sábado, 13 de agosto de 2011

A DOUTRINA DE CRISTO (Cristologia)











Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-construcaocivil.blogspot.com
 
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor.

Nos estamos dando a continuidade a esta série de estudos bíblicos sobre a teologia sistemática; desta feita estamos apresentando o assunto mais envolvente possível que se refere a obra e pessoa de nosso Senhor Jesus vamos acompanhar:

I. SUA PREEXISTÊNCIA E ETERNIDADE
A preexistência de Cristo significa Sua existência antes da encarnação. A Escritura o ensina muito claramente. Mas, mais que isso, ela ensina também que Ele existiu desde toda a eternidade. Em nosso estudo da Trindade notamos que as distinções na Divindade são eternas. As seguintes passagens estabelecem claramente a preexistência e eternidade de Deus o Filho:

"No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (Jo 1.1).
"Eu desci do céu" (Jo 6.38).
"E agora, Pai, glorifica Tu a mim, tu mesmo, com a glória que eu tive contigo antes que o mundo existisse" (Jo 17.5).

II. SUA ENCARNAÇÃO
Este mesmo Filho preexistente e eterno fez-se carne, tomou sobre Si um corpo humano, habitou entre os homens e finalmente se deu como sacrifício pelos pecadores. Notemos:

1. O FATO DA ENCARNAÇÃO.
"E o Verbo se fez carne" (Jo 1.14).
"O qual... esvaziou-se, tomando a forma de servo, fazendo-se igual aos homens" (Fp 2.6,7).
"Ele disse... um corpo preparaste para mim." (Hb 10.5).

2. A NECESIDADE DA ENCARNAÇÃO.
(1) Foi preciso que Ele aturasse o sofrimento corporal se era para Ele sofrer como substituto do homem.

O sofrimento final dos pecadores no inferno será um sofrimento tanto do corpo como da alma (Mt 10.28). Logo, desde que foi para Jesus sofrer em lugar dos pecadores, necessário foi que Ele tivesse um corpo no qual sofresse.

(2) Foi preciso que Ele tivesse um corpo para que pudesse "em tudo ser tentado como nós somos", de maneira que, como sumo sacerdote, pudesse compadecer-se de nossas fraquezas" (Hb 4.15).

O anjo Gabriel não pôde simpatizar conosco quando somos tentados, porque ele nunca conheceu tentação na carne. Mas Cristo pode. "Naquilo que Ele mesmo sofreu sendo tentado, pode socorrer aos que são tentados" (Hb 2.18).

(3) Foi preciso que Ele tivesse provação na carne e rendesse perfeita obediência à Lei para que houvesse operado uma justiça que pudesse ser-nos imputada.

A justiça a nós imputada pela fé não é justiça como atributo pessoal atribuído a Deus, mas é a justiça operada por Cristo em nós na Sua vida terrena. É isto indicado porque a justiça a nós imputada descreve-se como sendo pela fé ou através da fé em Cristo (Rm 3.21,22; Fp 3.9).

(4) A encarnação foi também necessária ao seu ministério doscente, à Sua escolha dos doze apóstolos e fundação da igreja, à Sua fixação de um modelo para nós de perfeita obediência à vontade de Deus.

Estas coisas são coisas que Deus viu podiam ser mais bem cumpridas por um na carne. Portanto, o Cristo encarnado foi enviado a cumpri-las.

III. SUA DEIDADE
"E o Verbo era Deus" (Jo 1.1).
"Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30).
"O primeiro homem era da terra, terreno; o segundo é do céu" (1 Co 15.47).
"O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (Cl 1.15).
"Sendo o resplendor de Sua glória e a própria imagem de Sua substância" (Hb 1.3).
"Chamarão o Seu nome Emanuel, que é, traduzido, Deus conosco" (Mt 1.23).

A noção dos modernistas que Jesus era divino somente no sentido que sustenta ser o homem divino não satisfaz essas passagens. O homem não é divino na sua condição natural. Após a regeneração tem ele uma natureza divina habitando nele, mas também retém a natureza humana pecaminosa. Não se diz nunca que o homem, mesmo depois da regeneração, é Deus, ou que Ele é o "resplendor de Sua glória".

Toda a discussão cristológica passa inevitavelmente pela resposta que se dá à pergunta do próprio Cristo, "Quem diz o povo ser o filho do Homem?" (Mt 16.13), e da crença na declaração bíblica "... e o verbo era Deus", (Jo 1.1).

Cristo foi para os seus contemporâneos, o que poderíamos chamar de um personagem controverso. Dificilmente duas pessoas pensavam e diziam a mesma coisa acerca dEle. Muitos daqueles que o viam comendo, diziam: "Ele é um glutão", (Mt 11:9). E eram esses mesmos que, ao saberem que ele se absterá de comer, diziam: "Este tem demônios". Muitos daqueles que testemunhavam a operação de seus milagres, diziam: "Ele engana o povo", ou "Ele opera sinais pelo poder de demônios".

Quanto ao seu ministério, aqueles que, o viam citando a Lei, diziam: "Este é Moisés". Aqueles que viam o seu zelo em despertar nos homens fé no verdadeiro Deus, Diziam: "Este é Elias". Aqueles que o viam chorando enquanto consolava os infelizes abandonados, diziam: "Este é Jeremias".

Aqueles que o viam pregar o arrependimento como condição única para o homem alcançar o perdão divino. Diziam: " Este é João Batista". Ninguém, contudo, exceto seus discípulos conhecia a verdadeira identidade do Messias.

A pergunta: "Mas vos... quem dizeis que ou sou? (Mt 16:15), respondeu o apóstolo Pedro:" "Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo", (Mt 16:16). Face a esta inspirada e eloqüente resposta de Pedro, disse o Senhor Jesus Cristo: "Não foi a carne e sangue que te revelou, mas meu Pai que está nos céus". (Mt 16:17).

1. A importância de se estudar a doutrina de Cristo

Jesus Cristo é a figura central da história do mundo. Os impactos da pessoa de Cristo na história e cultura humanas: um divisor de datas na história do ocidente, uma civilização assim chamada “cristã”, guerras e conflitos em “nome de Cristo”, valores “cristãos”, a cruz como um símbolo universal de morte, etc.

Jesus Cristo deve ser a figura central na vida de todo indivíduo. Os impactos da pessoa de Cristo na vida dos crentes: interiores (salvação, perdão, regeneração, justificação, novos valores, etc.) e exteriores (mudança de atitudes).

Não existe cristianismo sem Cristo: não é uma religião, mas um modo de vida cuja proposta básica é “Cristo em vós, esperança da glória” (Col. 1:27). A maior diferença entre um cristão nominal e um cristão autêntico é que para este Jesus é uma realidade existencial. O cristianismo não é medido pelo seu efeito coletivo, mas pela presença de Jesus na vida do indivíduo.

Não existe comparação entre Jesus Cristo e os fundadores das outras grandes religiões. Confúcio, Buda, Maomé, todos morreram propondo ao homem um caminho para encontrarem a verdade ou para se tornarem a divindade, mas só Jesus diz “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6), só Jesus se intitula o próprio Deus (João 10:30).

A base do cristianismo é a Palavra de Deus (Lucas 24:27 é o primeiro ato de proclamação e apresentação de Jesus com base na Palavra), onde Jesus é o tema central da mensagem transmitida pelos e para os homens:

a) pelos profetas (At 10:43, 3:21)
b) pelos apóstolos (At 5:42)
c) para os judeus (At 17:1-3)
d) para os samaritanos (At 8:5)
e) para os gentios (Gl. 1:15-16, Ef. 3:8)
f) para o homem de hoje (Mc 16:15, I Cor. 15:1-4)

III. Quem é Jesus Cristo
Jesus Cristo é a segunda pessoa da Trindade. Através dele o universo foi criado e é mantido em existência (Jo 1.3; Cl 1.16-17). Ele é o ANJO do Senhor que aparece no AT (Gn 18). Esvaziou-se da sua glória e se humilhou, tomando a forma de ser humano (Fp 2.6-11). O seu ministério terreno durou mais ou menos 3 anos e meio. Jesus ensinou a verdade de Deus por preceitos e por parábolas. Ele fez milagres, curando enfermos e endemoninhados, fazendo sempre o bem. Foi rejeitado pela maioria do povo e pelas autoridades, sendo submetido à morte de cruz. Foi sepultado, mas ressuscitou ao terceiro dia. Depois subiu ao céu, onde está para interceder pelos seus (Hb 7.25). E o salvo está unido com Cristo, que vive nele pelo seu Espírito (Rm 8.9-11; Gl 2.20; 4.6; Fp 1.19). Na sua segunda vinda Jesus Cristo julgará os vivos e os mortos (2Tm 4.1).

Heresias primitivas que contestam a humanidade de Jesus Cedo na vida da igreja surgiram pensamentos que procuravam negar a humanidade de Cristo.

Docetismo (dokeo = parecer): a divindade nunca poderia tornar-se realmente material, já que a matéria é inerentemente má, ao passo que Deus é puro (a carta de I João foi escrita basicamente para combater o docetismo (I João 1:1-2, 4:1-3).

Apolinarismo (Apolinário, bispo sírio do séc. IV): Jesus era humano somente fisicamente, mas sua alma era divina (uma leitura limitada de João 1:14, propondo que apenas o “verbo” é que se encarnara, o restante sendo divino; uma maneira de acomodar o problema da natureza dual de Jesus).

3.4. O nascimento virginal de Cristo

Doutrina muito debatida entre o final do séc. XIX e início do XX pelos fundamentalistas e modernistas.

Fundamentalistas consideravam uma crença essencial, baseada nos poucos relatos bíblicos existentes (Mt 1:18-25; Lc 1:26-38; Is 7:14).

Modernistas a rejeitavam, consideravam não essencial ou reinterpretavam de modo não literal com base nos seguintes argumentos:

a) o silêncio de Jesus sobre o assunto (Jesus fez silêncio sobre outras coisas também).

b) o silêncio de Marcos, João e Paulo (o propósito desses escritores bíblicos não era narrar as circunstâncias do nascimento de Jesus).

O duplo milagre da concepção virginal: Deus provê tanto o componente humano como a encarnação.

A relação entre a concepção virginal e a encarnação e impecabilidade de Cristo. Alguns teólogos argumentam que o nascimento virginal não era indispensável para a sua encarnação (criação direta, sem a necessidade ou apesar dos pais) e impecabilidade (o Espírito Santo santificaria qualquer influência pecaminosa transmitida pelo macho somente ou pela mulher).

Principais significados teológicos da doutrina do nascimento virginal:

a) afirmação da natureza sobrenatural da salvação, sem qualquer intervenção humana.
b) a salvação não depende de qualquer qualificação humana (a origem humilde de Maria).
c) prova da singularidade de Jesus.
d) evidência do poder e soberania de Deus sobre a natureza.

3.5. A impecabilidade de Cristo

O testemunho dos apóstolos: Hb. 4:15, 7:26, 9:14; Jo 6:69; I Pe 2:22; I Jo 3:5; II Cor. 5:21.
O testemunho do próprio Cristo: Jo 8.46.
O testemunho dos incrédulos: Mt 27:4, 19; Lc 23:41.
Jesus teria sido passível de pecar? Sua tentação foi genuína ou somente uma farsa? As tentações de Cristo foram reais, embora fossem insuficientes para vencê-lo. A natureza divina torna a pecabilidade impossível. O pecado não faz parte da natureza humana básica, mas sim da corrompida. Adão e Eva antes da queda e Jesus foram os únicos seres humanos puros.

3.6. As implicações teológicas da humanidade de Cristo.

A morte expiatória de Jesus tem valor para nós, pois foi um ato sacerdotal.

Pelo fato de ter experimentado a nossa natureza Jesus intercede por nós e nos ajuda em nossas fraquezas.

Em Cristo vemos representada a verdadeira humanidade. Não podemos medir a humanidade de Cristo pela nossa, mas sim a nossa pela de Jesus.

Pela dependência da graça de Deus é possível para o homem viver de acordo com o padrão divino.

4. A pessoa de Cristo: sua divindade

4.1. A autoconsciência de Jesus.

A divindade de Cristo é um dos tópicos doutrinários mais cruciais da nossa fé.

Jesus se considerava igual ao Pai e possuidor de fazer coisas que apenas Deus tem o direito de fazer.

Embora a maioria das referências que Jesus fez sobre sua divindade não fosse explícita e aberta, tanto seus discípulos como seus opositores a interpretaram corretamente. Jesus nunca disse literalmente “Sou Deus”, mas suas alegações seriam impróprias se feitas por alguém menos do que Deus.

A menção sobre os anjos e o reino (Mt. 13:41, João 18:36).
A prerrogativa de perdoar pecados (Mc 2:5-7).
A prerrogativa de julgar a terra (Mt. 25:31-32).
A prerrogativa de redefinir o valor do Sábado (Mc 2:27-28). Além de combater uma interpretação legalista da lei, Jesus aponta para o verdadeiro significado do Sábado.
A prerrogativa de estabelecer um ensino com a mesma autoridade das Escrituras (Mt. 5:21-22, 27-28).
Sua declaração e demonstração de poder sobre a morte (Jo 5:21, 11:25).

Sua declaração de pré-existência (Jo 8:58-59). O uso da fórmula “Eu sou” (Êx. 3:14), verbo que exprime a idéia de passado, presente e futuro ao mesmo tempo, indicando a natureza eterna e imutável de Deus.

Uso de figuras de linguagem que atestam sua divindade: “Eu sou ...”

a) o pão da vida (Jo 6:35)
b) a luz do mundo (Jo 8:12)
c) a porta das ovelhas (Jo 10:7)
d) o bom pastor (Jo 10:11)
e) a videira verdadeira (Jo 15:1)
f) a ressurreição e a vida (Jo 11:25)
g) o caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6)

Sua identificação com o Pai (Jo 10:30, 14:7-9).

Sua auto-denominação de Filho de Deus (Mat. 16:15-16, 26:63-65; Jo 5:18, 19:7). Este nome é dado a Jesus 40 vezes na Bíblia, além de outras referências indiretas como “meu filho” e “seu filho”.

4.2. O testemunho dos escritores do Novo Testamento.

João (João 1:1).
Hebreus (1:1-3).
Paulo (Col. 1:15, 2:9; Fil. 2:5-11; II Cor. 5:10; 2 Tm. 4:1).

4.3. Associação a Jesus de afirmações relativas a Jeová.

Sl 45:6-7 ® Hb 1:8-9
Sl 102:24-27 ® Hb 1:10-12
Is 8:13-14 ® I Pe 2:8
Is 40:3-4 ® Mt 3:1-3
Jr 17:10 ® Ap 2:23

4.4. Os nomes divinos atribuídos a Jesus.

o Verbo (logos, Jo 1:1,14)

a) o princípio cósmico eterno que traz ordem ao universo (Heráclito séc. 6 a.C.).
b) este mesmo princípio cósmico permeia todas as coisas e provê o padrão de conduta para o homem racional (filósofos estóicos).
c) emanação divina que intermediou a criação do universo (Filo 20 a.C. – 42 d.C.).
d) a Palavv. 8:22-31, conceito paralelo ao de logos e Palavra de Deus).

f) o conceito joanino:

® personalidade
® pré-existência (Gên. 1:1; João 1:1, 8:58, 17:5
® divindade (João 1:1); a ausência do artigo definido antes da palavra “Deus” denota a similaridade de essência, porém preservando a distinção de personalidade)
® agente criador (João 1:3)
® encarnação (João 1:14); literalmente “tabernaculou”
® revelador (João 1:4, 14, 18): vida, luz, graça, verdade, glória, o Pai O Messias (christos = o ungido, João 1:41):

a) alguém ungido para realizar uma missão que envolve redenção, julgamento e representatividade do próprio Deus (Isaías. 45:1-7).
b) expectativa escatológica (Daniel. 9:25-26).
c) expectativa política (Isaías. 9:1-7; João 6:15, 12:13, 18:33-36, Mat. 16:20).
d) o objetivo dos evangelhos foi apresentar Jesus como o Messias (esse termo era usado como um título no NT exceto em João 1:17, 17:3).
e) a ênfase da igreja primitiva: Jesus é Senhor (Atos 11:20; Rom. 10:9).
f) quando o evangelho penetra o mundo helênico, christos passa a ser usado como nome próprio, sem as conotações religiosas do VT, e não como título (observar a mudança em Atos 2:36, 17:1-3, 18:5, Atos 28:31; Rom. 1:1; Col. 2:2; I João 1:3).

O Senhor (kyrios)

a) o grego kyrios é a transliteração do tetragrama hebraico Yhwh (Javé ou Jeová); isto indica que Jesus é o próprio Deus no exercício de domínio de todas as coisas.
b) a designação mais freqüente de Jesus nas cartas de Paulo e na igreja gentílica.
c) o cerne da mensagem de Paulo (2 Cr. 4:5; I Cor. 12:3).
d) a relação entre confessar e viver o senhorio de Cristo (I Cr. 1:2; 2 Tm. 2:22).

Ø O Filho do Homem

a) expressão atribuída por Jesus a si próprio, nunca pelos discípulos.
b) uso da expressão nos evangelhos sinóticos (Mt, Mc, Lc) aplica-se a três situações na vida de Jesus: ministério terreno, humilhação e morte, vinda gloriosa no futuro para inaugurar o reino de Deus.
c) os judeus aparentemente desconheciam o significado deste nome aplicado a um ser humano (João 9:35-36, 12:23, 34); provavelmente não havia conotação messiânica neste nome, mas sim uma alusão à própria divindade (Dan. 7:13-14).
d) significado: proclamação do caráter messiânico de Jesus e uma plena identificação com a humanidade culpada.

Ø O Filho de Deus

a) nos evangelhos sinóticos Jesus refere-se poucas vezes a Deus como Pai (aprox. 35 vezes) contra 106 em João; o propósito claro de João é tornar explícito o que os outros evangelistas deixam implícito; esta afirmação aparece em João desde o início (João :14, 32-34, 49), ao passo que nos sinóticos os discípulos apreendem este conceito somente a partir da metade do ministério de Jesus (Mt 16:13-16).
b) João também destaca Jesus como o único Filho de Deus (Jo 1:18, 3:16,18); o significado desta ênfase é distinguir a natureza de relacionamento que Jesus tinha com o Pai da natureza dos relacionamentos com outros filhos de Deus (João 20:17).
c) Características desse relacionamento especial:

® amor (Jo 5:20, 10:17, 17:24)
® obras (Jo 5:17, 19, 10:32, 14:10)
® palavras (Jo 8:26, 28, 40, 14:24)
® conhecimento mútuo (Jo 6:46, 10:15, 17:25)
® domínio e honra (Jo 3:35, 5:23)

d) A missão do Filho:
® tornar os homens participantes da vida divina (Jo 5:21, 26, 3:36, 6:40, 10:10)
® dar a sua vida pelos pecados do mundo (Jo 10:11, 17-18, 1:29, Mc 10:45)
® exercer juízo (Jo 5:22)

4.5. Heresias que procuram negar a divindade de Cristo. Ebionismo (séc. II a V). Jesus era um homem comum que possuía dons incomuns, mas não era divino. Rejeição do nascimento virginal. O Cristo encarnou-se em Jesus somente por ocasião do batismo e afastou-se dele no final de sua vida. Esta doutrina pretendia resolver a questão da divindade de Jesus e a concepção monoteísta de Deus.

Arianismo (séc. III e IV). Jesus era um ser criado, apesar de ser o mais elevado dos seres, portanto não era divino e não tinha existência própria. Somente Deus o Pai é eterno e a origem de todas as coisas. Baseavam-se em textos bíblicos que sugeriam inferioridade ou imperfeição de Jesus em relação ao Pai (Jo 14:28, Marcos 13:32). Ário (256-336), bispo de Alexandria, foi o autor desta heresia que causou muita polêmica nos primeiros séculos da era cristã. O arianismo foi condenado no concílio de Nicéia (325) e Ário foi exilado, mas sua doutrina não morreu, continuando a gerar polêmica e causando divisão entre as igrejas cristãs. Finalmente foi banido pelo imperador Teodósio I (379). Uma variedade do arianismo subsiste até hoje através dos Testemunhas de Jeová.

Cristologia funcional. Doutrina moderna (séc. XX) que dá ênfase ao que Jesus fez e não no que Ele é, alegando ser este o destaque do NT. Esta doutrina, entretanto, despreza uma porção significativa de conceitos ontológicos (essência, natureza) sobre Jesus que são apresentados de modo explícito no NT.

4.6. Implicações da divindade de Cristo.

Podemos ter conhecimento real de Deus (Jo 14:9, Hb 1:1-2).

A redenção está à disposição de todos os homens, pois a morte de Cristo é suficiente para todos.

Deus e a humanidade, uma vez separados pelo pecado, foram religados por iniciativa do próprio Deus.


Cristo merece nosso louvor e adoração (Fl. 2:9-11).

IV. A sua Natureza

A. A Natureza Humana de Cristo

1. Ascendência Humana
1.1 Feito de Mulher (Gl.4:4; Mt.1:8).

1.2 Feito da Semente (esperma) de Davi:

a) Sem (Gn.9:27).

b) Abraão (Gn.12:1-3).

c) Isaque (Gn.26:2-5).

d) Jacó (Gn.28:13-15).

e) Judá (Gn.49:10).

f) Davi (2Sm.7:12-16).

2. Crescimento e Desenvolvimento Naturais:
2.1 Vigor Físico (Lc.2:52).

2.2 Faculdades Mentais (Lc.2:40).
3. Aparência Pessoal (Jo.4:9).
4. Natureza Humana Completa:
4.1 Corpo (Mt.26:12).

4.2 Alma (Mt.26:38).

4.3 Espírito (Lc.23:46).
5 Limitações Humanas:
5.1 Limitações Físicas:

a. Fadiga (Jo.4:6; Is.40:28).

b. Sono (Mt.8:24; Sl.121:4,5).

c. Fome (Mt.21:18).

d. Sede (Jo.19:28).

e. Sofrimento e Dor (Lc.22:44).

f. Sujeição à Morte (ICo.15:3).

5.2 Limitações Intelectuais:

a) Precisava Crescer em Conhecimento (Lc.2:52).

b) Precisava Adquirir Conhecimento pela Observação (Mc.11:13).

c) Possuía Conhecimento Limitado (Mc.13:32).

5.3 Limitações Morais (Hb.2:18; 4:15).

5.4 Limitações Espirituais:
a) Dependia das Orações (Mc.1:35).
b) Dependia do Espírito Santo (At.10:38; Mt.12:28).

6. Nomes Humanos:
a. Jesus (Mt.1:21).

b. Filho do Homem (Lc.19:10).

c. O Nazareno (At.2:22).

d. O Profeta (Mt.21:11).

e. O Carpinteiro (Mc.6:3).

f. O Homem (Jo.19:5; ITm.2:5).

7. Relação Humana com Deus:
a. Como Mediador e Sacerdote; Como representante da humanidade Jesus falava com Deus (Mc.15:34).

b. Kenosis: Auto esvaziamento de Jesus Cristo, uma auto renúncia dos atributos divinos. Jesus pôs de lado a forma de Deus, mas ao fazê-lo não se despiu de Sua natureza divina; não houve auto extinção. Também o Ser divino não se tornou humano; Sua personalidade continuou a mesma, e reteve a consciência de ser Deus (Jo.3:13). O propósito foi a redenção. Jesus deixou o uso independente do Seu poder para depender do Espírito Santo.

B. A Natureza Divina de Cristo

1. Nomes Divinos:

a. Deus (Jo.1:1; Jo.1:18 (ARA); Jo.20:28; Rm.9:5; Tt.2:13; Hb.1:8).
b. Filho de Deus (Mt.8:29;16:16;27:40; Mc.14:61,62; Jo.5:25;10:36;
c. Alfa e Ômega (Ap.1:8,17;22:13; Is.44:6).
d. O Santo (At.3:14; Is.41:14; Os.11:9).
e. Pai da Eternidade e Maravilhoso (Is.9:6; Jz.13:18).
f. Deus Forte (Is.9:6; Is.10:21).
g. Senhor da Glória (ICo.2:8; Tg.1:21; Sl.24:8-10).
h. Senhor (At.9:17;16:31; Lc.2:11; Rm.10:9; Fp.2:11).

O termo "Senhor" em grego é Kurios, e significa Chefe superior, Mestre, e como tal era empregado à pessoas humanas, aos imperadores de Roma. Entretanto eles eram considerados deuses, e somente à eles era permitido aplicar este título, no sentido de divindade (At.2:36; 2Co.4:5; Ef.4:5; 2Pe.2:1; Ap.19:16).

2. Pelo culto divino que Lhe é atribuído:

a. Somente Deus pode ser adorado (Mt.4:10).
b. Jesus aceitou e não impediu Sua adoração (Mt.14:33; Lc.5:8;24:52).
c. O Pai deseja que o Filho seja adorado (Hb.1:6; Jo.5:22,23; compare Is.45:21-23 com Fp.2:10,11).
d. A Igreja primitiva o adorou e orava Ele (At.7:59,60; 2Co.12:8-10).

3. Pelos ofícios divinos que Lhe foram atribuídos:

a. Criador (Jo.1:3; Hb.1:8-10; Cl.1:16).
b. Preservador (Cl.1:17).
c. Perdoador de pecados (Mc.2:5,7,11; Lc.7:49).
d. Jesus é Jeová Encarnado (Compare Is.40:3,4 com Jo.1:23; Is.8:13,14 com IPe.2:7,8 e At.4:11; IPe.2:6 com Is.28:16 e Sl.118:22; Nm.21:6,7 com ICo.10:9(ARA = Senhor; ARC = Cristo; no grego = Criston); Sl.102:22-27 com Hb.1:10-12; Is.60:19 com Lc.2:32; Zc.3:1,2).

4. Pela associação de Jesus, o Filho, com o nome de Deus Pai (2Co.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1; 2Pe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19).

5. Atributos divinos Lhe são atribuídos:

5.1 Atributos de Natureza:

a) Onisciência (Jo.1:47-51;4:16-19,29;6:64;16:30;8:55; Jo.10:15;21:6,17; Mt.11:27;12:25;17:27; Cl.2:3).

b) Onipresença (Jo.3:13;14:23 Mt.18:20;28:20; Ef.1:23).

c) Onipotência (Mt.8:26,27;28:28; Hb.1:3; Ap.1:8).

d) Eternidade (Jo.8:58;17:5,24; Cl.1:17; Hb.1:8;13:8; Ap.1:8; Is.9:6; Mq.5:2).

e) Vida (Jo.10:17,18;11:25;14:6).

f) Imutabilidade (Hb.1:11;13:8; Sl.102:26,27).

g) Auto-Existência (Jo.1:1,2).

h) Espiritualidade (IICo.3:17,18).

5.2 Atributos Morais:

a) Santidade (At.3:14;4:27Jo.8:12; Lc.1:35; Hb.7:26; IJo.1:5; Ap.3:7;15:4; Dn.9:24).

b) Bondade (Jo.10:11,14; IPe.2:3; IICo.10:1).

c) Verdade (Mt.22:16; Jo.1:14;14:6; Ap.19:11;3:7; IJo.5:20).

6. Títulos dados igualmente a Deus Pai e a Jesus Cristo:

a. Deus: Deus Pai (Dt.4:39; 2Sm.7:22; I Rs.8:60; 2 Rs.19:15; I Cr.17:20; Sl.86:10; Is.45:6;46:9; Mc.12:32), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Jo.1:23 e 3:28; Sl.45:6,7 com Hb.1:8,9; Jo.1:1; Rm.9:5; Tt.2:13; IJo.5:20).

b. Único Deus Verdadeiro: Deus Pai (Jo.17:3), Jesus Cristo (IJo.5:20).

c. Deus Forte: Deus Pai (Ne.9:32), Jesus Cristo (Is.9:6).

d. Deus Salvador: Deus Pai (Is.45:15,21; Lc.1:47: Tt.3:4), Jesus Cristo (2Pe.1:1; Tt.2:13; Jd.25).

e. Jeová: Deus Pai (Ex.3:15), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Mt.3:3 e Jo.1:23).

f. Jeová dos Exércitos: (ICr.17:24; Sl.84:3; Is.51:15; Jr.32:18;46:18), Jesus Cristo (Compare Sl.24:10 e Is.6:1-5 com Jo.12:41; Is.54:5).

g. Senhor: Deus Pai (Mt.11:25;21:9;22:37; Mc.11:9;12:29; Rm.10:12; Ap.11:15), Jesus Cristo (Lc.2:11; Jo.20:28; At.10:36; ICo.2:8;8:6;12:3,5; Fp.2:11; Ef.4:5).

h. Único Senhor: Deus Pai (Mc.12:29; Dt.6:4), Jesus Cristo (ICo.8:6; Ef.4:5).

i. Jeová e Salvador, Senhor e Salvador: Deus Pai (Is.43:11;60:16; Os.13:4), Jesus Cristo (2Pe.1:11;2:20;3:18).

j. Salvador: Deus Pai (Is.43:3,11;60:16; ITm.1:1;2:3; Tt.1:3;2:10;3:4; Jd.25), Jesus Cristo (Lc.1:69;2:11; At.5:31; Ef.5:23; Fp.3:20; 2Tm.1:10; Tt.1:4;3:6).

l. Único Salvador: Deus Pai (Is.43:11; Os.13:4), Jesus Cristo (At.4:12; ITm.2:5,6).

m. Salvador de todos os homens e do mundo: Deus Pai (ITm.4:10), Jesus Cristo (IJo.4:14).
n. O Santo de Israel: Deus Pai (Sl.71:22;89:18; Is.1:4; Is.45:11), Jesus Cristo (Is.41:14;43:3;47:4;54:5).

o. Rei dos reis, Senhor dos senhores: Deus Pai (Dt.10:17; ITm.6:15,16), Jesus Cristo (Ap.17:14;19:16).

p. Eu Sou: Deus Pai (Ex.3:14), Jesus Cristo (Jo.8:58).

q. O Primeiro e O Último: Deus Pai (Is.41:4;44:6;48:12) Jesus Cristo (Ap.1:11,17;2:8;22:13).

r. O Esposo de Israel e da Igreja: Deus Pai (Is.54:5;62:5; Jr.3:14; Os.2:16), Jesus Cristo (Jo.3:9; IICo.11:2;; Ap.19:7;21:9).

s. O Pastor: Deus Pai (Sl.23:1), Jesus Cristo (Jo.10:11,14; Hb.13:20).

7. Obras atribuídas igualmente a Deus e a Jesus Cristo:

a. Criou o mundo e todas as coisas: Deus Pai (Ne.9:6; Sl.146:6; Is.44:24; Jr.27:5; At.14:15;17:24), Jesus Cristo (Sl.33:6; Jo.1:3,10; ICo.8:6; Ef.3:9; Cl.1:16; Hb.1:2,10).

b. Sustenta e preserva todas as coisas: Deus Pai (Sl.104:5-9; Jr.5:22;31:35), Jesus Cristo (Cl.1:17; Hb.1:3; Jd.1)

c. Ressuscitou Cristo: Deus Pai (At.2:24; Ef.1:20), Jesus Cristo (Jo.2:19;10:18).

d. Ressuscitou mortos: Deus Pai (Rm.4:17; ICo.6:14; 2Co.1:9;4:14), Jesus Cristo (Jo.5:21,28,29;6:39,40,44,54;11:25; Fp.3:20,21).

e. É o Autor da regeneração: Deus Pai (IJo.5:18), Jesus Cristo (IJo.2:29).

V. Os seus Ofícios

1. Profeta
a. Como Profeta Jesus pregou a salvação. Is 61. 1-2; Lc 4.17-19.

b. Como Profeta Jesus anunciou o reino. Mt 4.17

c. Como Profeta Jesus predisse o futuro. Mt 24 - 25

2. Sacerdote
Jesus Cristo é o eterno Grande Sacerdote, que se ofereceu a si mesmo como sacrifício perfeito a Deus a fim de tirar os pecados da humanidade. É por meio dele que Deus faz uma nova e perfeita aliança com o seu povo. E é por meio de Jesus Cristo que se consegue a salvação eterna. Hb 9. 11 - 27

3. Rei
a. Profetizado II Sm 7.12 - 16: "Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre." Preste atenção às palavras grifadas.

b. Cumprido. Lc 1. 30 - 33: "Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. C. Estabelecido. Dn 2.44; Ap 11.15; 12.10; 19.16; 20. 1-4; Sl 2. 4-9;

VI. A sua obra

1. Sua Morte.
a. Sua importância. ICo 15.3
b. Seu significado. 2Co 5.21

2. Sua Ressurreição
a. O fato. ICo 15.20
b. A evidência. Mt 28. 1-6
c. O significado. Rm 1.4

3. Sua Ascensão. At 1.9

VII. Os seus títulos.
Vejamos os nomes e atributos de Jesus são inerentes à Sua Divindade e missão:




• Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is 9.6)
• Porta e Pastor (Jo 10.10)

A DOUTRINA DE CRISTO (Cristologia) (parte2)

VII. Os seus títulos.

Vejamos os nomes e atributos de Jesus são inerentes à Sua Divindade e missão:

• Luz do mundo (Jo 8.12)
• Caminho, Verdade e Vida (Jo 14.6)
• Libertador (Jo 8.36)
• Videira Verdadeira (Jo 15.l)
• Ressurreição e Vida (Jo 11.25)
• Adão (1 Co 15.45)
• Advogado (1 Jo 2.1)
• Alfa e Ômega (Ap 1.8; 22.13)
• Amém (Ap 3.14)
• Apóstolo da nossa confissão (Hb 3.1)
• Autor da Salvação (Hb 2.10)
• Autor da Vida (At 3.15)
• Autor e Consumador da Fé (Hb 12.2)
• Bem-aventurado e único soberano (1 Tm 6.15)
• Braço do Senhor (Is 5.19; 53.1)
• Cabeça da Igreja (Ef 1,22)
• Chefe (Is 55.4)
• Consolação de Israel (Lc 2.25)
• Cordeiro de Deus (Jo 1.29)
• Criador (Jo 1.3)
• Cristo de Deus (Lc 9.20)
• Desejado de todas as nações (Ag 2.7)
• Deus bendito (Rm 9.5)
• Deus Unigênito (Jo 1.18)
• Deus (Is 40.3)
• Emanuel (Is 7.14)
• Eu Sou (Jo 8.58)
• Filho Amado (Mt 12.18)
• Filho de Davi (Mt 1.1)
• Filho de Deus (MT 2.15)
• Filho do Altíssimo (Lc 1.32)
• Filho do Homem (Mt 8.20)
• Filho do Deus Bendito (Mc 14.61)
• Glória do Senhor (Is 40.5)
• Grande Sumo Sacerdote (Hb 4.14)
• Guia (Mt 2.6)
• Herdeiro de todas as coisas (Hb 1.2)
• Homem de dores (Is 53.3)
• Imagem de Deus (2 Co 4.4)
• Jesus de Nazaré (Mt 21.11)
• Jesus (Mt 1.21)
• Juiz de Israel (Mq 5.1)
• Justiça nossa (Jr 23.6)
• Justo (At 7.52)
• Leão da Tribo de Judá (Ap 5.5)
• Legislador (Is 33.22)
• Mediador (1 Tm 2.5)
• Mensageiro da Aliança (Ml 3.1)
• Messias, o Ungido (Dn 9.25, Jo 1.41)
• Nazareno (Mt 2.23)
• Nossa Páscoa (1 Co 5.7)
• Pão da Vida (Jo 6.35)
• Pai Eterno (Is 9.6)
• Pastor e Bispo das Almas (1 Pe 2.25)
• Pedra Angular (Sl 118.22)
• Poderoso de Jacó ( Is 60.16)
• Poderoso Salvador (Lc 1.69)
• Precursor (Hb 6.20)
• Primogênito (Ap 1.5)
• Príncipe dos Pastores (1 Pe 5.4)
• Princípio da Criação de Deus (Ap 3.14)
• Profeta (Lc 24.19)
• Raiz de Davi (Ap 22.16)
• Redentor (Jó 19.25)
• Rei dos reis (1 Tm 6.15)
• Rei dos santos (Ap 15.3)
• Rei dos Judeus (Mt 2.2)
• Rei dos séculos (1 Tm 1.17)
• Rei (Zc 9.9)
• Renovo(Is 4.2)
• Resplandecente Estrela da Manhã (Ap 22.16)
• Rocha (1 Co 10.4)
• Rosa de Sarom (Ct 2.1)
• Santo de Deus (Mc 1.24)
• Santo de Israel(Is 41.14)
• Santo servo (At 4.27)
• Santo (At 3.14)
• Semente da mulher (Gn 3.15)
• Senhor da glória (1 Co 2.8)
• Senhor de todos (At 10.36)
• Senhor Deus (Is 26.4)
• Senhor dos senhores (1 Tm 6.15)
• Siló (Gn 49.10)
• Soberano dos reis (Ap 1.5)
• Sol da justiça (Ml 4.2)
• Sol nascente (Lc 1.78)
• Testemunha fiel (Ap 1.5)
• Testemunho (Is 55.4)
• Todo-Poderoso (Ap 1.8)
• Verbo de Deus (Ap 19.13)
• Verbo (Jo 1.1)
• Verdade (Jo 1.14)
• Doador do Espírito Santo (Mt 3.11)
• Primeiro e Último (Is 41.4)
• Fundamento da Igreja (Mt 16.18)
• Onipresente, Onipotente e Onisciente (Ef 1.20-23; Ap 1.8; Jo 21.17)
• Santificador (Hb 2.11)
• Mestre (Lc 21.15)
• Inspirador dos profetas (1 Pe 1.17)
• Supridor de Ministros à Igreja (Ef 4.11)
• Salvador (Tt 3.4-6)

Cada nome ou título atribuído a JESUS revela um dos aspectos de Sua natureza e caráter.

VIII. O seu sofrimento e morte

7.1. Importância

A morte de Cristo como a solução para o problema do pecado humano e como meio de trazer os homens à comunhão com Deus é uma das idéias centrais do NT (I Cor. 15: 1-3).

Conexão vital com a encarnação: Jesus nasceu para morrer; a encarnação visava a expiação (Heb. 2:14)

Destaques dados à morte de Cristo no NT:

a) mais de 175 citações no NT.
b) investigada pelos profetas do VT (I Ped. 1:10-11).
c) anunciada e confirmada pelo próprio Cristo (Mateus 16:21; Lucas 9: 28-31, 24:44-46); é possível que a incapacidade dos discípulos de entenderem a morte de Cristo seja resultado de uma expectativa da realização do reino messiânico terreno.
d) nos escritos de Paulo há mais de 30 referências à morte de Cristo (Rom. 5:6-8; II Cor. 5:14-15; Gál. 2:19-20; Efésios 5:25; Fil. 2:8; Col. 1:21-22; I Tes. 5:9-10; I Tim. 2:5-6); apenas em II Tess. e Filemon Paulo não faz referências diretas à morte de Cristo.
e) nos escritos de Pedro (I Pedro 1:18-19, 3:18).
f) nos escritos de João (I João 1:7; 3:16; Apoc.
5:9).
g) na epístola aos Hebreus (Heb. 9:13-14, 13:12); a carta aos Hebreus baseia-se na morte de Cristo para desenvolver o seu tema principal: o valor do sacerdócio de Cristo e a perseverança dos crentes.

7.2. Tipos e predições da morte de Cristo no AT

Por meio de tipos e profecias diversas, a morte de Jesus é tratada em todo o AT.

Exemplos de tipos específicos sobre a morte e sacrifício de Jesus:

a) o sacerdócio de Arão (Êxodo 29:10-11; Heb. 10:11-12).
b) o sangue do sacrifício (Levítico 17:11; Heb. 9:13-14); uma exigência da santidade de Deus para a remissão dos pecados, que salienta a distância moral existente entre o Deus santo e o homem pecador.
c) o cordeiro pascal (Êxodo 12:3-11; Isaías 53:7; João 1:29; I Cor. 5:7).
d) a serpente no deserto (Núm. 21:4-9; João 3:14-15).

Exemplos de profecias sobre a morte de Jesus:

a) alusões à crucificação (Salmo 22:1, 6-8, 16-18; Zc. 12:10).
b) o servo sofredor (Isaías 52:13-53:12).
c) o atentado de Satanás (Gênesis 3:15).

7.3. A natureza da morte de Cristo

Não foi acidental (Mt. 26:2; Mc 9:31).

Cristo não morreu como mártir em defesa de uma causa nobre. Paulo, Tiago, Estevão e muitos outros foram mártires do cristianismo.

Foi pré-determinada (At 2:22-23; I Pedro 1:18-20; Ap 13:8). A expiação teve origem na eternidade; era um fato implícito no coração de Deus antes de tornar-se um fato na história do homem.

Foi voluntária (Jo 10: 17-18). Os judeus e os romanos foram apenas os instrumentos usados por Deus na execução da sua vontade, mas não os determinantes da morte de Cristo.

6.4. Alcance e abrangência da morte de Cristo

A morte de Cristo tem duplo aspecto: é universal e restrita.

É universal em sua abrangência e suficiência, mas é restrita em sua eficiência.

É suficiente para todos (Hb. 2:9; I Tm. 2:3-6; I Jo 2:2). É eficiente somente para a salvação de todos os que crêem (Jo 1:12, 3:16).

É eficiente para o juízo de todos os que permanecerem na incredulidade (João 3:17-18, 5:24).

7.5. Resultados da morte de Cristo

Em relação aos que crêem:

a) anulação potencial do poder do pecado (Hebreus 9:26; Rom. 6:6-7).
b) libertação do domínio espiritual das trevas (Col. 1:13).
c) libertação da maldição da lei (Gl. 3:10-13; Col. 2:14); todo obstáculo legal para a salvação do homem é removido; toda a acusação que a lei proferir contra o pecador fica totalmente satisfeita, libertando da maldição todos quantos confiam na lei e nas sua obras para sua justificação.
d) remoção da condenação (Rom. 8:33-34; João 5:24).
e) remoção das diversas barreiras existentes entre os homens (Gl. 3:28; Efésios 2:11-16).
f) oportunidade de filiação a Deus (Gl. 4:4-5; João 1:12).
g) oportunidade de reconciliação com Deus (Rom. 5:10-11).
h) perdão dos pecados (Efésios 1:7; I João 1:7).
i) base da justificação (Rom. 5:1,9).

Em relação ao domínio exercido por satanás:

a) foi retirado o seu poder sobre o mundo (João 12:31-33; I João 3:8).
b) foi retirado o seu poder sobre a morte (Hebreus 2:14).
c) principados e potestades são derrotados (Efésios 6:12; Col. 2:14-15).

Em relação ao universo físico:

a) libertação do cativeiro da corrupção, seja ele qual for (Rom. 8: 20-23).
b) há um efeito cósmico, de difícil entendimento, na obra redentora de Cristo.

. O contexto e a necessidade da expiação

A expiação é o ponto crucial da fé cristã, no qual se baseiam outras doutrinas importantes, tais como a salvação, o pecado, igreja, a escatologia.

A natureza de Deus é perfeita e completamente santa. Sendo contrário à natureza de Deus, o pecado é repulsivo a Ele (Mat. 5:48; I Pedro 1:15-16; Isaías 1:13). Deus é compelido a se afastar do pecado. É alérgico a ele.

A lei é a expressão da própria pessoa e vontade de Deus (Rom. 7:12). Sua própria natureza resulta na exigência de certas coisas e proibição de outras. Desobedecer a lei é atacar a própria natureza de Deus.

A violação da lei, quer por transgressão ou por omissão, é passível de punição (Gên. 2:15-17; Rom. 5:12, 6:23). Existe uma relação de causa e efeito entre o pecado e a punição. A punição é uma inevitabilidade e não uma possibilidade.

A condição humana é incapaz de fazer qualquer coisa para salvar a si mesma ou para livrar-se da pecaminosidade (Rom. 7:18-23).

A morte de Jesus tem valor suficiente para fazer expiação por toda a humanidade (I João 2:2).

A expiação é a expressão simultânea do amor e da ira de Deus (Rom. 5:8, 1:18; Num. 14:18). Amor e ira são parte da natureza divina, não havendo contradição ou incoerência nestes atributos. Deus em seu amor deseja a salvação do homem, mas também precisa manter-se fiel à sua própria natureza, sem negar a sua justiça. A ira é a reação de um Deus santo ao pecado. A expiação é necessária porque o homem sem Cristo está debaixo da ira e do juízo de Deus.

8. A obra de Cristo: sua ressurreição e ascensão

8.1. A importância da ressurreição e sua relação com o Antigo e Novo Testamento

A ressurreição de Cristo é um dos cernes doutrinários do Evangelho (I Cor. 15:3-4, 16-19).

A ressurreição era uma esperança dos judeus (Jó 19:25-27; João 11:23-24; Atos 24:14-15).

Profecias gerais sobre a ressurreição do corpo no AT (Salmo 49:15; Isaías 26:19; Daniel 12:2; Oséias 13:14). Poucas referências específicas sobre sua ressurreição de Cristo no Antigo Testamento (Salmos 16:8-11 e 110:1; Atos 2:24-32; 13:35-37).

A ressurreição ao terceiro dia (Lucas 24:44-46 ® Oséias 6:2; Mateus 12:40 ® Jonas 1:17).

Predições do próprio Cristo (Mateus 16:21, 17:23, 20:17-19; Marcos 9:30-32, 14:28; Lucas 9:22, 18:31-34; João 2:19-22).

Evidências neo-testamentárias da ressurreição de Cristo

O túmulo vazio:

a) a reação dos discípulos (Mateus 28:1-6; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-8; João 20:1-10).
b) a reação dos judeus (Mt 28:11-15).

Ø As aparições de Jesus (At 1:1-3):

a) as Marias (Mt 28:1, 8-9; Mc 16:9; Jo 20:15-18). b) Pedro (Lc 24:34).
c) os dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:13-15).
d) demais discípulos no cenáculo (Marcos 16:14; Jo 20:19).
e) os discípulos no Mar da Galiléia (Jo 21:1-14).
f) a toda igreja numa única oportunidade (I Co 15:6).
g) Tiago, Paulo e outros apóstolos (I Co 15:7-8).

A transformação na vida dos discípulos (comparar Mt 26:69-75 com At 2:14, 22-24, 5:27-32).

O testemunho do próprio Cristo (Ap 1:17-18).

Os resultados da ressurreição de Cristo

Cumprimento da promessa aos pais (At 13:30-34). Confirmação do senhorio de Cristo (Lc 24:3; Atos 2:36; Rom. 1:4).

Prova da nossa justificação (Rm 4:24-25).
Vida regenerada e de esperança (I Pe 1:3).
Ilustração da medida do poder de Deus (Ef 1:18-20).
Sujeição de todas as coisas a Jesus (Ef 1:20-23).
Garantia de que haverá um julgamento futuro (At 17:31; Jo 5:26-29).
Garantia d
nossa própria ressurreição (2 Cor. 4:14; I Tes. 4:13-16; I Cor. 15:19).

A natureza do corpo ressurreto

Concepções sobre a vida após a morte:

a) gregos: imortalidade da alma sem ressurreição do corpo; dualismo entre alma e corpo (At 17:32).
b) judeus: ressurreição do mesmo corpo; unidade entre corpo e espírito (Lc 24:37).
c) igreja: ressurreição com um novo corpo espiritual transformado, glorioso e incorruptível, igual ao corpo de Jesus (I Cor. 15:35-58; 2 Cor. 5:1-4; Fil. 3:20-21).
O corpo físico de Jesus após a ressurreição tinha características tanto materiais quanto espirituais (Lc 24:36-43; Jo 20:19-20; 26-27).

O estado intermediários dos mortos:

a) no VT: “Sheol”, traduzido como sepultura, inferno, abismo, lugar tenebroso e inferior (Sl 49:15; Prov. 15:24; Ez. 26:20).
b) no NT: “Hades” traduzido como inferno ou prisão, um lugar com duas divisões: uma para os justos (seio de Abraão ou paraíso), e outra para os injustos (lugar de tormentos) Lc 16:22-23.
Cristo teria descido ao hades para proclamar o evangelho aos perdidos (I Pd 3:18-20).

8.5. A ascensão e exaltação de Cristo

A ressurreição e a ascensão de Cristo foram eventos separados no tempo, mas parte de um único processo: sua exaltação em glória (Ef 1:20-23).

Resultados da ascensão:

a) preparação do lugar da nossa futura habitação (Jo 14:2-3).
b) a descida do Espírito Santo (Jo 16:7).
c) a distribuição de dons espirituais aos crentes (Sl 68:18; Ef 4:7-8).

9. A obra de Cristo: seu ministério atual

Embora os aspectos passados da obra de Cristo sejam os mais conhecidos e ensinados, devemos ter em mente que Jesus está vivo e atuante hoje.

Após a sua ascensão Cristo está nos céus à direita de Deus (Mc 16:19; At 7:55-56; Rm 8:34; Col. 3:1; Heb. 1:3, 12:2).

O exercício da autoridade universal: Cristo recebeu autoridade plena da parte de Deus, que usou não só para criar o universo, mas também para mantê-lo sob sujeição (Mt. 28:18; Cl 1:16-17; Ef 1:20-21).

Cristo é o cabeça da Igreja, que é o seu corpo, a qual reúne os crentes de todas as épocas e de todos os lugares (Ef 1:22-23; Col. 1:18). A Igreja dá continuidade ao ministério de Cristo na terra (Mt 28:18-20; 2 Cor. 5:20; Jo 14:12).

Cristo intercede junto a Deus por aqueles que são seus (Jo 17:9, 20; Rm 8:34; Hb 7:25).

Cristo é nosso Advogado (parakletos) junto a Deus, cuja expiação teve eficácia eterna (I Jo 2:1; Jo 14:16,26; Ap 12:10; Jó 1:6-12).

. A segunda vinda de Cristo e a implantação de seu reinado eterno

Embora haja diferenças entre os teólogos mais ortodoxos quanto à natureza e seqüência dos eventos futuros, é ponto de aceitação geral que Cristo um dia retornará à terra (Atos 1:10-11) e que este dia marcará a intervenção final de Deus na história humana (Mt 24:3; 2 Pe 3:1-13).

No VT, a segunda vinda de Cristo é muitas vezes anunciada implicitamente no contexto da restauração final da nação de Israel, através do uso das expressões “dia do Senhor”, “naquele dia” ou “nos últimos dias” (Am 5:18; Jl 1:15, 3:18; Sf 3:11; Zc 14:9; Is 2:2-4, Os 3:5; Ml 3:1-2).

No NT, a encarnação ou primeira vinda de Cristo é vista como o cumprimento da esperança do AT e a sua segunda vinda como a consumação dessa esperança. O cumprimento e a consumação são duas partes de uma única obra redentora, com implicações passadas, presentes e futuras. As referências neo-testamentárias à segunda vinda de Cristo usam expressões correlatas às do VT: “dia do Senhor, dia do Senhor Jesus, dia de Cristo, aquele dia, último dia, etc (Mt 24:36; Jo 12:48; I Co 1:7-8; Fp 1-6, 2:16; I Tes. 5:2; Ts. 1:10; 2 Tm. 1:18; II Pe 3:10).

Circunstâncias da segunda vinda de Cristo:

a) será precedida de sinais (Mt 24:3-14, 32-33).
b) será visível e inconfundível (Mt 24:30; Apoc. 1:7).
c) será repentina e inesperada (Mt 24:27, 36-44, 25:13; Luc. 21:34; I Tes. 5:1-3).
d) ocorrerá mesmo contra a expectativa dos incrédulos (Tg 5:8; 2 Pe 3:4-10; Ap 22:20).

Finalidades da segunda vinda de Cristo:

a) manifestar sua glória e poder (2 Ts. 1:7; Tt 2:13; I Pe 4:13).
b) destruir o anticristo e a maldade (II Tes. 2:7-8).
c) ressuscitar os mortos (I Cor. 15:20-23; I Tes. 4:16-17).
d) transformar os crentes ainda vivos (I Cor. 15:51-52; Fil. 3:20-21; I João 3:2).
e) reunir os redimidos (Mt 24:30-31; II Tes. 2:1).
f) estabelecer o seu reino na terra (Ap 20:1-7, Isaías 11:1-10).
g) separar os justos dos injustos (Mateus 26:31-46).
h) distribuir o galardão aos santos, de acordo com pensamentos e obras (2 Cor. 5:10; I Co 3:12-15; I Co 4:5).
i) julgar os incrédulos (Ap 20:11-15).
j) destruir a atual ordem das coisas e estabelecer novos céus e nova terra (2 Pedro 3:7, 10-13; Ap 21-22).

Significados presentes da segunda vinda de Cristo:

a) exortação à vigilância (Mt. 24:42-44; I Tes. 5:4-6).
b) exortação à santidade (2 Pe 3:11-12; I João 3:2-3)
c) guardar-se do engano (2 Tes. 2:1-3).
d) o atraso na sua vinda é apenas aparente, revelando paciência e bondade (2 Pd 3: 9).

IX. SUA ASCENÇÃO

1. COMO PROFETIZADA.
Sl 68:18.

2. COMO ENSINADA POR JESUS MESMO. Jo 6:62.

3. COMO RECORDADA PELO ESCRITOR EVANGÉLICO. Mc 16:19.

4. COMO RECORDADA PELO HISTORIADOR INSPIRADO. At 1:9.

5. COMO DECLARADA PELOS APÓSTOLOS. At 3:21; Ef 1:20; 4:8; 1 Tm 3:16; Hb 4:14; 9:24.

6. COMO PROVADA POR SUA PRESENÇA À DESTRA DO PAI. At 7:56.

X. OS SEUS OFÍCIOS

1. PROFETAS. Det 18:15,18; Mt 21:11; Lc 24:19; Jo 6:14.

2. SACERDOTE Hb 3:1; 5:6; 6:20; 7:11,15-17, 20-28; 8:1,2,6.

3. REI Nm 24:17; Salmos 72:8,11; Isaías 9:6,7; 32:1; Jr 30:9; Ezequiel 37:24-25; Dn 7:13,14; Os 3:5; Mq 5:2; Zc 9:9; Mt 2:2,6; 19:28; 21:5; 28:18; Lucas 1:33; 19:27; 22:29,30; Jo 1:49; 12:13,15; 12:19.

Como profeta, Cristo ensinou a vontade de Deus. Como sacerdote, Ele ofereceu o Seu próprio sangue no templo celestial (Hb 9:11-14) e intercede pelos crentes (Hb 7:25). Como Rei, Ele possuiu todo poder (Mt 28:18) e rege agora um reino invisível e espiritual (Jo 18:36,37), e mais tarde regerá visivelmente a terra (Sl 66:4; 72:16-19; Is 2:2; Dn 7:13,14,18,22,27; Hb 10:13; Ap 15:4).

Meus amados irmãos foi um prazer muito grande o de poder compartilhar com os irmãos mais este estudo bíblico.

Falar de Jesus e sobre Ele é sempre motivo de grande satisfação, pois foi Ele quem, morreu na cruz do calvário para nos redimir da condenação do pecado.

Que cada um de nós possamos valorizar esse tamanho sofrimento; e é claro que de alguma forma precisamos carregar em nossos ombros resto de suas aflições.

Já existem algumas denominações antinomianistas que apregoam que já não resta mais sacrifício pelos pecados e que uma vez salvo, salvo para sempre; no entanto em Fp 3.8 O apóstolo Paulo reconheceu que ainda não havia alcançado a perfeição, mas prosseguia para alcançá-la.

Se desejamos entrar nos céus devemos seguir as pisadas do nosso Mestre Jesus pois Ele não precisava passar nada daquilo, mas se submeteu a tal vitupério.

Que Ele mesmo nos dê bastante força e graça para estar em pé diante do filho do homem que certamente virá nas nuvens dos céus para arrebatar a sua Igreja do qual devamos fazer parte ajudados pela força do seu poder.

Que a paz de Deus que excede a todo o entendimento possa guardar os nossos sentimentos e desejos até que Ele venha, amém!

Nenhum comentário:

Postar um comentário