões precipitadas.
9.        Coragem para decidir. Chegará o momento em que o obreiro terá que decidir a favor do bem estar do rebanho tomando decisões contra determinadas pessoas por ele consideradas amigas.
10.    Utilização do tempo. Não devemos perder tempo com coisas que não edificam o Reino de Deus e a sua justiça.

O seminário em curso tem a duração mínima de dois meses desde que funcione duas vezes por semana, numa carga horária de duas horas por aula.
Este não é ainda um curso completo direcionado aos obreiros, mas o início dele.

Ao final desse período teremos uma avaliação para todos os obreiros participantes visando dimensionar o índice de aproveitamento e o acesso ao diploma do certificado de conclusão.
Para ter direito a ele (o diploma) o obreiro não pode faltar a mais do que a metade das aulas.
Antes de se iniciar teremos com os participantes um período de quinze minutos de oração a Deus para que o seu Espírito Santo possa nos iluminar e dar entendimento sobre a matéria em curso. Boa sorte! E que você tenha um bom aproveitamento desta matéria.




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Frases e pensamentos sobre Ética e mordomia Cristã
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·         Nem tudo o que dá certo é certo. (David Capistrano)
·         Assim devemos ser todo dia, mutantes, porém, leais com o que pensamos e sonhamos; lembrem-se, tudo se desmancha no ar, menos os pensamentos. (Paulo Baleki)
·         Uma comissão consiste de uma reunião de pessoas importantes que, sozinhas, não podem fazer nada, mas que, juntas, decidem que nada pode ser feito. (Fred Allen)
·         Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo. (Platão)
A confiança perdida é difícil de recuperar. Ela não cresce como as unhas. (Johannes Brahms

·                                  Bom de briga é aquele que cai fora. (Adoniram Barbosa)
·         Jamais diga uma mentira que não possa provar. (Millor Fernandes)
·         Todos nós nascemos originais e morremos cópias. (Carl J. Jung)
·         Nunca esqueças os benefícios que recebeste, mas esquece rapidamente os que fizeste. (Público Siro)
·         Mesmo sendo casto como gelo e puro como a neve, ninguém está livre da calúnia. (Shakespeare)
·         Falemos sempre de qualquer pessoa como se ela estivesse presente.
(Chiara Lubich)
·         Confiança é algo que não se pode perder sem mais nem menos e que não é fácil de reconquistar. (M. Harris)
·         A maior força consiste em reconhecer a própria fraqueza. (J.C.Barreau)
·         Ao avarento falta tanto o que tem como o que não tem. (A Rivarol)
·         Quem sabe adular também é capaz de caluniar. (Napoleão)
·         O mundo julga pelas aparências e quase sempre se engana. ( João XXIII)
·         As coisas mais difíceis de se ver são as que estão debaixo de nossos olhos.
(V G Rossi)
·         Só progride quem é modesto. O orgulho obriga a dar passos para trás.  (Mao Tsé-tung)
·         Não ser humilde quer dizer, próximo ao chão, é iludir-se a si mesmo e não se conhecer. (Jean Sulivan)
·         Só quem já se modificou pode modificar os outros. (S. Kierkegaard)
·         (A Daudet) Os homens envelhecem.  mas nem sempre amadurecem.
·         Os fracos nunca podem perdoar. (Gandhi)
·         Se a chama que está dentro de ti se apagar, as almas que estão do teu lado morrerão de frio. (Mauriac)
·         O ambicioso só pensa em elevar-se, sem se preocupar como descerá. O desejo de subir destrói nele o medo de cair. (Thomas Adams)
·         Muitas vezes nossa maneira de justificar um erro agrava-o . (Shakespeare)
·         Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males. (Voltaire)
·         Nós sempre temos a tendência de ver coisas que não existem, e ficar cegos para as grandes lições que estão diante de nossos olhos.
·         O homem não é tão ferido pelo que acontece, e sim por sua opinião sobre o que acontece. (Montaigne)
·         É preciso coragem para levantar e falar, mas também é preciso coragem para sentar e ouvir.
·         As coisas não mudam, nós é que mudamos. O início de um hábito é como um fio invisível, mas cada vez que o repetimos o ato reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo e nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação. (Orison Swett Marden)
·          
·         Se ficarmos reparando os defeitos das outras pessoas nunca iremos participar da vida, pois vamos nos contentar com as nossas desculpas.
·         Se a chama que está dentro de ti se apagar, as almas que estão do teu lado morrerão de frio. (Mauriac)
·         O pensamento faz o homem; por isso o bom pensamento é a coisa mais importante da vida. (James Allen)
·         Quando a honra de um homem é inatacável, fica-lhe decente qualquer roupa que vista. (Hamassa)
·          Convém em certas ocasiões ocultar o que se traz no coração. (Molière)
·         Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos. (Sócrates)

Ilustrações referentes à matéria

1.  O lenhador e a raposa

Existiu um lenhador que acordava às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e portanto não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!”
  Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada...
  O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa...
  Ao entrai no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço... uma cobra morta.
  O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar.., mas, principalmente, nunca tome decisões precipitadas...

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2.  O CÍRCULO DA TOLERÂNCIA

Um famoso senhor com poder de decisão gritou com um diretor da sua empresa, porque estava com ódio naquele momento. O diretor, chegando em casa gritou com sua esposa, acusando-a de que estava gastando demais, porque havia um bom e farto almoço à mesa. Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato. A empregada chutou o cachorrinho que tropeçou no mesmo. O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão. Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu quando foi aplicada. O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava a seu gosto. Sua mãe, tolerante, um oceano de amor e perdão, afagou seus cabelos e o beijou na testa, dizendo: “filho querido, prometo que amanhã farei os seus doces favoritos. Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse em paz. Amanhã você vai sentir-se melhor”. E o abençoou, retirou-se e o deixou sozinho com os seus pensamentos.
Naquele momento, rompeu-se o circulo do ódio porque esbarrou-se com a tolerância, a doçura, o perdão e o amor.
“A boca do justo é     manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios.” Prov. 10:11

Assim é a vida... Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsável pela nossa infelicidade... Diálogo, franqueza, com delicadeza sempre, são o melhor remédio.

3.  O preço da precipitação 
  Era um pastor. Foi visitar, com outro irmão, uma pessoa de sua igreja. Foram muito bem recebidos. Conversa vai, conversa vem, a bíblia é lida, fora feitas as orações, o clima é ótimo. Antes de sair, a irmã oferece-lhes um cafezinho, como recomenda a boa etiqueto do interior do Brasil. O cafezinho é trazido e deixado diante deles. A anfitriã retorna à cozinha e os deixa à vontade. Os dois vão com muita sede ao pote. Mas...
  O pastor fecha os olhos e faz uma cara de quem experimentou fel. O cafezinho estava morno, vencido, duro de descer. Não teve dúvida. Como estivesse perto da janela, atirou por ela o líquido intragável. Não havia reparado, entretanto, num pequeno detalhe: a xícara era daquelas de louça encaixado num suporte de aço inoxidável, portanto, destacável. Ou seja, ao atirar pela janela o cafezinho sem graça, lá se foi junto a xícara.
Aprendemos uma lição com o episódio:
não vale a pena reagir sem primeiro examinar todos os lados de uma mesma questão.
Ceder aos impulsos do momento pode exigir depois um preço alto. Ao recomendar prudência e paciência aos seus leitores, a bíblia quer, na verdade, poupa-los de vivenciar as mais embaraçosas situações. Um desses conselhos foi dado por Tiago:
  •Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, e tardio para se irar. (Tiago1.19)
.Acerca de não ser precipitado em suas atitudes e decisões.
4.  Três Conselhos

Um casal de jovens recém-casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior.
Um dia, o marido fez a seguinte proposta a esposa: - Querida, eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um
emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar
longe, só peço uma coisa, que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.
Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para
ajudá-lo em sua fazenda.. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto seria o seguinte: - Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir,  o Senhor me dispensa das minhas obrigações.
- Eu não quero receber o meu salário. Peço que o Senhor o coloque na  poupança, até o dia em que eu for embora. - No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.
Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos, chegou para o patrão e disse:
- Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe respondeu: - Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem?
- Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora, ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai
embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro.
- Vá para o seu quarto, pense e depois me dde a resposta.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe: - Quero os três conselhos.
O patrão novamente frisou: - Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.
E o empregado respondeu: - Quero os conselhos.
O patrão então lhe falou:
01) Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida;
02) Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal;
03) Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.
Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:
- Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa. O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava. Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: - Pra onde você vai?
Ele respondeu:  - Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada. O andarilho disse-lhe então: - Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que "é dez" e você chega em poucos dias. O rapaz contente começou a seguir pelo atalho, quando se lembrou do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois, soube que o atalho levava a uma emboscada. Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde hospedar-se. Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu. Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido. O hospedeiro disse: E você não ficou curioso? ele disse que não. No que o hospedeiro respondeu:  - Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura; grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal. O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada... Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse: - Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu
patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela. Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então, com lágrimas nos olhos, ele lhe diz:
- Eu fui fiel a você e você me traiu. . . Ela espantada lhe responde: - Como? Eu nunca te traí, esperei durante esses vinte anos!
Ele então lhe perguntou:
- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
E ela lhe disse: - Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade. Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão. Após a oração de agradecimento, com lágrimas de
emoção, ele parte o pão, e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação e trabalho.
Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade... Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará... Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e  fatalmente nos arrependemos depois... Espero que você, assim como eu, não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também, de CONFIAR ( mesmo que a vida muitas vezes já tenha te dado motivos para a desconfiança )

  Acerca dos maus pensamentos

5.  Maus pensamentos

João Bonon Netto escreveu o texto abaixo que me fez refletir na vida e como nos relacionamos uns com os outros. Convido você a ler com atenção:
O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo fortes os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
"Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele."
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:
"O Juca me humilhou na frente dos meus amigos; não aceito; gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola."
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca viu o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
"Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que esta secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou."
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pos mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:
"Filho como esta se sentindo agora?"
"Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa."
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
"Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa." O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.
Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:
"Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resmungos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos..."
É por isto que Deus nos fala na Bíblia:
"Se você não quer se meter em dificuldades, tome cuidado com o que diz."
"Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem
muralhas."
"Quem controla as suas palavras é sábio, e quem mantém a calma mostra que é inteligente. Até o tolo pode passar por sábio e inteligente se ficar calado."
"Quem toma cuidado com o que diz está protegendo a sua própria vida, mas quem fala demais destrói a si mesmo."
Peça agora a ajuda Deus para não se "sujar com os carvões da vida"!
Deus o abençoe!
Texto bíblico utilizado: Provérbios 21:23;25:28;17:27,28;13:3.


    .Acerca da necessidade de atualizar os nossos conhecimentos.

6.   Pedro e seu machado

Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos...
Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.
Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...
Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.
O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam...
O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?". Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado. Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.
Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos.
A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado
·         O.sucesso resulta de cem pequenas coisas feitas de forma um pouco melhor. O insucesso, de cem pequenas coisas feitas de forma um pouco pior.
(Henry Kissinger)


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I.Ética profissional




"Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer."
Robert Henry Srour
A ética está presente em todas as raças. Ela é um conjunto de regras, princípios  ou maneira de pensar e expressar. Ética é uma palavra de origem  grega com duas traduções possíveis: costume e propriedade de caráter.
 
 

Ser Ético nada mais é do que agir direito,  proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta(dic), é estar tranqüilo  com a consciência pessoal. "É cumprir com os valores da sociedade em que vive, ou seja, onde mora, trabalha, estuda, etc."
Ética é tudo que envolve integridade, é ser honesto em qualquer situação, é ter coragem para assumir seus erros e decisões, ser tolerante e flexível, é ser humilde.
Todo ser ético reflete sobre suas ações, pensa se fez o bem ou o mal para o seu próximo. É ter a consciência " limpa".

Um profissional deve saber diferenciar a Ética da moral e do direito. A moral estabelece regras para garantir a ordem  independente de fronteiras geográficas. O direito estabelece as regras de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis têm uma base territorial, valendo apenas para aquele lugar. Pessoas afirmam que em alguns pontos elas podem gerar conflitos. O desacato civil ocorre quando argumentos morais impedem que uma pessoa acate certas leis. As vezes as propostas da  ética  podem parecer justas ou injustas. Ética é diferente da moral e do direito porque não estabelece regras concretas.
A Ética profissional se inicia com a reflexão. Quando escolhemos a nossa profissão, passamos a ter deveres profissionais obrigatórios. Os jovens quando escolhem sua carreira, escolhem pelo dinheiro e não pelos deveres e valores. Ao completar a formação em nível superior, a pessoa faz  um juramento, que significa seu comprometimento profissional. Isso caracteriza o aspecto moral da ética profissional. Mesmo quando você exerce uma carreira remunerada, não está isento das obrigações daquela carreira.
Nós adolescentes temos várias perguntas para fazer sobre o futuro profissional.
Quando temos uma carreira a seguir devemos colaborar mesmo com o que não é proposto.
Muitas propostas podem surgir, por isso devemos estar receptivos.

7. REFLEXÃO

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados. Os trabalhadores estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições.
Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Sinhozinho, um homem rico e poderoso, que, dono de muitas terras exigia que todos trabalhassem duro pagando por isso muito pouco.
Um dia chegou ali um novo empregado. Era um jovem agricultor em busca de trabalho.
Recebeu como todos uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.
O   jovem vendo aquela casa suja e largada, resolveu dar-lhe vida nova. Pegou uma parte de suas economias, foi até a cidade comprou algumas latas de tinta. Chegando em casa, em
suas horas vagas, cuidou da limpeza, lixou as paredes com cores alegres e brilhantes,
colocou flores nos vasos. Aquela casa limpa e arrumada chamava a atenção de todos que passavam.
O jovem sempre alegre trabalhava feliz na fazenda.
Os outros trabalhadores lhe perguntavam:
- Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou para os amigos e disse:
- Bem, este trabalho, hoje, é tudo o que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar prefiro agradecer por ele. Quando aceitei este trabalho sabia de suas limitações. Não é justo que
-    agora que estou aqui, fique reclamando. Eu o aceitei e farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer. Os outros olharam admirados. Como ele pode pensar assim? Afinal, acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino.
O entusiasmo do rapaz em pouco tempo chamou a atenção de Sinhozinho que passou a observar a distância os passos dele. Um dia Sinhozinho pensou:
- Alguém que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei, cuidará também
com o mesmo capricho da minha fazenda. Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda.
Sinhozinho, foi até a casa do rapaz, e, após tomar um café fresco, ofereceu ao jovem um emprego de administrador da fazenda..
O rapaz prontamente aceitou.
Seus amigos agricultores novamente foram perguntar-lhe:
- O que faz com que algumas pessoas sejam bem sucedidas e outras não?
E ouviram com atenção a resposta:
NÃO EXISTE REALIDADE, EXISTE NO HOMEM, A CAPACIDADE DE REALIZAR!”
Uma bela lição encerra essa estória.
TRABALHE SEMPRE COM ALEGRIA,FAÇA DO SEU TRABALHO UM MOTiVO DE CONTENTAMENTO.
Seja ele qual trabalho for.
Todo trabalho é DIGNO e BELO.
É necessário, e lhe faz bem, colocar AMOR em tudo o que se faz nessa vida.
Só REALIZA, quem assim age.



Sabemos que existem vários tipos de ÉTICA: ética social, do trabalho, familiar, profissional.
Ética profissional é refletir sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão e deve ser iniciada antes da prática profissional.
Se você já iniciou a sua atividade profissional fora da área que você gosta não quer dizer que você não tenha deveres e obrigações a cumprir como profissional.
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 UM ESPELHO CHAMADO "CRISTÃO”
II Coríntios 3:18

Propósito Geral: Consagratório.

Tema Específico: O reflexo da glória de Deus.

Afirmação Teológica: Uma das maiores verdades deste texto bíblico é esta:

SOMOS ESPELHOS QUE DEUS USA.
Enquanto caminhamos, o mundo ao nosso redor espera ver, em nós, a transformação que só o Espírito Santo faz na vida de um pecador arrependido. Observando um espelho, relembramos alguns cuidados necessários essenciais para que sejamos usados pelo Senhor, refletindo Sua glória no mundo.
1. Para refletir como espelho a Glória de Cristo, é preciso ter o rosto descoberto.
Assim como um espelho deve estar descoberto para refletir a imagem de determinado objeto, nós também necessitamos de que nada se interponha entre nós e o nosso Deus. O véu que separava o homem de Deus foi rasgado por ocasião da morte de Jesus na cruz. Este gesto, sem par, possibilitou que a glória do Senhor rebrilhasse em nossa vida. O acesso que temos à sua presença foi garantido pela morte e ressurreição de Cristo. Vamos desfrutar, portanto, dessa comunhão.

2. Para refletir como espelho a Glória de Cristo, é preciso estar limpo.
Muitas vezes, a imagem refletida no espelho não é nítida, não tem  brilho. Pequenas manchas internas, ou até mesmo poeira, dificultam a nossa visão.Assim também, os nossos pecados  encobrem o rosto do nosso Deus e as nossas iniqüidades nos  separam do Senhor (Isaías 59:2). Se desejamos refletir a sua glória com todo o brilho e perfeição, busquemos diariamente purificar as nossas vidas, confessando "os nossos pecados, na certeza de que Ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar de toda e qualquer injustiça" (110 1:9).

3. Para refletir como espelho a Glória de Cristo, é preciso estar bem direcionado.
Mesmo descoberto e limpo, o espelho só é capaz de refletir o objeto para o qual se direciona. O cristão que não está em sintonia com o Senhor corre o risco de refletir outras imagens. Ao direcionar o nosso olhar para o "autor e consumador de nossa fé", passamos a refletir cada vez mais a sua glória, através de nossas vidas. E assim, de glória em glória, somos transformados e Sua luz se revela em nossa vida. Quanto mais ela rebrilhar, mais Cristo será visto em nós.

Conclusão
Como
espelho de Cristo eu devo:
1 - Reconhecer minhas fraquezas - Salmo 139:23 e 24.
2 - Obedecer ao plano de Deus para minha vida - Salmo 40:8.
3 - Confiar no poder de Deus e não em minhas forças – Fp4: 13.

Que imagens as pessoas têm visto refletidas em minha vida? Existe alguma área que necessita de transformação por meio do Espírito Santo?

Ser um profissional ético nada mais é do que ser profissional mesmo nos momentos mais inoportunos. Para ser uma pessoa ética, devemos seguir um conjunto de valores.
Ser ético é proceder sem prejudicar  os outros. Algumas das características básicas de como ser um profissional ético é ser bom, correto, justo e adequado.
Além de ser individual, qualquer decisão ética tem por trás valores fundamentais. Eis algumas das principais:

1.  Ser honesto em qualquer situação - é a virtude dos negócios.
2.  Ter coragem para assumir as decisões - mesmo que seja contra a opinião alheia.
3.  Ser tolerante e flexível - deve-se conhecer para depois julgar as pessoas.
4.  Ser íntegro - agir de acordo com seus princípios
5.  Ser humilde - só assim conseguimos reconhecer o sucesso individual.

A Internet está mudando o comportamento ético das empresas. A Internet muda a velocidade dos acontecimentos, a forma de remuneração dos funcionários e o ambiente de trabalho.
 
Definição: é o grupo de princípios morais, o estudo da moralidade, é a definição do certo ou errado. A ética pode ser definida como os princípios que são derivados da fé cristã. 


II.Definição da ética cristã
A ciência define a ética como: um grupo de princípios morais, o estudo da moralidade, Portanto, ética cristã pode ser definida como os princípios que são derivados da fé cristã e pelos quais agimos. Enquanto a Palavra de Deus talvez não cobre cada situação que temos que encarar em nossas vidas, seus princípios nos dão os padrões pelos quais devemos agir nas situações onde não temos instruções explícitas. Por exemplo, A Bíblia não diz nada diretamente sobre o uso ilegal de drogas, no entanto baseado nos princípios que aprendemos nas Escrituras, podemos saber o que é errado.


III.Os sete conceitos da ética cristã
01 - DEUS PERMITE O DIVÓRCIO?
Em princípio, o casamento é indissolúvel: "O que Deus ajuntou não o separe o homem". Todavia, em caso de prostituição de um dos cônjuges (adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual), Deus permite a separação, se esta for a vontade do cônjuge ofendido. Havendo perdão entre as partes, nada impede de continuarem juntos (Mt 19.9; Lc 16.18). Os casamentos hoje em dia são desfeitos por qualquer banalidade. Muitas vezes o motivo maior é o fim do amor: os dois chegam à conclusão que não se amam mais. Isto acontece quando a união do casal não é alimentada pela fonte inesgotável do amor de Deus.

02 - EM QUE CIRCUNSTÂNCIA DEUS CONDENA O ABORTO?

Aborto

Leitura: Sl 139.1-16
Aborto é a morte espontânea ou provocada, do produto da concepção dentro do ventre materno e antes do início do parto. Os abortos espontâneos, ou seja, que surgem por efeitos naturais, exteriores à vontade humanas, são acidentes lamentáveis. O problema maior está no aborto provocado.
Atualmente no Brasil o aborto é considerado crime, exceto nas situações: de estupro e de risco de vida materno. Há a proposta de incluir uma terceira possibilidade quando da constatação anomalias fetais.

A respeito deste assunto, podemos verificar o que diz a Bíblia:
1. Deus é o doador da vida.
É Deus quem a dá e somente Ele tem a autoridade de tirá-la (1 Samuel 2.6; Zacarias 12.1; Atos 17.25,28). Deus instituiu o governo humano com poderes para punir o culpado, mesmo com a morte, mas proíbe a morte de um inocente Os seres humanos foram especificamente postos acima de todas as plantas e todos os animais (Gênesis 1.28-29). Podemos matar e comer animais, mas é expressamente proibido cometer homicídio (Gênesis 9.3-6).
2. A vida começa na fecundação
Há um grande debate sobre o momento em que o feto se transforma numa pessoa. Alguns afirmam que é no momento em que o feto pode viver fora do útero; outros, quando o cérebro passa a funcionar; outros, quando o feto sente sensações, dor, etc; outros, quando ele se movimenta ou tem a forma de uma pessoa; outros ainda, quando ele nasce. No entanto, nem a independência, nem o funcionamento do cérebro, nem a ausência de sensações, nem a movimentação ou forma humana definem uma pessoa e a defesa da vida humana a partir da fecundação do óvulo possui tantos argumentos científicos quanto qualquer outra posição.
Deus forma o espírito do homem no ato da fecundação. A diferença entre o óvulo fecundado e um adulto é apenas o tempo e a nutrição! O óvulo fecundado tem um dia, uma semana, três meses, quatro meses e o adulto tem 20 anos, 30 anos, 40 anos ou 50 anos. O embrião é uma pessoa porque no seu desenvolvimento ele não pode se tornar outra coisa a não ser pessoa. Nenhum corpo vivo pode tornar-se pessoa a não ser que já seja pessoa. Ser e humanidade não estão em ordem crescente. Ser e humanidade são inatas. Não são adquiridas. Ou seja, nenhum ser humano é mais humano do que outro. O que difere é: o tempo e a nutrição. Por isso que o embrião é um ser humano.
A Bíblia mostra isso: João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno (Lucas 1.15) e também reconheceu Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44). Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas (Salmos 139.13-16; Jó 10.8,11; 31.15; Jeremias 1.4-5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5). Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, nem distingue estágios de desenvolvimento do ser. Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas.
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 1.41,44; 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2; Atos 7.19). A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: “Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]”. Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um “homem”, um “macho” ou ainda um “marido”. Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida (”crianças que nunca viram a luz”) com reis, conselheiros e príncipes.

A Bíblia condena o aborto
Conforme o texto de Êxodo 21.22-25, se um acidente promover um nascimento prematuro - o verbo aqui usado não é o que tem o sentido de abortar (shakal), mas o que tem o sentido de nascer (yasa) - e a criança sobreviver, a pessoa responsável pelo acidente pagará uma indenização. Caso o bebe prematuro vier a morrer, a pena será vida por vida. A razão é simples: Deus considera o feto humano como um ser humano já nascido. Logo, o aborto é um homicídio segundo a Lei do Antigo Testamento.
O aborto quando acontece naturalmente ou acidentalmente não é crime. Quando acontece de forma planejada e deliberada é crime pela Lei de Deus (Êxodo 23.7).

Questões apontadas pelos defensores do aborto
1.    Caso de estupro e/ou incesto - Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e/ou incesto, isto torna o assassinato de um bebê a resposta? Dois erros não fazem um acerto. A criança resultante de estupro/incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta própria – ou a criança pode ser criada pela mãe. Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos malignos do seu pai.
2.    Quando a vida da mãe está em risco – 94% dos abortos realizados hoje em dia são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. A vasta maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. Mesmo nos outros 6%, onde há situações mais difíceis, o aborto jamais deve ser a primeira opção. A vida de um ser humano no útero é digna de todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo. Devemos lembrar também que Deus é um Deus de milagres. Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o marido, a mulher e Deus. Qualquer casal encarando esta situação extremamente difícil deve orar ao Senhor pedindo sabedoria (Tiago 1.5) para saber o que Ele quer que eles façam.
3.    Casos de deformação do feto – A lei já prevê este caso. Em primeiro lugar importa notar que Deus criou o homem com características tais que, mesmo em condições à primeira vista adversas, consegue sobreviver e adaptar-se. Por outro lado, quando essa vida e impossível, a morte vem por si própria. E mesmo que haja indícios seguros de que a criança venha a nascer deficiente, será esse um motivo para matá-lo? (João 9.1-3). A morte nunca será a resposta para a vida. Se a previdência está com problemas devemos matar os idosos?
4.    Para evitar que mulheres pobres tenham mais filhos – a solução para isto está no planejamento familiar e não na morte de inocentes.

ALGUMAS OPERAÇÕES ABORTIVAS
1.    Método Dilatação e Corte - método executado entre a 10ª e 12ª semana. O abortador introduz uma faca curvada e afiada através da vagina, de forma a cortar o corpo do bebê e a placenta. Por fim, raspa as paredes internas do útero. Um dos trabalhos a fazer depois é remontar o bebê, a fim de garantir que não ficou nada esquecido lá dentro do útero.
2.    Aspiração - usado entre a 7ª e 12ª semana. O tubo de um aparelho de sucção (semelhante aos aspiradores caseiros) é introduzido através do colo do útero. O bebê é desmembrado e sugado para dentro de um frasco.
3.    Envenenamento Por Solução Salina - é usado após as 13 semanas da gravidez. Com uma agulha longa e afiada, que passa através do abdômen, injeta-se uma solução concentrada de sal no líquido amniótico. O mecanismo que provoca a morte é um envenenamento agudo que provoca vaso-dilatação, edema, congestão, hemorragias, choque e morte. A solução também queima a pele, os pulmões, os olhos, e a criança, ao nascer parece ter sido bombardeada com napalm. A morte é lenta e dolorosa. O útero entra em trabalho de parto aproximadamente um dia mais tarde e expulsa o bebê. Um dos “problemas” deste método é que, por vezes, o bebê sobrevive.
4.    Cesariana ou histerectomia - usa-se a partir do 7º mês. O bebê é tirado do útero para ser morto, não para ser salvo. Na histerectomia o útero e o feto são removidos e descartados em bloco.
Além
destes métodos, existe hoje a possibilidade de provocar o aborto durante as primeiras semanas através de um fármaco (medicamento) especialmente receitado pelos médicos.

Os defensores do aborto alegam que a mulher tem o direito de decidir se vai ou não ter a criança? Tem a mulher direito de escolher? Com toda certeza, desde o momento em que a mulher tome essa decisão ou faça essa escolha no momento da relação sexual. Se a mãe teve participação voluntária numa relação sexual que resultou em gravidez, não exerceu sua liberdade de escolher e decidir?
Não existe algo assim como liberdade de decisão sem limites. A liberdade pessoal não pode violar os direitos de outra pessoa. Em outras palavras, você tem a liberdade de mexer o braço, mas essa liberdade termina onde começa o meu nariz. E o direito da mulher sobre seu corpo acaba onde começa o corpo do nenê. O fato de que esse nenê que ainda não nasceu não possa defender-se, não quer dizer que não tenham direitos. Se toda mulher tem o direito sobre seu corpo - Ninguém juridicamente tem direito sobre seu próprio corpo (suicídio, por exemplo, é crime!) e tampouco colocar em risco outras pessoas - que dizer dos fetos femininos que são abortados?
Infelizmente, o aborto é praticado geralmente por mulheres que tiveram relações sexuais de maneira irresponsável. É um fato que 70% das mulheres que recorrem ao aborto não são casadas.
O feto não é prolongamento do corpo da mãe. Se a criança não estivesse protegida pela placenta o corpo da mulher o expulsava! Segundo: não é o feto, mas a mãe, que é passiva e dependente. É o feto que faz cessar o ciclo da mãe. É ele que torna habitável o útero, desenvolvendo a cápsula protetora e o fluído amniótico. É o feto, em última instância, que determina a hora do parto, e não a mãe. Feto não é como uma unha, cabelos ou barba que podemos cortar, já que é um prolongamento do nosso corpo. O feto possui olhos, coração, impressão digital, etc., diferentes da mãe! E mais: um óvulo fecundado de um casal de negros transplantado para o útero de uma branca vai nascer negro e vice-versa. Outra evidência da independência do óvulo fecundado é chamada “barriga de aluguel”. Isso comprova a independência desse ser em gestação.
O
bebê em formação não é um ser inerte, mas alguém que já luta para sobreviver. Pode-se ver isso no filme “O grito silencioso”, do Dr. Bernard Nathanson (procure no youtube). Um bebê de apenas 21 semanas agarra o dedo do médico durante uma cirurgia intra-uterina. O aborto, mesmo realizado numa clínica, deixa muitas seqüelas, tanto físicas como psicológicas. Nos EUA, onde o aborto é permitido, as mulheres têm enormes seqüelas, como perfuração do útero, sangramentos, doença inflamatória pélvica e possível infertilidade decorrente, embolia pulmonar, depressão, psicose e suicídio (nove vezes mais propensas a suicídio do que outras mulheres).

E se você já fez um aborto?
Para aquelas que fizeram um aborto – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados (João 3.16; Romanos 8.1; Colossenses 1.14; 1 João 1.7,9). Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo


Abortar é tirar a vida de uma criança em desenvolvimento. A vida de uma pessoa inicia-se na fecundação do óvulo. Ali é plantada a semente. No período de oito semanas, o não nascido é chamado de embrião. Após esse tempo, é conhecido por feto. Embrião ou feto são etapas da vida de uma criança. O sexto Mandamento proíbe o homicídio: "Não matarás". Assim é pecado abortar, seja para controlar a natalidade, seja para corrigir uma gravidez não desejada.

03 - E AS CARÍCIAS ENTRE NAMORADOS OU NOIVOS?                         
·         O desejo do homem é pela mulher, mas o desejo da mulher é pelo desejo do homem. (Madame de Staël)

São impurezas para Deus. Não convém aos santos "ver a nudez" ou "descobrir a nudez" de outrem, a não ser do cônjuge. As carícias ou práticas libidinosas contrariam os padrões de moralidade exigidos por Deus. Devemos manter o nosso corpo em santificação e honra porque o Espírito Santo habita em nós, isto é, nos que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador. (Lv 18.6-17; Mt 5.28; Gálatas 5.19; 1 Tessalonicenses 4.3-7).

04 - EM QUE SITUAÇÃO O SEXO É PECADO?

Ficar! Certo Ou Errado?

O mundo em que vivemos tem grande facilidade de lançar costumes e modismos que ferem princípios da Palavra de Deus, desfazendo assim os valores que são pré-estabelecidos nas Escrituras.

Os valores mundanos têm distorcido e influenciado a vida de muitos jovens em várias áreas, distanciando-os cada vez mais das verdades e princípios contidos na Palavra de Deus.

A influência e a pressão que o sistema mundano exerce sobre os jovens, quer sejam crentes ou não, é muito grande, pois quem se encarrega de fazer as mesmas é o Diabo, ele é o deus deste século conforme diz 1Jo 5:19. Ele se empenha em destruir ou distorcer os ensinos de Deus.

Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno. (1 João 5:19 ACF)
Sendo sabedor destas verdades o jovem crente deve recorrer à Palavra de Deus para ver até que ponto o "deus deste século", usando o sistema comandado por ele (O MUNDO), tem influenciado a sua vida ao ponto que a mesma chegue a assimilar os valores e modismos mundanos.

Por que estou falando tudo isto? Porque quero abordar uma prática mundana que tem sido assimilada pelos jovens descrentes e, infelizmente, por uma grande parte dos jovens crentes.

Já ouvi até no meio dos jovens da minha igreja a expressão: "Fulano ficou à noite passada com Beltrana”.

Em uma definição que fora retirada do livro "Ficar Sim ou Não" do pastor Mauro Clark, o mesmo descreve com muita sabedoria este novo comportamento que está na moda entre a mocidade dos nossos dias. "Ficar: É um relacionamento informal, rápido e descomprometido entre um rapaz e uma moça, durante o qual eles trocam carícias de intimidades variadas, chegando eventualmente ao ato sexual."

O propósito do nosso estudo é fazer uma análise e vermos se um jovem ou qualquer tipo de pessoa que tem o procedimento de "Ficar" fere ou não princípios cruciais da Palavra de Deus. 

Em primeiro lugar, o ficar fere o princípio bíblico da monogamia. Monógamo é uma pessoa que tem um só cônjuge. O inimigo de Deus e nosso quer destruir este princípio áureo ensinado pelo Senhor no início da Sua criação. Em Gên 2:18 a Palavra de Deus diz: "E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele." "Uma" em "uma ajudadora" é usada para descrever um único ao invés de mais que uma. Então, a atitude de "ficar" é usada pelo Diabo para que os jovens não dêem importância a este princípio singelo e divino, acostumando suas mentes a repudiarem a monogamia.

Em segundo lugar, o ficar fere o princípio bíblico da não defraudação. 1Te 4:6 diz: "Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos." Enganar é igual a defraudar. DEFRAUDAÇÃO, no sentido mais técnico e específico, dentro do contexto do versículo acima, significa despertar desejos ou excitação sexual na pessoa do sexo oposto, mas sem ter condições plenas e lícitas de satisfazer os desejos despertados. É este tipo de sentimento e atitude que são estimulados na vida dos que praticam o "ficar".

Em terceiro lugar, o ficar fere o princípio bíblico de não se prostituir. 1Te 4:3 diz: "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;" A palavra prostituição vem da palavra grega porneia que significa: Prostituir o corpo de uma pessoa para a luxúria de outra. Ou pessoa que se rende à corrupção por causa de lucro. No verso acima Deus declara a Sua vontade santa para os salvos que é a abstinência de prostituição em suas vidas. O "ficar" é uma atitude que leva o crente a agir de maneira desrespeitosa a esta grande vontade de Deus.

Em quarto lugar, o ficar fere o princípio bíblico de não sermos iguais ao mundo. Em Rom 12:2 "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformada pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." A expressão "sede conformados" do verso acima significa: conforme à moda da pessoa ou à mente da pessoa e caráter para outro padrão. Então, o mundo que jaz no maligno (1Jo 5:19, acima), se encarrega de lançar modismos e costumes que forçam muitos a serem iguais a ele e não ao Senhor. Um dos grandes esforços do Diabo é levar o homem a desonrar o seu corpo que foi criado por Deus para ser o templo do Espírito Santo. Outra palavra que gostaria de destacar no verso acima é a palavra "sede transformados" ou "metamorphoo" que significa: transfigurai, transformai, mudai. Ou seja, a mente do crente deve estar em constante estado de mudança, objetivando ser igual à do Senhor Jesus Cristo. A pessoa que tem a mente de Cristo jamais iria aprovar nem tampouco participar deste comportamento pecaminoso chamado "ficar”.

Como filhos de Deus, não devem deixar que o mundo dite para nós regras, costumes e modismos que não estão baseados na Palavra de Deus. Estas regras, costumes e modismos devem ser avaliados à luz das Escrituras Sagradas passando assim pelo crivo de Deus. Se os mesmos passarem pela peneira de Deus (A Sua Palavra), podemos incorporar em nosso padrão de vida! Mas, se forem reprovados, devemos considerá-los como não aceitáveis em nossas vidas.

Passamos pela peneira da Palavra de Deus, "O FICAR", atitude comportamental adotada pela maioria dos jovens. Vimos que este tipo de comportamento é descabido para ser incorporado à vida cristã de um jovem crente que quer agradar a Deus verdadeiramente. Espero que, diante da análise que fizemos você não deseje que tal comportamento faça parte da sua vida.
 

Doutrina: Família – O Papel da Esposa
Leitura: Ef 5.22-33
Posição bíblica da esposa regenerada – auxiliadora, ajudadora (Gn 2.18). O fato de ser mulher não lhe faz um tipo de cristão diferente, mas o fato de ser cristã lhe faz uma mulher diferente.
TIPOS DE ESPOSA
· Resignada – se conforma com tudo, já casou.
· Nervosa – agitada, preocupada, ansiosa.
· Malcriada – grita, responde, ameaça.
· Opiniosa – voluntariosa, iracunda, emburrada.
· Punidora – vingativa, pune o marido até no sexo.
· Fofoqueira – fala mal de todo mundo, leva e trás.
· Irresponsável – imatura, não assume responsabilidade.
· Perdulária – sem moderação, gasta sem poder; enganadora.
· Ciumenta – complexada, insegura.
· Reclamadora – murmuradora injusta.
· Relaxada – não cuida da aparência, nem da casa.
· Preguiçosa – dorme demais, sempre cansada.
· Dominadora – autoritária, controla o marido.
· Ideal – amorosa, carinhosa, trabalhadora, previdente, econômica, obediente, fiel, ajudadora, prudente, piedosa.
É difícil encontrar uma mulher virtuosa (Pv 31.10)
VIRTUOSA: Qualidades excelentes: espirituais (cheia do Espírito)
Morais (caráter burilado) - Pv 12.4
Sociais (vida em grupo, relacionamento)
Funcionais (desempenha no trabalho faz tudo com capricho)
Domésticas (apaziguadora não contenciosa).
DEVERES DA ESPOSA REGENERADA
· Submissão (Ef 5.22,24; Cl 3 18; 1 Pe 3.1; Tt 2.5)
· Testemunho de disciplina (1 Pe 3.2)
· Obediência (1 Pe 3. 6)
· Respeitar, reverenciar o marido (Ef 5.33)
· Edificar o lar (Pv 14.1). Material usado para edificar: Amor (1 Co 8.1); Sabedoria (Pv 24.3).
· Ser prudente (Tt 2.4)
· Amar o marido (Tt 2.4)
· Ser moderada (Tt 2. 5)
· Pura, casta (Tt 2.5)
· Boa dona-de-casa (Tt 2.5)
· Agradar ao marido (1 Co 7.34)
· Abençoar o marido verbalmente (Mc 11.25)
· Ter espírito manso (1 Pe 3.4)
· Falar com doçura (Ct 4.3; Pv 16.22)
· Cuidar da roupa do marido regando com oração (1 Ts 5.17)
· Guardar a sua vinha – família (Ct 1.6)
Ao estabelecer a família Deus estabelece diferentes funções para o homem e a mulher. Uma senhora crente foi entrevistada na televisão, a entrevistadora perguntou: Quem é que manda em sua casa? Ela respondeu: Meu marido. A comentarista continuou, e quem decidiu? Ela respondeu: Eu. Fui eu quem decidiu quem seria o chefe lá em casa. Ele é “a cabeça” da nossa família.
O que significa submeter-se? Significa colocar-se sob a autoridade de alguém (não implica na inferioridade do que se sujeita e nem na superioridade do que esta em autoridade – TRATA-SE DE FUNÇOES E NÃO DE PODER). Sujeitar–se, essa passagem sugere que a submissão é dar-se incondicionalmente para completar o outro, sacrificar-se para fazer com que o relacionamento entre ambos seja saudável. O papel da esposa é apoiar, ajudar e submeter-se ao marido no desempenho dessa missão (guiar a família a Deus é papel do marido).
Conceitos errados sobre a submissão da mulher:
1) Não é ser escrava, mas sim, ser livre e com inteligência;
2) Não é perda de opinião. A esposa continua com sua própria opinião formada, ela não muda o que muda é a forma de agir. Com prudência, humildade e sabedoria;
3) Não é sentir-se inferior, mas saber se colocar no momento e ocasião certa, sem atropelos.
Razões para submeter-se:
· Paulo diz que a esposa deve sujeitar-se ao marido como ao Senhor. Foi o Senhor quem determinou assim e por amor e reverência a Ele, a esposa deve acatar seus mandamentos. Ele está sempre presente no relacionamento e tudo observa, se a esposa não for uma fiel discípula de Jesus, cultivando uma vida cheia do Espírito e em comunhão com Deus ela terá sérias dificuldades em submeter-se ao marido.
· Testemunho: A esposa crente que se submete ao marido é diferente das esposas que não temem nem amam ao Senhor. Essa diferença poderá ser a porta para um testemunho evangelístico, ela poderá dizer que essa submissão ao marido é por causa do seu Senhor e daí prosseguir testemunhando do poder e amor de Cristo.
Certa vez uma mulher disse ao pastor de sua igreja: Meu marido é terrível, autoritário e mandão. Ele respondeu: Minha irmã, o casamento é como uma escada. O seu marido esta um degrau acima de você e você um degrau abaixo. Se você quer ficar no lugar dele então ele sobe mais um degrau. Toda vez que você quiser tomar a posição do seu marido, ele sobe mais um degrau, e vai ficando pior para assegurar sua própria posição, talvez você tem sido a causadora da sua própria infelicidade.
Algumas características da submissão:
1) É parte da natureza feminina (Gn 2.18): “… far-lhe-ei uma adjuntora”. Quem ajuda não é o chefe, mas sim, o auxiliar;
2) É caracterizada por um bom comportamento (1 Pe 3.1): deve ganhar o marido sem palavra, pelo procedimento, ou seja, pelo comportamento;
3) É o modo pela qual Deus pode trabalhar na vida do marido (PV 31.12): “Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias de sua vida”.
Como todo mandamento de Deus a submissão nos traz também a benção de Deus.
· Uma mulher submissa tem de seu esposo a PROTEÇÃO E SEGURANÇA;
· Através da submissão ela alcança realização pessoal, apesar de parecer contraditório;
· Ela leva a uma deliciosa HARMONIA NO LAR.
· Quando se é submissa, torna-se exemplo para as mais novas e para o mundo.
· Transforma-se em verdadeiro exemplo como mãe e esposa aos filhos (as), lembrando que os filhos reproduzirão o que os pais são hoje.
A Esposa é uma Auxiliadora Idônea (Gn 2.18)
Significa uma mulher que esteja ao lado do esposo; não é abaixo nem acima, é ao lado. Para que isso se torne uma realidade, é necessário que haja uma dose de desprendimento, carinho, renúncia e acima de tudo MUITO AMOR.
1. Auxiliadora no sentido afetivo. Ela é a mulher de um só homem, o seu marido, a quem se entrega com amor e inteireza de coração.
2. Auxiliadora no sentido social. Como tal, ela contribui no sentido de conservar a imagem do seu marido como um homem de bem diante da igreja e da sociedade, das quais são inseparáveis.
3. Auxiliadora no sentido profissional. Quando as coisas vão mal na área profissional todo marido espera encontrar apoio na esposa, que lhe falta por parte dos amigos. Deste modo o apoio da esposa é de singular importância; pois, ela pode levar o marido a superar as crises de maneira positiva.
4. Auxiliadora no sentido espiritual. Quando o marido se sente cansado e ofegante na caminhada, a esposa por sua vez deverá agir como o “bom samaritano”. O auxilio espiritual da mulher cristã pode e deve oferecer ao seu marido, é tal qual um investimento cujo retorno se dará sem demora.
OS DEZ MANDAMENTOS PARA A ESPOSA
I.         AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, E A TEU MARIDO SOMENTE UM POUQUINHO A MENOS DO QUE AMAS A DEUS .- Dt 6.5
II. ALEGREMENTE TE SUBMETERÁS A TEU MARIDO, TUA CABEÇA, COMO AO SENHOR.- Ef 5.22
III. GUARDARÁS TUA LÍNGUA COM TODA DILIGÊNCIA, TENDO O CUIDADO DE ABENÇOAR TEU MARIDO, VERBALMENTE, PELO MENOS UMA VEZ POR DIA E NUNCA DISCUTIR ABERTAMENTE DETALHES ÍNTIMOS DO RELACIONAMENTO AMOROSO – Pv 31.26, 11.16
IV. CONSERVARÁS UM CORAÇÃO ALEGRE EM TUDO QUE TIVERES DE FAZER DURANTE O DIA – Pv 17.22
V. AFASTARÁS DE TI UMA NATUREZA CIUMENTA OU EGOÍSTA - Pv 6.34
VI. PREFERIRÁS TEU MARIDO A QUALQUER OUTRO (nunca comparando diminutivamente a outros homens) E SINCERAMENTE O ADMIRARÁS E REVERENCIARÁS – EF 5.33
VII. DILIGENTEMENTE MANTERÁS O TEU LAR E A TI MESMAS ATRAENTES, LEMBRANDO QUE NÃO DEVES SOMENTE GANHAR O AMOR DO TEU MARIDO, MAS TAMBÉM CONSERVÁ-LO – Pv 31.27
VIII. DARÁS VALOR ÀS TUAS VIRTUDES FEMININAS MAIS DO QUE A PRÓPRIA VIDA – Pv 12.4
IX. INSPIRARÁS A TEUS FILHOS UM AMOR, RESPEITO E REVERÊNCIA A SEU PAI – Pv 22.6
X. NÃO SERÁS RABUGENTA – Pv 25.24.

Família - O Papel do Esposo


Leitura: Ef. 5.22-33.
Deus estabeleceu papéis diferentes para os membros da família. Esposos e esposas têm seus deveres e direitos. Ser bem casado é uma bênção. A esposa é considerada um bem, na Bíblia (Pv 18.22). A esposa prudente vem do Senhor (Pv 19.14). Agradeça a Deus por ela!
Posição bíblica do marido – Liderança (Ef 5.23,1Co.11.3).
O significado da palavra “cabeça” significa degrau, ordem, classe, posição. E esta é a ordem de Deus para com a família. Isto não significa a superioridade do homem sobre a mulher, porque Deus e Cristo são iguais, mas com diferentes papéis, ou seja, responsabilidades distintas. O pai tem uma posição mais alta do que o filho.
TIPOS DE LIDERANÇA EXERCIDA POR MARIDOS
1. Ditador – cruel, tirano, é quem manda.
2. Democrático – pondera mais não decide, faz votação.
3. Teimoso – é perfeito, nunca admite quando erra.
4. Insensível – indiferente, mau, torturador.
5. Agente Secreto – governa sem que haja qualquer tipo de comunicação; magoa com o silêncio.
6. Bomba Relógio – a família nunca sabe quando vai explodir; grita, ameaça, escandaliza.
7. Crítico – só acha motivo para criticar; elogiar nunca.
8. Negligente – é gastador, não leva a família a sério.
9. Indeciso – não toma decisão, se a esposa toma se aborrece.
10. Hipócrita – fala bem da mulher só na frente dos outros, em casa a maltrata.
11. Ciumento – desconfiado, inseguro.
12. Desequilibrado – ora negligente, ora ditador (vive nos extremos).
13. Preguiçoso – é galã, sustentado pela mulher.
14. Ideal – amoroso, provedor, protetor, piedoso, previdente, fiel, trabalhador, gentil, cavalheiro, firme nas atitudes.
Para liderar na Casa de Deus precisa liderar na família (1Tm. 3.2-5).
DEVERES DO MARIDO REGENERADO
· Amar a esposa (Ef.5.25 a 29; Cl. 3.19)
Como amar: perdoando, sem criticá-la, sem humilhá-la, sem envergonhá-la, sem jogar os defeitos em rosto, declarando amor com palavras e atitudes; como Cristo trata o homem, o homem deve tratar a sua esposa.
PORQUE AMAR: Porque ama a si mesmo (Ef 5.28)
Porque são irmãos em Cristo (Ef 5.30)
Porque os dois são uns sós carnes (Ef 5.31)
Porque Deus os ajuntou ( Mt 19.6)
· Dar felicidade (Dt.24.5)
· Dar lazer a esposa (Jo 10.23 ; Ct. 7,11,12).
· Estar juntos sempre que possível (Gn 2.18; Mc 10.8)
· Dar mesada (ofertas).
· Elogiar (Pv 31.28,29).
· Honrar a esposa (1 Pe 3.7) coabitar = compreender, conhecer, conviver juntamente.
· Tomar cuidado com as palavras (Gn 31.32, 35; 35.19). Falar sempre a verdade (Cl 3.9)
· Abençoar sua casa (2 Sm. 6.20).
· Ter tempo para a esposa (Ec 3.1).
· Colaborar nas tarefas do lar (Is 41.6)
· Orar juntos (Mt 18.19)
· Despedir-se sempre com um beijo, um gesto de ternura. Pode ser a última despedida.
· Suportar as dificuldades; Cuidar como se estivesse cuidando de si próprio (Ef 5.28-30; 1 Tm 5.8).
PRIORIDADES DO MARIDO
Ser presente no lar
Filhos antes dos amigos
Amar pessoas antes de coisas
Esposa antes de si mesmo
O lar antes da profissão
Coisas espirituais antes de coisas materiais
A esposa antes dos filhos
A esposa antes da mãe (Gn 2.24).
Família antes da igreja
Falta de amor e de honra fazem uma esposa definhar, causa doenças emocionais (1 Co 7.3,4).
Ao liderar é importante que o marido saiba:
· Amar – saber demonstrar amor não significa fraqueza, muito pelo contrário. Na liderança regada de amor, as oposições são quebradas;
· Estabilizar as Emoções – se o descontrole partir de quem está à frente da família, os liderados sentirão angústia e insegurança, não conseguindo assim estabelecer um vínculo de harmonia;
· Ser Sacerdote – ao homem cabe a liderança espiritual da casa, portanto, para que isto aconteça efetivamente é necessário um comprometimento dele com Deus e a sua Palavra, além de uma coerência entre o seu falar e o seu agir.
· Ser o Provedor Financeiro – apesar de hoje ser comum a mulher dividir esta tarefa, seria conveniente que esta provisão ficasse a cargo do marido. Mas há de se ter muito cuidado para não gerar um descontrole na vida financeira do casal.
O esposo tem autoridade delegada por Deus.
O que autoridade não é:
a) Não é ditadura. Muitos homens há que interpretam erradamente (Ef 5:23) para justificar atitudes e comportamento autoritários no casamento. Gritam, mandam, exigem obediência com tamanha imposição, capaz de ser olhado com medo e não com amor, pela esposa e pelos filhos.
b) Não é garantia de respeito automático. É verdade que foi Deus quem determinou tivesse o marido autoridade no lar. Exercê-la, entretanto, requer sabedoria, ou a família lhe negará o devido respeito. Respeito gera respeito.
c) Não é individualismo. Autoridade não quer dizer que o marido tem de tomar todas as suas decisões sozinhas. Embora chefie envolva autoridade, isto não implica que a esposa deva ser alijada sob a alegação de que ela é incapaz de decidir ou de influenciar o marido nas suas decisões.

O que é autoridade
a) É responsabilidade. Ser a cabeça do lar é mais do que uma questão de simples autoridade, é uma questão de responsabilidade. Uma vez que Deus criou Eva ajudadora de Adão, este como “cabeça” da família é responsável perante Deus.
b) É liderança. Liderança requerida em todos os momentos da vida conjugal. É claro que o marido precisa ser comedido ao exercê-la, não ser irritado, autoritário, mas, evidenciando humildade e constante submissão a Jesus Cristo, o Senhor da sua vida e do seu lar.
c) É exemplo. A autoridade está baseada num paradoxo: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos”.(Mc. 9;35). Jesus mostrou este princípio lavando os pés aos discípulos. É um ato que tipifica o modo certo de exercer autoridade, isto é, ela não se fundamenta em orgulho, prepotência, ou autoconfiança, mas em humildade.
OS DEZ MANDAMENTOS PARA O MARIDO
1. AMARÁ AO SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, E À TUA MULHER COMO CRISTO AMOU A IGREJA. – Dt 6.5, Ef 5.25.
2. ALEGREMENTE CUMPRIRÁS O TEU DEVER DE PROVEDOR DO LAR, TRABALHANDO E COM O SUOR DO TEU ROSTO COMERÁS O TEU PÃO. – Gn 3.19.
3. PROTEGERÁS A TUA MULHER COM TODAS AS TUAS FORÇAS, TUDO FAZENDO PELO SEU BEM-ESTAR E SEGURANÇA. – Lc 12
4. DARÁS HONRA A TUA MULHER COMO VASO MAIS FRACO, COABITANDO COM ELA COM ENTENDIMENTO. – 1 Pe 3.7
5. VIGIARÁS CONSTANTEMENTE PARA NÃO DESEJARES A MULHER DO TEU PRÓXIMO.
6. NÃO DARÁS LUGAR AO CIÚME EM TUA MENTE, PROCURANDO SER PURO EM TODAS AS COISAS. – Tt 1.15
7. MANTERÁS SEMPRE O TEU BOM HUMOR E NÃO TE IRRITARÁS COM TUA MULHER. – Cl 3.19
8. PROCURARÁS TER TEMPO PARA CONVERSAR COM TUA MULHER, SABENDO QUE ELA TEM NECESSIDADE DE EXPRESSAR O QUE LHE VAI NA ALMA. – Ec 3.1
9. NÃO MENTIRÁS A TUA MULHER, NEM FARÁS QUALQUER NEGÓCIO SEM QUE ELA PARTICIPE, PROCURANDO COMBINAR COM ELA E OUVIR SUA OPINIÃO, COMO A AUXILIADORA. – Zc 8.16


05 - SEXUALIDADE É BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?
Sexualidade (Dicionário Aurélio): "Qualidade de sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual. Sexo". Somos seres sexuados, seres que possuem órgãos sexuais, órgãos específicos na mulher e no homem destinado à reprodução da espécie. Todos nós possuímos sexualidade, possuímos sexo. E essa capacidade de reprodução da espécie foi-nos dada por Deus, quando nos criou. Deus nos criou assim. E mais: para que a espécie humana continuasse se multiplicando, Deus fez com que o ato sexual fosse prazeroso, agradável, e servisse, também, para que o casal (marido/mulher) tivesse interesse um pelo outro, e mantivesse laços conjugais cada vez mais fortes. Por tudo isso deve dar graças a Deus. Não só pelo sexo, pela sexualidade, mas devemos dar graças pelos nossos sentidos, nossa capacidade de planejar, de pensar, de raciocinar, de amar: "EM TUDO DAI GRAÇAS, POIS ESTA É A VONTADE DE DEUS EM CRISTO JESUS PARA CONVOSCO" (1 Timóteo 5.18). Nesse sentido, a sexualidade é uma bênção. Quando Deus concluiu sua obra-prima, o homem, Ele disse que o que havia feito ERA MUITO BOM (Gênesis 1.31). Portanto, tudo de que dispomos para viver é ótimo. Todavia, assim como há homens que usam as mãos para roubar, torturar, matar, e oferecer iguarias aos demônios; os olhos para ver coisas impuras e contemplar outros deuses; os ouvidos para ouvir palavras imorais e músicas profanas; o coração para odiar o próximo, e adorar ídolos, da mesma forma muitos usa a sexualidade de forma pervertida: homens com homens e mulheres com mulheres numa relação sexual vergonhosa, imoral e proibida por Deus; ou usam sua sexualidade por puro prazer, fora do compromisso de uma vida conjugal estável. Assim usada, a sexualidade é pecado, por tratar-se de uma impureza e imoralidade.

06 - SENSUALIDADE É PECADO?
Em primeiro lugar, interessa-nos saber o que é sensualidade. O Dicionário Aurélio diz: Sensualidade é amor aos prazeres materiais. O dicionário da Bíblia On-line diz: Sensualidade é lascívia (conduta vergonhosa, como imoralidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria). Gálatas 5.19 incluem a sensualidade como obra da carne: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias, e coisas semelhantes a estas, as cercas das quais vos declaro, como já antes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”. Ver Marcos 7.22; Romanos 1.27 (homossexualismo). Tudo isso e mais alguma coisa é SENSUALIDADE. Não se deve relacionar sensualidade apenas com sexo, que, se praticado licitamente, ou seja, entre casados, não é pecado. Sexo realizado fora do leito conjugal é adultério (Hebreus 13.4).


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·         7 - PIADAS EVANGÉLICAS: DEVEMOS EVITÁ-LAS?
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Uma piada é uma coisa muito séria. (Winston Churchill

Um dos argumentos dos que julgam não existir qualquer problema em se contar/ouvir piadas é o de que o riso é bom para a saúde, e elas nos proporcionam alegria. Há uma grande diferença entre riso e alegria. O riso poderá se transformar até numa gargalhada quando a piada é forte e bem bolada, mas o coração poderá continuar triste. Nem sempre os palhaços são pessoas felizes e alegres, apesar dos risos que provocam. A alegria está no coração, e devemos buscá-la no Senhor: "Não tenho maior alegria do que esta: a de ouvir que os meus filhos andam na verdade" (3 João 4). "O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14.17). Alegria maior é servir ao Senhor e andar segundo os seus estatutos (Salmos 37.4). Maria declarou que a sua alma engrandecia ao Senhor, e seu espírito se alegrava em Deus seu Salvador (Lucas 1.46-47).
A prática de piadas é incompatível com uma vida cristã e santa. A verdade é que as piadas não convêm aos santos. Às vezes surgem piadas envolvendo irmãos de outras denominações, envolvendo pastores e a Palavra Sagrada. Contudo, Deus recomenda santidade: "Sede santos, porque eu sou santo" ( 1 Pedro 1.16). Paulo disse: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm.. eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (1 Coríntios 6.12). As piadas estão mais ligadas às obras da carne do que às do espírito recriado (Gálatas 5.19). Eis a questão: dominar/refrear a natureza pecaminosa.
Não raro as piadas envolvem mexericos, zombaria, malícia, escárnio, desprezo pelo ser humano, e muita imoralidade quando resvalam para o plano sexual. Não são recomendáveis para quem busca a santificação. Poderíamos imaginar Jesus chamando os apóstolos para uma seção de risos e piadas, para descontrair, após um dia de trabalho? Claro que não. Poderíamos imaginar uma sessão de piadas evangélicas após um culto de louvor e adoração a Deus? Não duvido de que isto esteja ocorrendo alhures! Ora, no que pudermos, devemos ser imitadores de Cristo: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (1 Coríntios 11.1).
A maioria das piadas é mentira, estórias inventadas. Quando surgem de um fato verídico, servem para ridicularizar as pessoas envolvidas. Ora, Deus não aprova a mentira: “Pelo que deixai a mentira, e falem a verdade cada um com o seu próximo... e não deis lugar ao diabo. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem” (Efésios 4.25,27,29). As piadas nada acrescentam de bom à nossa vida espiritual.
E as piadas na televisão? Para quem gosta dos programas televisivos estão aí com muitas piadas para o deleite de muitos. É só ligar-se na telinha, aos domingos, dar gostosas gargalhadas, e descontrair-se. A carne agradece. Todavia, tal prática é contra a Palavra de Deus: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1.1-2). Ligar o televisor com esse fim é o mesmo que juntar-se com os escarnecedores, trazê-los para nossa casa, aplaudi-los e concordar com suas zombarias e obscenidades. Não devemos colocar coisas impuras diante de nossos olhos (Salmos 101.3)
Alguns diriam: "Mas assim é difícil ser cristão"! Quem falou que é fácil? Vejam que Jesus falou em carregar cada um a sua cruz e seguir um caminho estreito, que leva a uma porta estreita; ensinou-nos a amar nossos inimigos e por eles orar. E disse que seríamos perseguidos e odiados por causa do Seu nome. É fácil?


 IV.DÍZIMOS E OFERTAS. A fidelidade do obreiro aprovado
Textos iniciais: Malaquias 3:8-10 e Mateus 25:14-30
 
INTRODUÇÃO:
 
A infidelidade a Deus nos Dízimos e nas Ofertas tem impedido  crentes de viverem a vida abundante que a Palavra de Deus promete.
 
O estudo deste tema para crentes fiéis e superatraente e motivo de louvor e júbilo! Porém, para os infiéis se mostra pesado, e pouco atraente!
 
Vejamos o que nos diz a Palavra de Deus...
 

Dízimo, o que diz a Bíblia?


Provérbios 3.9-10
“Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as prímicias de toda tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares”.
Comentário:
Dízimo, é a décima parte do que recebemos, como gratidão e reconhecimento a Deus pelas bênçãos recebidas. O dízimo era utilizado para as despesas e sustento dos sacerdotes.
Nos tempos bíblicos: dedicação da décima parte dos produtos agrícolas, do gado e de outros bens em adoração a Deus.
Devemos todos honrar a Deus com as primícias da nossa renda a fim de honrá-lo como Senhor da nossa vida e das nossas posses. O SENHOR diz em 1 Sm 2.30 - Aos que me honram honrarei.
Se honrarmos a Deus com as primícias da nossa renda, a Palavra de Deus nos garante que a bênção permanecerá sobre a nossa casa.
Ezequiel 44.30
“E as primícias de todos os primeiros frutos de tudo e toda oferta de todas as vossas ofertas serão dos sacerdotes; também as primeiras das vossas massas darão ao sacerdote, para que faça repousar a bênção sobre a tua casa”.
No Velho Testamento:
1 - Os patriarcas deram o dízimo: 
Abraão deu dízimo a Melquisedeque (rei de justiça), Sacerdote-rei de Salém, do despojo tomado dos Assírios quando Abraão libertou Ló e o povo de Sodoma, na guerra de 4 reis contra 5 (Gn 14).
- Melquisedeque, numa tradição hebraica, é tido como SEM filho de Noé e sobrevivente do dilúvio que ainda vivia como o homem mais velho do mundo na época.
Jacó em Betel (Casa de Deus) teve um sonho, e via posta na terra uma escada cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela, e viu o SENHOR em cima dela e Deus renova as promessas que havia feito a Abraão e a Isaque (veja em Gênesis 28.11-17).
E Jacó, faz um propósito com Deus; se realmente Deus o abençoar e o guardar e tiver pão pra comer e vestes para vestir e o trazer de volta à casa de seus pais, o SENHOR seria seu Deus, então ele daria o dízimo de tudo quanto tiver recebido de Deus (veja em Gênesis 28.18-22).
2 - A Lei de Moisés 
A instituição do dízimo como mandamento da Lei de Moisés, ocorreu mais tarde com a libertação de Israel da escravidão do Egito. Em Levítico 27.30 e ss, Deus instrui Moisés a respeito das dízimas do campo, da semente do campo e do fruto das árvores - são do SENHOR; santas são ao Senhor. No tocante à dízima de vacas e ovelhas, de tudo que passar por debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR.
Em Números 18.21 e ss, Deus destina os dízimos aos levitas pelo ministério deles, na tenda da congregação, pois eles não tinham herança no meio dos filhos de Israel. Os levitas também tinham que dar o dízimo dos dízimos recebidos.
Talvez o texto mais conhecido na Bíblia sobre os dízimos seja o de Malaquias 3.8 e ss. Os israelitas haviam deixado de dizimar. O dízimo fazia parte da Lei de Moisés, instituído por Deus para os filhos de Israel, é certo que esse povo em conseqüência da recusa em contribuir estariam debaixo de maldição:
Malaquias 3.8-9
v.8 “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas”.
v.9 “Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação”.
Não há dúvida quanto a obrigatoriedade de dizimar segundo a Lei de Moisés. Quanto à maldição citada por Malaquias, também não há dúvidas de que aquele que não oferecesse seu dízimo ao Senhor, estaria debaixo da maldição da Lei (ver Dt 28.15 e ss).
Falamos de maldição para aquele que não dizimava, no entanto, para o dizimista fiel, a palavra reserva uma promessa maravilhosa, e cheia de bênçãos e o próprio Deus permite que seja provado a respeito disso:
Malaquias 3.10-12
v.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, de depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”.
v.11 “E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos”.
v.12 “E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos”.
No Novo Testamento:
Os princípios do Antigo Testamento são válidos também no Novo Testamento. O Senhor Jesus não aboliu o dízimo, mas deixou claro que ao dizimar não podemos esquecer-nos do Juízo e do amor de Deus.
Jesus disse isso, referindo-se aos fariseus que dizimavam a hortelã e a arruda, e a hortaliça, mas esqueciam-se do amor e da justiça; como muitas pessoas nos dias de hoje, dão seu dízimo esperando receber riquezas e honra, mas esquecem-se do amor e da misericórdia.
Lucas 11.42
“Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça e desprezais o Juízo e o amor de Deus! Importava fazer essas coisas e não deixar as outras”.
 No sermão da montanha, Jesus estava falando sobre o dever de sermos misericordiosos, de amar o nosso próximo, da generosidade, da ajuda que podemos dar a quem necessita depois Jesus mostra a gratidão de Deus para aquele que generosamente faz a obra de Deus, em Lucas 6.38 o Senhor Jesus diz:
“Daí, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”.
O apóstolo Paulo falando aos Coríntios, (2 Co 9.6) diz:
“E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará”.
Vamos aprender com o texto de 2 Coríntios 9: 3 a 11. Como Paulo tratou à questão dos dízimos e ofertas na igreja que se iniciava em Corinto.
1 - É preciso que a igreja esteja pronta para colaborar. É obrigação de o Pastor ensinar e preparar a igreja para contribuir de modo que ninguém seja pego desprevenido na hora de ofertar.
2 - Além de estar preparada para abençoar, que sua contribuição seja realmente bênção sem avareza; que cada um contribua com seu melhor, que é para Deus. Contribuindo segundo a medida da fé que todos nós temos; certamente as bênçãos do Senhor virão sobre nós de forma abundante, tanto material como espiritualmente falando.
3 - Paulo, não determina valores para as ofertas, mas deixa claro que aquele que semeia com abundância, com abundância irá colher, e ensina que todos devem colaborar com alegria e não com tristeza, de boa vontade não por necessidade ou porque espera receber mais.
2 Coríntios 9.7 
“Cada um contribua com o que propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”.
Diz a palavra de Deus que há um memorial escrito diante de Deus, para aqueles que se lembram do Seu nome; pois bem, lembrar-se de Deus também é não se esquecer do Reino de Deus. Paulo diz que quem contribui com alegria, a sua justiça permanece para sempre.
2 Coríntios 9.10 
 ”Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça”.
4 - Paulo lembra também, que o dízimo glorifica a Deus, pela liberalidade de dons, e diz que esse dom, é inefável, ou seja, não se pode exprimir por meio de palavras (2 Co 13 e 15).
Dízimo, é um dever do crente, não como obrigação ou por culpa, necessidade ou favor; a contribuição deve ser para a promoção do Reino de Deus, para a igreja e para difundir o Evangelho de Cristo.
A Deus pertence todas as coisas, em Salmos 24.1 diz:
“Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam”.
Quando damos o nosso dízimo à Casa de Deus, não estamos fazendo nada além do que devolver a Deus um pouco do que Ele nos tem dado, é o mínimo que podemos fazer.
Em Êxodo 25.2 Deus falou a Moisés para que trouxessem uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se movesse voluntariamente, em 1 Coríntios 16.2b, Paulo diz para separarem uma oferta segundo a prosperidade de cada um.
O dízimo no AT era a décima parte da renda. Qualquer um que desse menos que isso estaria em desobediência a Deus, conforme Malaquias 3.8, estaria roubando ao Senhor; no NT aprendemos que devemos contribuir segundo a medida de nossas posses, proporcionalmente àquilo que o Senhor nos tem dado.
Nossa contribuição tem que ser sacrificial, da mesma forma que o Senhor Jesus sacrificou-se por nós.
Lembre-se, o sacrifício que não custa nada, que valor poderia ter?
O rei Davi pecou ao enumerar o povo de Israel
. Quando o Profeta Gade veio a ele e mandou levantar um altar na eira de Araúna, o Jebuseu, o rei Davi não aceitou a terra nem o gado nem a madeira para o sacríficio que Araúna se propôs a dar a ele.  Antes pagou o preço, pois entendia que o sacrifício para Deus que não custasse nada não lhe teria nenhum valor.
2 Samuel 24.22-24
v.22 “Então disse Araúna a Davi: Tome e ofereça o rei meu senhor o que bem parecer aos seus olhos; eis aí bois para o holocausto, e os trilhos, e o aparelho dos bois para a lenha”.
v.23 “Tudo isto deu Araúna ao rei. Disse mais Araúna ao rei: O Senhor teu Deus tome prazer em ti”.
v.24 “Porém o rei disse a Araúna: Não; porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que me não custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata”.
O presente estudo tem por finalidade mostrar de maneira simples, que o dízimo que apresentamos o Deus tem que ser algo do coração, como o Apóstolo Paulo ensina; deve ser dado com generosidade, sem avareza ou espírito de miséria, na certeza que o nosso Deus é que nos sustenta e nos dá a semente para semear, e não permitirá como diz em Malaquias 3.11 que o devorador consuma o fruto de nossa terra.
Jesus levou sobre si as maldições da lei, portanto, não acredito que alguém que não esteja entregando seu dízimo ao Senhor seja uma pessoa amaldiçoada, no entanto, aprendo que aquele está em falta perante o Senhor nos dízimos e nas ofertas deixa de participar das bênçãos que a Palavra de Deus, nos promete.
Veja abaixo, somente nesse estudo as promessas de Deus para aquele que dá com alegria:
1 - As bênçãos do Senhor repousarão sobre nossa casa - Ezequiel 44.30
2 - As janelas do céu se abrirão e derramarão das bênçãos do Senhor de forma a nos dar a maior abastança (fartura, riqueza) - Malaquias 3.10
3 - O devorador será repreendido das nossas vidas e tudo que plantarmos iremos colher - Malaquias 3.11
4 - Deus honrará a nossa fé, e encherá nossos celeiros e nossos lagares - Provérbio 2.9-10
5 - Semeando com abundância, em abundância ceifaremos - 2 Coríntios 9.6
6 - A nossa justiça permanecerá para sempre e Deus multiplicará a nossa sementeira - 2 Coríntios 9.9-10
6 - Podemos fazer prova de Deus, somente o dizimista tem esse privilégio - Malaquias 3.10b
Amém!


I - O QUE É DÍZIMO?
R = É 10% (dez por cento) ou 1/10 avos.
Deus é muito bom, de 100% Ele permite que fiquemos com 90%, nos pede apenas 10%!
Não é OFERTA! Oferta é tudo aquilo que damos além do dízimo.
OFERTA ALÇADA - Vem do Hebraico “teruma” = PESADAS, ALTAS, ELEVADAS, PRODUTIVAS...
 
II - NÓS SOMOS MORDOMOS DO SENHOR
 
Mordomo é o Administrador de Bens Alheios
Tudo o que temos, na verdade, não é nosso - É do Senhor!
 
I Cor 10:26 “Porque do Senhor é a terra e a sua Plenitude”
Ageu 2:8 “Minha  é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.”
SL 50:10 “Porque meu é todo o animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas. Conheço as aves dos montes e minhas são todas as feras do campo...”
Col 1:16 “... tudo foi criado por meio dele e para Ele.”
Gn 2:15 - “E tomou o Senhor Deus ao homem e o pôs no Jardim do Éden para o lavrar e guardar.” - Deus não deu o jardim ao homem,  pôs o homem no jardim para o lavrar e guardar...
Mt 25:14-30 - Na parábola dos talentos vemos que o Senhor entregou os talentos para os servos administrarem... Mas tarde o Senhor volta para pedir contas de tudo!
 
III - TUDO O QUE TEMOS VEM DO SENHOR
I CRÔNICAS 29:14
Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos.
Os 2:8-9 “Ela, pois, não soube que eu é que lhe dei o grão, e o vinho, e o óleo, e lhe multipliquei a prata e o ouro... Portanto, tornar-me-ei e reterei a seu tempo o meu grão, e o meu vinho; e arrebatarei a minha lã e o meu linho...”
 
IV - UM DIA TEREMOS QUE PRESTAR CONTAS
É o que aprendemos na Parábola dos Talentos - Mt 25:14-30
Rm 14:12 “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.”
II cor 5:10 “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo...”
 
Prestaremos conta de TUDO! Dos dízimos (10%) e até mesmo dos restantes 90% que também não é nosso! (somos apenas mordomos...)
 
V - O DÍZIMO É BÍBLICO
 
            A) NO VELHO TESTAMENTO
           
1) No Éden - Já vemos o princípio do dízimo quando o Senhor separou uma árvore para Ele
2) Abraão dizimou - Gn 14:20 - Note que Abraão não viveu debaixo da Lei e sim da Graça - Gál 3:17.
3) Jacó dizimava - Gn 28:20-22 - também viveu antes da lei!
4) Melquisedeque (Sacerdote) recebia dízimos - Hb 7:1-2 - antes da lei!
5) O dízimo foi depois incluído na Lei - Lv 27:30-32 - Nm 18:21-24 - Dt 14:22-29 “O dízimo será santo ao Senhor” - Os que costumam dizer que não dão o dízimo porque é coisa da lei, saibam que Jesus afirmou que a Lei não foi revogada “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir” - Mt 5:17 ( leia até o verso 20).
6) Salomão, que foi o homem mais sábio da terra, afirmou: - “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.” (Prov 3:9-10).
 
           
B) NO NOVO TESTAMENTO:
1) Em Jesus foi restaurado o tempo da graça (que existiu no tempo de Abraão) - e a graça não exclui o dizimar...
2) O Novo Testamento não anula, cancela ou revoga o V.T. apenas modifica ou adiciona... E não alterou a lei do dízimo!
3) Exemplos:  O Fariseu da parábola (Lc 18:12) - Os fariseus em geral  (Mt 23:23).
4) Levi (=Mateus) recebia dízimos - de quem? Sinal de que era prática apostólica Hb 7:9
5) Judas Iscariotes era Tesoureiro do colégio apostólico - para quê havia um Tesoureiro? Certamente para recolher dízimos e ofertas!
6) Jesus ratificou a prática do dízimo:
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” - Mt 5:20
Exceder - significa fazer tudo de correto que eles faziam e muito mais.
“Ai de vós escribas e fariseus hipócritas, pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé. Deveis, porém fazer estas coisas e não omitir aquelas.” - Mt 23:23
“Estas coisas” - deveis fazer... ( praticar o juízo, a misericórdia e a fé )
e “Não omitir aquelas” = ( dar o dízimo )
7) “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” - Lc 20:19-26
De César - era o imposto
De Deus - o dízimo!!!
8) Cristo é Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque - SL 110:4 - Hb 7:17,21.
Melquisedeque recebia dízimos de Abraão...
Cristo recebe dízimos dos filhos de Abraão... (nós somos filhos na fé de Abraão)
9) Outros textos em que Cristo aprova a contribuição financeira e reprova a avareza:
Aprovou a oferta da viúva pobre Lc 21:1-4;
Lc 11:42; Lc 12:15,22-31,42-44; Lc 16:1,2,10-12; Lc 18:18-23; 29-30; Lc 19:11-27
 
VI - DESCULPAS INFUNDADAS (QUE DEUS JAMAIS ACEITARÁ!)
 
1) “NÃO ENTREGO O DÍZIMO, MAS DOU OFERTAS” - Lv 27:30-32 “ O dízimo é santo ao Senhor” - A lei não foi revogada! Mal 3:8 diz que quem não dizima rouba a Deus - Uma oferta que é menor (não pelo valor!) não substitua uma dívida maior! O dízimo é mais importante!
 
2) “EU ADMINISTRO O MEU DÍZIMO...” - Errado! Está escrito: “Trareis à Casa do Tesouro” - Deve ser entregue publicamente na Igreja onde se é membro ou participante;
 
3) “NÃO DOU O DÍZIMO PORQUE GANHO POUCO” - Injustificável... Sendo o dízimo percentual, ele é proporcional... É cálculo justo, igual para todos (10%).  - Jesus não olha apenas o que damos, mas o que nos sobra! (caso da viúva pobre, ele percebeu que não lhe sobrou nada!)
 
4) “NÃO DOU PORQUE NÃO SOBRA” - O Dízimo deve ser “primícia” para Deus. Deve ser o primeiro pagamento quando recebemos o nosso salário. Deve ser dado pela fé! Deus está em primeiro lugar, e deve ocupar o primeiro lugar na sua vida, e também no seu orçamento.
 

5) “NÃO CONCORDO COM A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA”
- Ao entregar o dízimo, o estamos entregando para Deus...
- Os Administradores dos recursos de Deus, terão que prestar contas da sua administração...
- E você prestará contas do que não deu!
- concordando ou não, devemos entregar o dízimo na igreja onde somos membros ou participantes.
 
VII - UMA TERRÍVEL VERDADE:
 
Deus não permite que o crente use o dinheiro do dízimo em seu próprio benefício! Deus promete bênçãos, mas também maldição!
Adão quis usar o dízimo do Senhor ( A árvore separada por Deus para Ele ) - Veja que terrível punição recebeu!
Agora veja que terrível verdade está em Ageu Cap. 1:2-11 - Leia!
 
O muito que você espera se tornará pouco... O dinheiro vai estar sempre faltando na sua vida, não vai render!
Deus, com assopro, dissipa o seu dinheiro!
É como se você pegasse todo o seu salário e pusesse em um saco, e, segurando-o pela boca, vai levando a bolada para casa... Só que o “saco” está furado, e o dinheiro perdem-se todo pelo caminho.
A terra retém seus frutos... O Céu o seu orvalho!

SACO FURADO NA VIDA DO CRENTE É...
- médico, farmácia, hospital, batida do carro, ladrão, etc.

O dinheiro de Deus em nossas mãos é maldição! Ele assopra porque nos quer bem... Ele quer nos dar prosperidade - precisamos confiar n´Ele e ser fiel nos dízimos e nas ofertas.

O correto seria termo no culto público um Ato exclusivo para entrega de dízimos. As ofertas seriam entregues em outro momento distinto. E, no ritual de entrega dos dízimos, deveríamos observar a seguinte ordem: - Primeiro, o Pastor; Segundo, Os Oficiais e demais líderes; Terceiro, a congregação em geral.
 
VIII - BÊNÇÃOS PARA OS DIZIMISTAS

“Fazei prova de mim se eu não vos abrir as janelas do céu... e derramar bênçãos sem medida”
Deus não quer filhos pobres e necessitados!
Nossa fidelidade é a porta da prosperidade!
Faça prova, decida ser dizimista a partir de hoje

CONCLUSÃO

Se há dívidas acumuladas (dízimos atrasados) ele perdoa todos os seus pecados...

Mas agora te diz: vá e não peques mais para que não te suceda mau pior

Faça um propósito de dar o dízimo a partir de hoje(e se poder dê também os atrasados.. )

V. OS DEZ MANDAMENTOS DA MORDOMIA CRISTÃ


Parte 1 - Introdução
1 Pe 4.10 e 11; 1 Co 4.1 e 2
A palavra mordomia sofreu, ao longo dos anos, uma deturpação devido ao seu mau uso. Esta palavra é usada como regalias e favores concedidos, especialmente pelos governos, a alguns funcionários públicos. Ou ainda, quando pensamos em mordomo, pensamos num romance ou filme policial em que o mordomo sempre é o criminoso. Estes não são os sentidos bíblicos da mordomia cristã.

1. SIGNIFICADO DA PALAVRA MORDOMO:
A palavra mordomo, em português, vem do latim majordomus, que tem o mesmo significado do grego oikonomov - oikonomos (oikov - oikos, casa, e nomov - nomos, governo). Major, em latim, é maior ou principal, e domus, casa, a casa com tudo que ela contém e significa. Assim mordomo é o principal servo, o que administra a casa do seu senhor.
Vejamos alguns mordomos na Bíblia: Eliézer (Gn 24.2) e José (Gn 39.4-


2. CONCEITO BÍBLICO DA MORDOMIA:
É o reconhecimento da soberania de Deus, a aceitação do nosso cargo de depositários da vida e das possessões, e administração das mesmas de acordo com a vontade de Deus

3. BASE BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ:
a) Deus é dono de tudo e de todos:
Do universo: Gn 1.1; 14.22; l Cr 29.l3-l4; Sl 24.l; 50.10-12.
Do homem:
por direito de criação-I 42.5
por direito de preservação: At l4.l5-l7 e At 17.22-28
por direito de redenção: 1 Co 6.l9e20; Tt 2.l4 e Ap 5.9
b) O homem é o mordomo - Gn 1.28; 2.l5 e Sl 8.3-9.

4. VALOR DA DOUTRINA PARA A VIDA CRISTÃ
Senso do sagrado
Senso de responsabilidade
Senso de dependência

CONCLUSÃO:
A mordomia cristã estabelece como verdade que Deus é o Senhor, o Dono de tudo quanto existe na terra e no céu e concedeu ao homem o privilégio e responsabilidade de administrar. Os homens não são os donos, mas mordomos.

Além disso, requer-se nos despenseiros (ou mordomos) que se ache fiel.


Parte 2 -
Mordomia do corpo
1 Co 6.l9 e 20
O corpo é a estrutura física do homem. Este foi criado por Deus com um cuidado especial. Ao criar as demais coisas, Deus disse:
Haja... Quando, porém, criou o homem, formou-o do pó da terra e soprou-lhe nas narinas dando assim o fôlego da vida (Gn 2.7). O salmista Davi disse: Eu te louvarei porque de um modo admirável e maravilhoso fui formado. (Sl 139.14).

1. CONCEITO FALSO SOBRE O CORPO
um conceito errôneo, que existe desde o primeiro século, divulgado pelos gnósticos de que a matéria é má. Com este negam a encarnação de Jesus (o fato de Jesus ter vindo em carne) e afirmam que Ele veio apenas em Espírito. A Bíblia condena este conceito em I Jo 4.2 e 3 que diz:
Nisto conheceis o Espírito de Deus - todo espírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus veio em carne não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e já está no mundo.
Também afirmam que não devemos nos preocupar com a preservação e santificação do nosso corpo, pois sendo a matéria má não importa o que façamos com o mesmo. A Bíblia, por sua vez, também condena este conceito afirmando que o nosso corpo é templo do Espírito Santo devendo ser cuidado como tal.

2. O QUE A BÍBLIA FALA DO NOSSO CORPO?
Foi criado por Deus: Gn 1.26 e 28 - 2.7 e Sl 139.14.
É templo do Espírito Santo: 1 Co 6.19 e 20.
É usado como metáfora da Igreja: 1 Co 12.12--31.
Podemos glorificar a Deus em nosso corpo (1 Co 6.20 e Fp 1.20), dedicando-o a Deus (Rm 12.1 e 2).

3. DEVERES PARA COM O CORPO
Alimento saudável
Higiene do corpo, da casa e das roupas assim evitando doenças
Visitas ao médico em caráter preventivo - vacinas, por exemplo, exames preventivos, etc.
Descanso
Usar trajes santos (Sl 96.9)
Lazer (Lc 2.52)
Fugir da prostituição (1 Co 6.15-18, Ef 5.1-4 e Cl 3.5)
Não fazer uso dos inimigos do corpo: fumo, bebida e drogas

CONCLUSÃO:
Cuidar do nosso corpo é um dever. Deus escolheu fazer dele o seu templo. Sendo assim, deve ser usado de acordo com a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável. Sabendo que o nosso corpo não é nosso, mas de Deus.


Parte 3 -
Mordomia do pensamento
·         Assim devemos ser todo dia, mutantes, porém, leais com o que pensamos e sonhamos; lembrem-se, tudo se desmancham no ar, menos os pensamentos. (Paulo Baleki)


Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo tudo o que é puro tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Fp 4.8)
Devemos dar graças a Deus pela capacidade que temos de pensar, refletir e usar esta para a glória de Deus. Deus conhece os nossos pensamentos e o meditar do nosso coração. Somos mordomos do nosso pensamento, assim devemos reconhecer o Senhorio Divino sobre este. Há uma declaração bíblica que diz
... nós temos a mente de Cristo (I Co 2.16). Ter a mente de Cristo é pensar como Ele e ter o nosso pensamento dominado pelo mesmo.

1. FASES DO PENSAMENTO
Segundo o Pr. João Falcão Sobrinho o pensamento humano abrange quatro fases:
A memória, o que é acumulado nos registros do cérebro, através dos sentidos físicos.
A análise, a avaliação dos dados da memória, a reflexão.
A imaginação, ou fantasia que está relacionada com as emoções, desejos íntimos e sonhos.
A elaboração do pensamento (a associação entre os dados guardados na memória e a imaginação) em ordem, para ser aplicado à realidade externa.

2. DEUS CONHECE OS NOSSOS PENSAMENTOS
Ele sabe os nossos pensamentos - Sl 139. 1 e 2
Os nossos pensamentos devem ser agradáveis a Deus - Sl 19.14
Ele reprova os pensamentos maus - Gn 6.5; Pv 6.16-19 e Pv 15.26

3. DEVERES PARA COM O NOSSO PENSAMENTO
Ocupá-lo com coisas boas - Fp. 4.8
Ser cheio da Palavra de Deus - Sl 119.11; I Tm 4.15; Js 1.8
Sempre recordar as bênçãos recebidas de Deus - Sl 103.2
Ser dominado pelo amor - Rm 5.5 e Rm 12.9-21
Ser dominado pela fé - Hb 11.6
Deve sempre estar em renovação - Rm 12. 1 e 2; Cl 3.1-10

4. INIMIGOS DO PENSAMENTO
Literatura pecaminosa
Programas televisivos e radiofônicos pecaminosos
Fantasias pecaminosas - Mt 5.27 e 28
Más conversações - Sl 1.1 e 2; I Tm 6.20 e I Co 15. 33

CONCLUSÃO
Ao saber que Deus conhece os nossos pensamentos, isso já seria o suficiente para zelarmos por estes. Deus nos deu um filtro para coarmos os nossos pensamentos em Filipenses 4.8: "Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo tudo que é puro, tudo o que é amável tudo o que é boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento."


Parte 4
- Mordomia das palavras
Mt
12.33-37

Conta-se que no Líbano há muitos anos, foi construído e muito bem equipado um hospital missionário. Mas apesar de haver muitos doentes naquela região, nenhum deles aparecia para submeter-se a qualquer cuidado médico. É que os inimigos do evangelho tinham espalhado a notícia de que os doentes que entrassem ali não sairiam com vida.
Certa manhã um dos médicos viu um cachorrinho com uma perna quebrada e o levou ao hospital para ser socorrido. Internado, o cãozinho foi bem tratado e tudo correu bem, pois logo ficou completamente curado.
A notícia logo se espalhou e aqueles que antes tinham deixado influenciar-se pelos boatos caluniosos, começaram a pensar: Ora, um médico que foi tão bom apenas cuidando da saúde de um animal, não o será também para conosco?
Não demorou muito e os doentes começaram a aparecer para serem tratados. O melhor de tudo, porém, é que quando saiam só falavam bem do hospital, como ainda dos médicos, das enfermeiras e do pessoal. E assim levavam uma semente do evangelho, o que ainda é mais importante do que a saúde.
Antes de dar alguma notícia a respeito de alguém ou de alguma coisa, no reino de Deus, veja primeiro se a história passa por estes três crivos:
1. Você tem certeza de que os fatos são verdadeiros?
2. Ainda que o sejam, será uma bênção contá-los?
3. Além do mais, é necessário sejam divulgados?

Caso não passe por essas três provas, nenhum comentário a respeito de alguém ou de alguma coisa jamais deverá ser feito por qualquer filho de Deus, a menos que ele queira cair na condenação do diabo, o pai da mentira, da calúnia e das difamações. E lembre-se de que o crente difamador é um servo de Deus a serviço do diabo. Não é sem motivo que a Escritura os condene severamente.
"... O difamador separa os maiores amigos". Pv 16.28.
"Irmãos, não faleis mal uns dos outros...". 1Pe 3.10, 11.
"Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? O que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho..." Sl 15.1-3.






O presente assunto está profundamente relacionado com o anterior (mordomia do pensamento, parte 4 deste estudo). Pois a boca fala do que o coração está cheio (Mt 12.34; Lc 6:45). O trecho bíblico citado é esclarecedor para o nosso assunto. Este faz, pelo menos, quatro afirmações:
1. A palavra reflete o que está no coração.
2. Não é possível purificar as palavras sem antes purificar o coração.
3. Somos responsáveis por aquilo que falamos.
4. Iremos prestar contas a Deus das palavras que proferirmos.

1. PALAVRAS QUE AGRADAM A DEUS - Sl 19:14
Palavras que produzem bons resultados - I Pe 3.10 e 11; Pv 15.4
Palavras temperadas com sal - Cl 4.6
Que preservam
Dão gosto
Provocam sede
Diferenciadoras
Palavras oportunas - Pv 25.11
Palavras espirituais - Cl 3.16 e 17; Ef 5.19; Dt. 6.6 e 7
Palavras úteis - Fp 4.8

2. PALAVRAS QUE ENTRISTECEM A DEUS - Ef 4.29 e 30
Palavras mentirosas _ Is 5.20; Jo 8.44, Ap 21.8
Palavras violentas - Pv 15.1
Palavras desenfreadas - Tg 1.26
Palavras lisonjeiras - I Ts 2.5; Rm 16.17 e 18. Lisonjear é louvar com exagero, ou seja, adulação.


CONCLUSÃO
Para agradarmos a Deus em nossas palavras precisamos estar com o coração cheio da Palavra de Deus. Sempre sendo conduzido pelo Espírito Santo em nossas palavras. Reconhecendo que Deus é Senhor e que iremos prestar-lhe contas das mesmas.
Parte 5 - Mordomia do Tempo
Ef 5.15 e 16
O tempo é mais do que segundos, minutos, horas, dias, anos, décadas, séculos e milênios.
O tempo é um milagre que não se repete. Alguns dizem que o tempo é dinheiro, mas este é mais precioso do que o dinheiro. Devemos ser bons mordomos do tempo aproveitando bem as oportunidades que este nos oferece.

1. A NOSSA VIDA NA TERRA É PASSAGEIRA
É como a sombra - 1 Cr 29.15
Como um palmo na sua extensão - Sl 39.4 e 5
Como mensageiros apressados - Jó 9.25
Como um vapor - Tg 4.14

2. CONSIDERAÇÕES PARA O BOM USO DO TEMPO
Há um tempo determinado para cada coisa - Ec 3.1
Considerar todos os dias - Sl 90.12
O nosso maior investimento deve ser no Reino - Mt 6.19-21; Mt 6.25; Lc 12.16-21
Lembrarmos de Deus - Ec 12.1
Fazer o bem - Gl 6.10
Não procrastinar - Hb 4.7b; Is 55.6; Hb 12.16 e 17; Mt 25.11 e 12
Planejar -
Um indivíduo que sabe o que vai fazer, quando inicia o seu trabalho, já tem metade do trabalho feito.
Ser pontual
Ser equilibrado
Não gastá-lo com coisas fúteis, inúteis e não essenciais.

CONCLUSÃO
O tempo é algo precioso que deve ser usado com sabedoria, pois quando passa não volta jamais. Tenhamos como o maior investimento o Reino de Deus. Porque o que investe neste permanece para sempre.


Parte 6 -
Mordomia do Domingo
O presente assunto é extensão do assunto anterior (mordomia do tempo, parte 5). A palavra domingo provém do latim dominicus, de dominus (senhor), e significa relativo ao Senhor, ou seja, do Senhor, portanto
dia do Senhor. Para entendermos melhor este assunto precisamos comentar a respeito da controvérsia que há entre o sábado e o domingo.

1. O DIA SÁBADO
A palavra sábado é procedente do hebraico e significa descanso. Esta é a idéia fundamental da palavra, e não o fato de ser o sétimo dia.
Segundo o Pr. Enéas Tognini, há três sábados na Bíblia. O primeiro, o edênico (universal) que Deus institui ao cessar as obras da criação, mostrando que o homem deveria ter um dia para descansar das suas atividades e dedicá-lo ao Senhor (Gn 2.1-3). O segundo, o legal (7o dia) - o judeu da Bíblia e o de hoje guardam este dia (Êx 20.8-11). O terceiro, o cristão (1o dia da semana), dia em que Deus completou o plano de redenção com a ressurreição de Cristo (Mt 28.1; Mc 16.9; Lc 24.1; Jo 20.1).

2. POR QUE GUARDAMOS O DOMINGO?
O domingo comemora a ressurreição de Cristo (versículos acima).
Outros fatos importantes ocorridos no domingo:
- Aparecimento de Cristo à Maria Madalena e aos discípulos - Mc 16.9; Jo 12.19-26
- A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes - Lv 23.16 e At 2.1

Os discípulos guardaram o domingo:
- Levantaram ofertas - I Co 16.1-4
- Celebraram a Ceia do Senhor - At 20.6 e 7
- João o chamou dia do Senhor - Ap 1.10 e 11
O sábado era um sinal entre o povo de Israel e Deus. Portanto obrigação dos judeus - Êx 31.13-17
Os mandamentos são todos reafirmados no Novo Testamento menos referente ao Sábado.

3. COMO OBSERVAR O DOMINGO?
- Freqüência à Igreja
- Leitura da Palavra
- Testemunho
- Descanso
- Visita aos doentes...

CONCLUSÃO
A principal idéia do Dia do Senhor é que seja um dia entre os sete dias da semana separado para descanso e serviço ao Senhor. O sábado cristão é o domingo. Dia em que Deus completou o seu plano de salvação com a ressurreição de Cristo. Seja você um bom mordomo do dia do Senhor.





Parte 7 - Mordomia da Influência
Mt 5.16

A perspectiva de Deus sobre tudo é diferente da do homem. Por isso, ele avalia  as pessoas de modo diferente do homem. Por exemplo, no final do período   dos juízes, o povo de Israel clamava por um rei que lutasse nas suas batalhas. Deus lhes deu primeiro o tipo de rei que eles desejavam: um moço alto, bem apessoado, que era filho de um guerreiro (1 Samuel 9:1-2). Ainda que o povo ficasse exultante com este homem, Saul (1 Samuel 10:23-24; 11:14-15), ele se mostrou ser um desastre espiritual. Então, Deus escolheu um rei de acordo com seu próprio coração (1 Samuel 13:14), e mandou Samuel a Belém para ungi-lo. Samuel disse a Jessé que o novo rei seria um dos seus oito filhos, mas o escolhido entre eles surpreendeu a toda. Deus selecionou este moço, Davi, porque o Senhor "não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração" (1 Samuel 16:7). Deus olha as pessoas de modo muito diferente dos homens.

Quando nos tornamos cristãos, precisamos chegar a compartilhar da perspectiva do Senhor sobre as pessoas, uma vez que esta é uma parte do sermos novas criaturas em Cristo. Paulo escreveu: "Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne;  e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo" (2 Coríntios 5:16). As pessoas não devem mais ser avaliadas de acordo com a carne; isto é,  riqueza,  raça,  habilidades,  inteligência,  personalidade, eloqüência, nem qualquer coisa externa é o critério que devemos usar para julgar outros. Afinal, na base das características carnais, Jesus seria julgado como um fracasso.

Costumamos usar aqueles por quem temos altas estima como modelos para nossas vidas; portanto, devemos usar o padrão correto para avaliar os outros. Paulo exortou os filipenses a imitarem as pessoas certas (Filipenses 3:17-18). João descreveu Diótrefes, um homem egoísta e arrogante, e descreveu Demétrio, um homem de excelente caráter. Entre suas descrições destes dois, João escreveu: "Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom" (3 João 11). Quem são os nossos modelos de conduta?

Em 2 Coríntios, Paulo descreveu os falsos mestres de lá e escreveu extensivamente sobre seu próprio ministério. Os dois eram radicalmente diferentes. As descrições de Paulo dos falsos irmãos e suas afirmações sobre si mesmo nos dão um modelo a evitar e um exemplo a ser seguido.



Os Intrusos

Observe as características dos falsos mestres em 2 Coríntios:

Eles tinham orgulho da aparência (5:12). Eles exibiam impressionantes cartas de recomendação (3:1) e prosperavam na eloqüência do discurso (11:6), mas ignoravam a fundamental mudança de coração. Hoje em dia, muitos ficam impressionados pela impecável roupa de um pregador, seu estilo dinâmico, sua autoconfiança, mas freqüentemente pensam pouco na sua pureza, humildade e devoção.

Eles eram fanfarrões. Eles se ofereciam como o padrão e então se congratulavam por terem sido bem medidos! (10:12). Neste jogo idiota de auto-elogio Paulo disse que ele nem mesmo se aventuraria a se colocar na mesma classe. Eles se orgulhavam das igrejas que Paulo, realmente, tinha estabelecido. Eles valorizavam uma presença autoritária e se engrandeciam com visões e revelações que declaravam terem recebido (12:1-6). É comum os falsos irmãos de nossos dias nos dizerem como são grandes e que coisas maravilhosas têm feito. Talvez tenham medo que não notemos se eles não nos informarem.

Eles exigiam dinheiro. Paulo não permitia que os coríntios o pagassem, e este espírito desprendido tinha feito com que os intrusos parecessem cobiçosos. Por isso eles começaram a insinuar que Paulo sabia que não era um apóstolo real, pois se o fosse estaria cobrando por seus serviços. Eles queriam desesperadamente conseguir que Paulo também exigisse pagamento, para que eles não parecessem tanto com os exploradores que eram (11:7-12). Pedro advertiu que falsos mestres gananciosos estavam vindo que explorariam seus seguidores com falsas palavras, de modo a rechear suas carteiras de dinheiro (2 Pedro 2:1-3). Naquele tempo, como agora, esses pastores ávidos de dinheiro fazem com que o caminho da verdade seja difamado.

Eles eram rudes e insultantes. Paulo estava admirado de como os coríntios respondiam à maneira agressiva deles: "Tolerais quem vos escravize quem vos devore, quem vos detenha, quem se exalte, quem vos esbofeteie no rosto" (11:20). O exibicionismo deles, o desdém, o abuso que estes homens descarregavam sobre os coríntios parecia impressioná-los. Quantos pastores de nossos dias são igualmente insultantes e tirânicos? Que contraste com a mansidão e gentileza de Cristo! (10:1).

Eles pervertiam a mensagem do evangelho (11:3-4). Era como se eles pensassem que o evangelho lhes pertencia, e que no interesse em aumentar a margem de lucro e a participação no mercado, eles poderiam barateá-lo para "vender seu peixe" (2:17). A verdade é que ninguém tem direito a alterar a mensagem para torná-la mais agradável (4:2). Todo mestre deve ser julgado por sua fidelidade na proclamação da mensagem como Deus a revelou, sem absolutamente nenhuma alteração. Os falsos mestres raramente encorajam a comparação cuidadosa de sua mensagem com a palavra de Deus.
 
Paulo

O ministério de Paulo foi caracterizado pelo sofrimento. Vezes e mais vezes, Paulo fala de suas provações e aflições (1:3-11; 4:7-12; 6:4-10; 11:23-33). Muitos, hoje em dia, pensam que pobreza, tribulação e doença são sinais do julgamento de Deus. Mas, de fato, estas coisas eram partes integrantes da vida de Paulo, como servo do Senhor. Ele imitava Jesus, que morreu e depois foi ressuscitado. Ele sempre levava consigo "no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo" (4:10). Mesmo quando Paulo se sentiu forçado a gabar-se para ganhar a atenção dos ouvintes entre os coríntios, ele se jactava de seus sofrimentos (11:23-33) e ressaltava experiências humilhantes. Paulo acreditava que a grandeza da glória de Deus era engrandecida quando seu evangelho glorioso era carregado por humildes e frágeis seres como os apóstolos (4:7).

Paulo serviu em fraqueza. Ele não procurou dominar e tiranizar seus "filhos" na fé porque ele via a si mesmo como um servo (4:5). Seus oponentes exploraram sua mansidão, acusando que ele podia escrever ousadamente, mas era fraco na confrontação cara a cara (10:1, 8-11). Paulo chegou a se gloriar da sua fraqueza, pois era deste modo que ele imitava o Senhor (12:9-10; 13:3-4). Há muitos, hoje, que pensam que os ministros deviam ser poderosos símbolos de sucesso. Humildade e paciência não têm valor; linguagem bombástica e autodomínio são o que importa. Pelos critérios mundanos de sucesso, tanto Paulo como Jesus foi fracasso.

Paulo foi sincero em sua obra porque ele sempre se lembrava a quem estava realmente servindo: o Senhor (1:12; 2:17). Uma consciência de que ele estava na presença de Deus dava o tom para sua vida e trabalho (2:17; 4:2; 5:11). O temer a Deus eliminará o comprometimento e o egoísmo na pregação. Isso impediu Paulo de oferecer curas superficiais para os males espirituais deles.

Paulo era ousado em sua pregação (3:12). Desde que ele sabia que sua mensagem era de Deus, ele a anunciava tão aberta e diretamente quanto possível. Ele escreveu: “... e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade" (4:2). Essa é uma excelente definição de pregação verdadeira, porque ela precisa simplesmente mostrar a verdade e apelar para a consciência do ouvinte.

Paulo ensinava outros em amor. Ele tinha passado dezoito meses ajudando pacientemente os coríntios a aprender o evangelho (Atos 18:1-17). Mas, com a chegada dos falsos mestres, eles tinham começado a duvidar da integridade de Paulo. Uma barreira tinha-se levantado quando eles começaram a questionar a confiabilidade dele em fazer planos de viagem, suas credenciais para pregar, sua falta de sucesso mundano, etc. Teria sido fácil para Paulo ter-se sentido ferido e se retirado. Em vez disso, ele abriu mais ainda seu coração e arriscou mais rejeição. Ele implorou aos coríntios que fossem igualmente abertos a ele (examine 6:11-13; 7:3).

Aplicações para nós

Precisamos examinar cuidadosamente as características que Paulo demonstrou e imitá-las, e temos que evitar as atitudes manifestadas pelos intrusos. Em nenhuma outra carta Paulo abre seu coração como o faz em 2 Coríntios. Sua transparência nos dá oportunidade para entender realmente seus motivos e atitudes e para imitar sua transformação, tanto externa como internamente.

Precisamos examinar aqueles que nos ensinam. Podemos (embora não devemos) aceitar e até preferir professores que exibam as características dos intrusos coríntios. As cabeças dos coríntios estavam voltadas para estes homens. Alguns dos mais carismáticos, eloqüentes e encantadores professores são falsos. Nossa falta de discernimento pode levar-nos a ser desencaminhados por eles. Cuidado!





O homem como um ser social exerce a ação de influir as pessoas que o cercam. A esta força denominamos
influência, sendo esta inevitável. Sempre estaremos influenciando alguém, quer queiramos ou não. E como temos influenciado? Positivamente ou negativamente? O versículo acima afirma que temos de influenciar positivamente de tal forma que provoque nas pessoas a atitude de glorificar a Deus

1. O DEVER DE INFLUENCIARMOS POSITIVAMENTE
É a carta de Cristo - II Co 3.1-6
Somos o bom perfume de Cristo - II Co 2.14-17
Alguns exemplos: At 20.24; I Ts 1.8
Influência póstuma: Hb 11.4; Mt 26.13; II Pe 1.15; At 9.36-39.
O homem não deve deixar de viver quando morre, e sim, continuar vivendo ainda mais intensamente nas vidas abençoadas pela sua influência.

2. A MÁ INFLUÊNCIA
Escandalizadora - Lc 17.1 e 2
Exemplo: I Rs 11.4 e 21.25, I Co 5.6 e 7, II Tm 2.17 e 18

3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA
No lar - I Co 7.14, I Tm 5.8 e II Tm 1.5
Na vida profissional - Mt 5.15 e Ef 6.5-9
Na igreja - At 2.42-47
Na sociedade - Mt 5.13-15 e Mt 13.31-33.

CONCLUSÃO
Há um pensamento que afirma: Você se torna eternamente responsável pela pessoa que cativa. Nós devemos exercer no nosso lar, em nosso trabalho, em nossa igreja e na sociedade uma influência cristã. Não há como ficar neutro, ou influenciamos positivamente ou negativamente. Sejamos bons mordomos da força de influir.


Parte 8 -
Mordomia dos Bens Ec 5.19
As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste assunto como algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim. Nesta lição trataremos do assunto sob o prisma divino revelado nas Escrituras.

1. O QUE A BÍBLIA FALA DOS BENS MATERIAIS?
Deus é o dono dos nossos bens
Ex 19.5 e 6; Sl 24.1 e Ag 2.8.
A capacidade de adquirir os bens vem de Deus
Dt 8.15-18, I Cr 29.12 e Ec 5.19.
Os bens têm duração limitada
Sl 39.6, Sl 49.16 e 17, I Tm 6.7.

2. MAU USO DOS BENS MATERIAIS
Quando os bens são adquiridos de forma desonesta
Pv 11.1, Rm 12.17, I Pe 2.1.
Quando deixa de ser servo para ser senhor do homem
Mt 19.23, Lc 16.13, I Tm 6.10
Quando leva o homem a esquecer-se de Deus
Dt 8.11-14.
Expõe o homem a grandes tentações
Mt 13.22 e I Tm 6.9.

3. BOM USO DOS BENS MATERIAIS
Quando são usados para a glória de Deus
I Co 10.31. O dinheiro não pode subir aos céus, mas pode realizar coisas celestiais na terra.
Quando os valores espirituais têm a primazia
I Rs 3.11-13, Mt 6.33.
Quando a ajuda ao próximo é lembrada
Mt 25.31-40, At 4. 34 e 35 e I Tm 6.17-19.
Termos um estilo de vida simples
I Tm 6.7-10, Mt 8.20.

CONCLUSÃO
Como estudamos, os bens devem ser encarados sob o ponto de vista divino. Desta forma consagraremos os mesmos e o usaremos de forma agradável a Deus. Certa vez, Richard Foster disse que devíamos carimbar tudo o que temos com o seguinte lembrete:
Dado por Deus, prioridade de Deus, para ser usado para os propósitos de Deus.


Parte 9 -
Mordomia do Dízimo
Pv. 3.9 e 10
A palavra dízimo quer dizer
décima parte. Portanto devolver a Deus a décima parte do que se ganha é dizimar. É importante entender que o dízimo deve ser uma atitude de entrega pessoal e gratidão. Não basta a devolução do dízimo. Temos que entregar a nossa vida, o nosso coração no altar de Deus. Não devemos devolver este como pagamos uma mensalidade, contas de luz e água, prestações de eletrodomésticos com medo de ter o nosso nome no SPC divino. A motivação que nos leva a dizimar não é o medo, mas o amor a Deus.

1. DÍZIMO NO VELHO TESTAMENTO
A prática do dízimo é anterior a lei mosaica
Gn 14.18-20 e 28.18-22. Cerca de duzentos e cinqüenta anos depois de Jacó em Betel, Deus orientou a Moisés instituir o dízimo na lei.
Foi incorporada na lei mosaica
Lv 27.30.
Foi ensinada pelos profetas
Ml 3.8-12

2. DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO
Jesus falou do dever de dizimar
Mt. 23.23 e Lc 11.42.
Melquisedeque como tipo de Cristo
Hb 7.1-10. No Novo Testamento fica claro que o dízimo é o referencial mínimo para a contribuição: Mt 5:20, Mc 12.41-44; At 2.44-45 e 4.32-37, II Co 8.1-5, I Co 16.2 e Jo 6.9

3. FINALIDADE DO DÍZIMO
Manutenção da Igreja
Ml 3.10
Sustento dos obreiros
II Cr 31.4-6 e II Co 9.10-14

CONCLUSÃO
Deus é dono de todos os nossos bens. Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos. Ele nos pede para devolver o dízimo dando este como referencial mínimo. Ele nos ensinou melhor dar do que receber. Aquele que não tem o dinheiro como ídolo e, pelo contrário, serve com este, tem como conseqüência (não é troca) bênçãos dadas por Deus. ... Fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
Parte 10 -
Mordomia das Oportunidades Cl 4.5
Durante a nossa existência temos várias oportunidades. Elas vêm e
Passam. Algumas de repetem, mas a maioria não. Por isto Paulo advertiu quanto ao uso das oportunidades. Certa vez Jesus perguntou a um cego: Que queres que te faça? Aquele cego teve a oportunidade de pedir qualquer coisa, mas usou bem a oportunidade oferecida. Respondendo: Mestre, que eu veja.

1. TIPOS DE OPORTUNIDADES
Oportunidades espontâneas
Oportunidades criadas

2. OPORTUNIDADES DESPERDIÇADAS
II Rs 13,14-19; Mt 11. 10-24; 25.10 e Hb 12. 16 e 17

3. OPORTUNIDADES
De salvação
Is 45.22, Is 55.6 e Hb 4.7b A vida – Sl 90.12 e Hb 9.27
De servir – Mt 25.44; Jo 9.4; Gl 6.7-10
De pregação - Ez 3.18,19; Mt 24.14
Do desenvolvimento da vocação - Mt 25.14-30
Profissional - Ef 6.4-9.

CONCLUSÃO
A vida é a mais preciosa oportunidade que Deus deu ao homem. Nela há muitas outras oportunidades. Peçamos a Deus sabedoria e visão para aproveitarmos e enxergarmos as oportunidades. Para que não lamentemos as oportunidades desperdiçadas, mas louvemos a Deus pelas aproveitadas.