sábado, 13 de agosto de 2011

A DOUTRINA DA SALVAÇÃO SOTERIOLOGIA









Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-construcaocivil.blogspot.com
 
A DOUTRINA DA SALVAÇÃO SOTERIOLOGIA (parte1) A salvação é a milagrosa e completa transformação espiritual que se manifesta na vida de todo aquele que, pela fé, recebe ao Senhor Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8-9);

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Co 5.17); “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;” (Jo 1.12);

“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” (Jo 3.5);

A salvação do homem é o sublime tema de toda a Bíblia. O objetivo de Deus foi e sempre será redimir a sua mais ilustre criatura, o homem. O homem que Deus formou era notavelmente diferente de todos e de tudo que havia sido criado. Ele possuía um espírito semelhante àqueles dos anjos e ao mesmo tempo tinha uma alma por onde tomava as decisões. O homem foi criado com liberdade perfeita e tinha a opção de escolher o que lhe melhor parecia. A Bíblia nos fala de duas árvores que havia no jardim do éden; "...bem como a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal"(Gn.2:9). Aqui estava a grande opção do homem; a vida eterna, comendo a árvore da vida ou a morte, comendo a árvore do bem e do mal. A árvore escolhida pelo o homem foi a do bem e do mal, ou seja, ele optou por viver independentemente do seu criador (Gn.3:6). A partir da queda do homem é dado início no mais fenomenal romance entre o grande Deus amoroso e sua criatura rebelde (Gn.3:15). Por toda história bíblica é nos mostrado o esforço do Senhor em aproximar-se da sua criatura. O derradeiro ato de salvação conclui-se na manifestação do Verbo de Deus (Jo.1:1-3), o Senhor Jesus e o seu grande gesto de amor - A MORTE NA CRUZ DO CALVÁRIO E A SUA RESSURREIÇÃO AO TERCEIRO DIA (Mc.15:21-32, Mc.16:9). A partir da morte e ressurreição de Cristo na cruz a porta da salvação abriu-se a todos os homens (Jo.14:6) hoje só precisamos aceitar o Senhor Jesus Cristo (Jo.1:12) como nosso salvador, pois a nossa dívida foi paga (Cl.2:14) e a nossa redenção concluída (Ef.1:7). Leiamos: - "e para nós fez surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo" (Lc.1:69).

- "Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus"(Jo.1:12). - "porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo" (I Ts.5:9). SOBRE A SALVAÇÃO

Graça comum

Devido à natureza depravada do homem, ele é incapaz, de por si mesmo procurar ou agradar a Deus. Por este motivo, Deus tem concedido a graça comum ou universal a todo homem. A graça comum é vista em varias formas: nas bênçãos matérias da natureza; na maneira com Deus restringe o mal no mundo, e na fixação da consciência do pecado dentro do coração humano (Rm 2.1-11).

Esta graça comum não salva automaticamente o homem, mas revela-lhe a bondade de Deus, e restaura a cada ser humano a capacidade de responder favoravelmente ao amor de Deus. A luz desta graça comum compreendemos que nenhum homem pode se esconder atrás da desculpa de que ele não teve oportunidade de um encontro com Deus, pois é isto que nos diz a Bíblia em Romanos capitulo primeiro versículo vinte.

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder com também a sua própria divindade claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis. (Rm 1.20).

Graça Especial

A graça especial concede a cada homem a capacidade de buscar a Cristo. Á medida que o homem responder afirmativamente a esta graça que o atrai a Deus, ele concede aquela pessoa uma graça especial, que o ajuda a chegar cada vez mais perto dele. É certo dizer que nenhuma pessoa pode vir ao Pai sem este poder adicional (esta graça especial), que vence a escravidão decorrente da sua natureza humana depravada.

Entretanto, quero deixar claro que esta graça especial não garante a decisão da parte do homem, quanto á sua comunhão com Deus. A aproximar-se de Deus, o homem recebe mais graça que o encoraja e o incentiva a aceitar a salvação. Porém a qualquer momento, o homem pode escolher resistir a graça de Deus, que naturalmente cancela a provisão de mais graça (At 7.51).

Enquanto o homem continuar a responder afirmativamente a graça de Deus, esta será o agente pelo qual ele receberá a justificação, a regeneração e a santificação, e será adotado na família real.

Doutrina: Eleição e Predestinação

Leitura: 1 Pe 1.1-21.

Eleição é “o ato soberano de Deus, pela graça, através do qual ele escolheu em Cristo Jesus, para salvação, todos aqueles que previu que o aceitariam” (Thiessen citado por DUFFIELD). Predestinação é um termo mais abrangente, que envolve a eleição (para os crentes) e a reprovação (para os incrédulos).

A Palavra de Deus fala sobre a soberania de Deus na salvação do homem, mas a Bíblia também fala sobre a responsabilidade humana diante da oferta da salvação. É necessário manter-se o equilíbrio ao considerar-se este tema:

Toda iniciativa é de Deus

A salvação vem de Deus (Sl 3.8). Toda a iniciativa da salvação vem do Criador. Não foi o homem quem escolheu salvar-se, mas Deus quem quis oferecer ao homem a comunhão com Ele mesmo e a vida eterna, pois o homem estava morto espiritualmente e não podia dar vida a si mesmo (Ef 2.1-3,5,6). Cristo diz aos discípulos: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós” (Jo 15.16). O pecador sem a graça de Deus, não entende nem aceita as coisas de Deus (1 Co 2.14; 2 Co 4.4; Ef 4.18). A Bíblia afirma que todos pecaram (Rm 3.23) e que nossas justiças não têm valor redentivo diante de Deus (Is 64.6; Ef 2.8-10).

A Bíblia afirma a eleição (1 Ts 1.4; Cl 3.12; Ef 1.4,5; 2 Ts 2.13). Vemos a eleição dos anjos (1 Tm 5.21), de Cristo (Mt 12.18; 1 Pe 2.4,6) e dos crentes, individual (Rm 16.13; 2 Jo 1.1,13) ou coletivamente (Rm 8.33; 1 Pe 2.9). Em nenhum ponto, contudo, a Bíblia ensina predestinação para condenação (reprovação), e não é necessário, pois todos pecaram e, sem a graça de Deus, estariam perdidos.

Deus tomou a iniciativa quanto a:

O propósito de salvar - determinado antes da fundação do mundo (Ef 1.4; Rm 8.28; 2 Ts 2.13; 2 Tm 1.9). Deus, em Sua sabedoria, sabia que o homem pecaria, então juntamente com o propósito de criar, também determinou salvar.

O meio de salvação - a morte de Cristo (Ef 1.4,5). Todos os atos envolvidos (encarnação, crucificação, ressurreição, ascensão, retorno) foram planejados (Ap 13.8; At 2.23,24).

Os indivíduos salvos - Deus elegeu todos os que hão de ser salvos (Ef 1.4,5; Rm 8.28-30; 1 Pe 1.2; At 13.48; 2 Ts 2.13,14). Esta eleição foi feita segundo a presciência de Deus (Rm 8.29; Ef 1.4; 1 Pe 1.2). Não dependente da presciência, como um passo posterior, mas intrinsecamente ligada a ela.

Em seu perfeito conhecimento, Deus sabe todas as coisas antes que elas aconteçam (Rm 4.17). SEVERA cita Henry Thiessen para explicar a eleição na base da fé prevista por Deus, mas não uma fé comum, senão uma fé produzida pela graça divina: “como a humanidade está irremediavelmente morta em delitos e pecados e nada pode fazer para obter a salvação, Deus graciosamente restaura a todos os homens a capacidade suficiente para fazer a escolha na questão da submissão a ele. Esta é a graça salvadora de Deus que apareceu a todos os homens - Tt 2.11. Em Sua presciência, Ele tem consciência do que cada um vai fazer com esta capacidade restaurada, e, então, elege os homens para a salvação em harmonia com Seu conhecimento da escolha que fazem a respeito dEle”. Assim, tudo é pela graça (Jo 6.44; 16.8,9; Ef 2.8) - grifo nosso.

É necessário fazer uma distinção entre a presciência e predestinação. Deus pode prever algo sem determinar que isso aconteça. Por exemplo, Deus previu a entrada do pecado no mundo, mas não determinou que isto acontecesse.

A responsabilidade humana

Deus deu às suas criaturas o livre-arbítrio (liberdade de ação). Todos reconhecem a liberdade com um bem (ninguém faz passeatas contra ela!). Contudo, esta liberdade de escolha moral acarreta tanto a escolha de fazer o bem quanto o mal. É bom ser livre, mas a liberdade torna o mal possível. Deus nos deu a liberdade, mas somos responsáveis pelos nossos atos livres. Alguns teólogos afirmam que o homem é livre apenas para fazer o que deseja, e como só deseja pecar, não é livre para fazer o bem, pois somente Deus dá o desejo para o bem. No entanto, seguindo este raciocínio, quem deu ao diabo e a Adão o desejo de pecar, visto que Deus os criou bons? Para não acusar Deus de haver criado o mal - algo impensável (Tg 1.13) -, temos que aceitar que o pecado é fruto da vontade das criaturas e, portanto o homem é livre para fazer algo além do que deseja (Rm 7.15,19; Gl 5.17), embora, por causa da queda, necessita da graça de Deus para fazer o bem.

A Bíblia mostra que o homem fica livre e responsável por suas decisões (Lc 9.23; Ap 22.17). Somos responsáveis pelo que fazemos (Gl 6.7) Se os seres que Deus criou não puderem ser responsabilizados por suas escolhas certas, também não poderão ser responsabilizados pelas escolhas erradas. Assim, seríamos obrigados a aceitar a idéia de que o homem não foi responsável pela queda, como o diabo não foi responsável pelos seus erros, o que foge completamente à verdade. O homem tem a capacidade de fazer escolhas, embora precise da ação do Espírito Santo para reconhecer seu estado pecaminoso e aceitar a Cristo como seu Salvador.

No plano geral de Deus, a obra de Cristo visa a todos (Gn 12.2; Mt 28.19,20; 1 Jo 2.1,2; Ef 3.6; 2 Pe 3.9, 1 Tm 2.3,4, Tt 2.11, Ez 33.11). Cristo morreu para oferecer a salvação a todo homem (Hb 2.9; At 17.30). Dentro desse plano vem a eleição, que inclui a liberdade e responsabilidade do indivíduo (Rm 2.12; Mt 11.20-24).

Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.4-11, At 10.34). Desta maneira, não escolheria uns para salvação e outros para perdição, sem dar-lhes oportunidade de tomar uma decisão. O que leva o homem à perdição não é a falta de eleição, mas o pecado e a falha em não aceitar Jesus (Mc 16.16; Jo 3.18).

O pecador não é salvo por crer, ou seja, pelo seu ato, mas pela graça de Deus, por meio da fé (Ef 2.8,9). Os crentes foram vistos antecipadamente em Cristo quando Deus os escolheu. Eles estavam em Cristo porque aceitaram pela fé a oferta da salvação que Ele fez.

Soberania divina x Livre-arbítrio humano

A soberania divina e o livre-arbítrio humano não são conceitos mutuamente excludentes. O direito de escolha do homem não anula o controle de Deus, pelo contrário, exalta-o. É preciso ser muito mais poderoso para manter o controle num universo de múltiplas escolhas do que num universo de “cartas marcadas”, onde tudo segue uma ordem previamente estabelecida, sem possibilidade de mudanças.

Podemos ver esta ocorrência conjunta, do livre-arbítrio e da soberania, na morte de Cristo:

Deus determinou que Cristo morresse, antes da fundação do mundo (At 2.23)

Entretanto, Cristo afirma que se entregou (Jo 10.17,18)

Deus sabe tudo (Is 46.10, Sl 147.5)

Deus sabia que Jesus morreria (Ap 13.8, Jo 2.23)

Apesar disto, Jesus escolheu morrer.

A salvação é pela fé, não pelas obras (Ef 2.8,9). E Cristo morreu para garantir a salvação a todo aquele que nele crer (Lc 13.3, Jo 3.16-18, At 16.31; 17.30). Se não fosse assim, não fazia sentido a pregação do evangelho, como Cristo mandou fazer (Mc 16.15).

O homem tem o direito de escolha, dado por Deus. Assim, a criatura pode resistir ao chamado do Criador (Mt 23.37, At 7.51, Jo 1,11,12). Portanto, a salvação também tem uma pequena participação humana: aceitar a oferta de Deus - a Salvação em Cristo. O homem tem poder sobre sua própria vontade (1 Co 7.37). Assim, o Espírito Santo conduz a Cristo somente aqueles que o permitem.

Importância desta doutrina

Se toda a iniciativa da salvação é de Deus, então pode gloriar-se de ser salvo, mas temer Aquele que o salvou (Rm 11.20,21).

Se a salvação é oferecida a todos, desde que creiam e aceitem a Cristo, devemos pregar a Palavra de salvação a todos, a fim de salvar a muitos (1 Co 9.22). Somos como os leprosos que descobriram uma abundante benção que pode salvar a todos e não podemos ficar calados (2 Rs 7).

Obras consultadas:
GEISLER, Norman. Eleitos, Mas Livres. São Paulo: Vida, 2001. HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

A Natureza Da Salvação

- A salvação procede de Deus e não do Homem.
- Somente Jesus pode salvar o homem.
- A salvação é obtida pela graça de Deus e não por obras humanas.
- A salvação abrange espírito, alma e corpo.
- A salvação tem alcance eterno.
- O descuido da salvação trará males terríveis.
- A salvação nos vem pela fé.
- A Trindade Divina coopera com o pecador na sua salvação.
- A salvação é uma obra de Deus em beneficio do homem, e não uma obra do homem em favor de Deus.

Salvar significa: "Livrar do perigo" e Salvação é o ato de salvar (Boyer).

1) - A salvação procede de Deus para o homem (Rm 6:23).
2) - Só em Jesus Cristo há salvação,(At.4:12).
3) - A salvação é obtida pela Graça ou favor imerecido da parte de Deus e não por obras humanas (Ef.2:8-9).
4) - A salvação abrange o espírito, alma e corpo do homem (I Ts.5:23).
5) - A salvação tem alcance eterno (Hb.5:9).
6) - A salvação pode ser perdida (Jo.15:6, Cl.1:23, I Cor.15:2, Hb.2:3, Hb.3:14, Hb.10:38, I Jo.1:7).
7) - A salvação é operada pela fé em Cristo (Mc.16:16).

Podemos Ter A Certeza Da Nossa Salvação E Por Conseqüência A Vida Eterna?

Embora algumas denominações cristãs ensinam que a nossa salvação só será confirmada no dia da ressurreição (esses acreditam no sono da alma), a Bíblia nos mostra o contrário e nos garante a salvação, leiamos:

"Quem crê no Filho tem a vida eterna" (Jo.3:36).
"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida"(Jo.5:24). "Peleja a boa peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas" (I Tm.6:12).
"Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida"(I Jo.1:12)
"Tomai também o capacete da salvação..." (Ef.6:17).
"alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas" (I Pe.1:9).
Pelos textos apresentados podemos ter certeza que estando em Cristo (II Cor.5:17) a nossa salvação é garantida. Muitos servem a Deus sem essa certeza, mas quando passamos a entender a Palavra vivemos nessa convicção de que somos salvos por nosso Senhor. Aleluia!

As vinte doutrinas da salvação Pastor Ciro Sanches Zibordi

As (pelo menos) vinte doutrinas da salvação são as seguintes:

1) A doutrina do pecado (Rm 3.23; 5.12,20), pois o pecado é a causa da perdição da humanidade.
2) A doutrina da graça de Deus (Tt 2.11; 3.4), haja vista ser a graça a salvação quanto ao seu alcance.
3) A doutrina da expiação pelo sangue (Lv 17.11), uma vez que a expiação implica salvação quanto ao pecado.
4) A doutrina da redenção (Ef 1.7), que trata da salvação quanto ao pecador.
5) A doutrina da propiciação (Êx 32.30), que enfatiza a salvação como um ato benevolente de Deus.
6) A doutrina da fé salvífica (Ef 2.8), que trata do meio requerido por Deus para salvar o homem.
7) A doutrina do arrependimento (Mc 1.14,15), que está intimamente ligada à doutrina da fé salvífica.
8) A doutrina da confissão (Rm 10.9,10).
9) A doutrina do perdão dos pecados (Cl 3.13).
10) A doutrina da regeneração espiritual (1 Pe 1.3; Tt 3.5), que aborda o que ocorre dentro do pecador ao receber de Deus a salvação.
11) A doutrina da imputação da justiça de Deus (Gn 15.6; Rm 4.2-11; 5.13; 2 Co 5.19; Fm v.18; Tg 2.23).
12) A doutrina da adoção de filhos (Gl 4.5,6).
13) A doutrina da santificação do crente (1 Co 6.11; 2 Co 7.1), isto é, a santificação posicional, “em Cristo”, e também a progressiva, no tempo presente.
14) A doutrina da presciência de Deus (1 Pe 1.2).
15) A doutrina da eleição divina (1 Pe 1.2).
16) A doutrina da predestinação (Rm 8.29).
17) A doutrina da chamada para a salvação (Rm 8.30).
18) A doutrina da justificação pela fé (Rm 8.30), haja vista ser a justificação a nossa salvação vista na presença de Deus.
19) A doutrina do julgamento do crente (2 Co 5.10; Rm 14.10), também, e principalmente, relacionada com a Escatologia.
20) As doutrinas da glorificação dos salvos (Rm 8.30) e da salvação nas eras divinas futuras (Ef 2.7; 1 Tm 1.17; Jo 1.29).

A palavra soteriologia vem do vocábulo grego soteria e significa salvação, libertação de um perigo iminente, livramento do poder da maldição do pecado, restituição do homem à plena comunhão com Deus.

A salvação do ser humano é obtida pela graça, ou seja, é um dom gratuito e imerecido que o pecador recebe.
 Ef 2: 8-9.

Quando João 19: 30 diz: “está consumado”, que é a expressão grega tételestai, ele quer dizer quer tudo está pago. Isto representa a salvação para o cristão. Tudo foi comprado no calvário. Abrange cada fase de nossas necessidades e dura de eternidade a eternidade. Inclui a libertação do pecado no presente e a apresentação contra as invasões do pecado no futuro, Jd 1: 24-25; Tt 2: 11-13. Então, vejamos em detalhes suas fases: salvação: arrependimento, fé, conversão, regeneração, justificação, adoção e santificação.

CONCEITO DE SALVAÇÃO
Conceito de Salvação: [o vocábulo Gr. Soteria = cura, remédio, salvação, bem-estar + logia = ensino, estudo, doutrina, etc.]. Então SOTERIOLOGIA significa – estudo sistemático das verdades bíblicas acerca da salvação.

OS TRÊS TEMPOS DA SALVAÇÃO

I. O TEMPO PASSADO DA SALVAÇÃO

“A tua fé te salvou” (Lc. 7:50). “Pela graça fostes salvos por meio da fé” (Ef. 2:8). “... que nos salvou e chamou com uma santa vocação” (2 Tm. 1:9). “... salvou-nos segundo Sua misericórdia” (Tito 3:5).

Toda estas passagens e muitas outras como elas falam da salvação como uma obra terminada no passado. Este tempo de salvação coincide com a santificação passada do crente, como considerada no capítulo anterior. Ela tem que ver (1) com a alma; (2) com a remissão da penalidade do pecado, a remoção da culpa e mesmo a remoção da presença do pecado da alma. Neste sentido a salvação do crente está completa. Como dissemos da justificação, assim podemos dizer deste tempo da salvação: é um ato e não um processo: ocorre e se completa no momento em que o indivíduo crê; não admite graus nem estágios.

É sob este tempo de salvação que devemos classificar as passagens que falam do crente como possuindo vida eterna agora. Vide João 5:24, 6:47, 17:2,3; 1 João 3:13, 5:11,13. Isto quer dizer, simplesmente, como expresso em João 5:24, que o crente passou de sob todo perigo de condenação e do poder da segunda morte.

II. O TEMPO PRESENTE DA SALVAÇÃO
“A palavra da cruz é loucura para os que se perdem; mas, para nós que estamos salvos (marg., estamos sendo salvos) é o poder de Deus” (1 Cor. 1:18).

O particípio grego na passagem supra está no tempo presente e denota “aqueles sendo salvos, o ato... estando em progresso, não completado” (E. P. Gould).

É com referência ao tempo presente da salvação que Fil. 2:12 fala, quando diz: “Operai a vossa própria salvação com temor e tremor.” O sentido desta passagem é que os crentes filipenses tiveram de efetivar em suas vidas a nova vida que Deus implantara nos seus corações.

Outras passagens há nas quais a salvação não está mencionada , as quais, não obstantes, referem o processo presente de salvação, tais como Rom. 6:14; Gal. 2:19,20; 2 Cor. 3:18.

No tempo presente da salvação os crentes estão sendo salvos, através da obra do Espírito morador, do hábito e domínio do pecado. A salvação é assim equivalente à santificação progressiva: não tem que ver com a alma nem com o corpo, mas com a vida.

III. O TEMPO FUTURO DA SALVAÇÃO
Nas passagens seguintes a salvação é falada como algo ainda futuro: Rom. 5:9,10, 8:24, 13:11; 1 Cor. 5:5; Efe. 1:13,14; 1 Tess. 5:8; Heb. 10:36; 1 Ped. 1:5; 1 João 3:2,3.

Em Rom. 8:23 Paulo nos fala do que é, em geral esta salvação futura. É a redenção de nosso corpos”, o que ele quer dizer a aplicação da redenção ao corpo de crente. Isto terá lugar na ressurreição dos que dormem em Cristo (1 Cor. 15:52-56; 1 Tess. 4:16) e no rapto dos que estiverem vivos na vinda de Cristo no ar (1 Tes. 4:17). É só então que o espírito regenerado entrará em completa fruição da salvação. Assim lemos que o espírito é para ser salvo “no dia do Senhor Jesus” (1 Cor. 5:5). Este tempo de salvação tem que ver principalmente com o corpo e a presença do pecado no corpo.

É sob esta epígrafe que devemos classificar todas as passagens que tratam da vida eterna como de alguma coisa que o crente receberá no futuro. Vide Mat. 25:46; Mar. 10:30; Tito 1:2, 3:7. Temos assim a bela harmonia que existe entre todas as passagens que tocam o assunto da salvação. Não há conflito entre estas passagens, porque elas se referem a diferentes fases da salvação. Absurdo é e herético qualquer homem tirar um grupo das três, não importa que grupo ele tire, e procurar negar ou nulificar um ou outro, ou ambos, dos dois grupos restantes. O modo da verdade é tomar todos eles corretamente divididos.

Seja observado ao encerrar que a salvação em todos os seus tempos e fases é do Senhor. Paulo dá-nos o método de Deus no trabalho da salvação, do princípio ao fim em Fil. 1:6 e 2:13. Deus inicia a obra da salvação e a levará até sua consumação. E por toda a caminhada Ele opera em nós “tanto o querer como o fazer Seu bom prazer”. E mais, é tudo de graça pela fé. “Porque nEle se revela a justiça de Deus de fé em fé; como está escrito: O justo viverá pela fé.” (Rom. 1:17).

I. A PROVISÃO DA SALVAÇÃO.
As Sagradas Escrituras afirmam que Cristo é tanto o Autor como o Consumador da fé (Hb 12.2).

A designação de Autor refere-se à provisão da salvação mediante Jesus Cristo; e Consumador refere-se à aplicação desta salvação também mediante Cristo.

Vamos analisar as causas da provisão da salvação:

O PECADO DO HOMEM
Por causa da própria natureza caída, o homem, desde o seu nascimento até a sua morte, está em inimizade com Deus (Sl 51.5; Rm 7. 24).

O pecado é um estado mau da alma ou da personalidade. Desta forma, às escrituras apresenta o homem como um ser totalmente depravado, alienado da glória de Deus e destinado ao castigo divino (Rm 3. 23).

Deste modo, por si só, o homem não pode se salvar (Rm 7. 18). Sob a perspectiva divina, o homem é considerado alguém espiritualmente paralítico, aguardando o estender do braço salvador (Is 59. 16).

2. A GRAÇA DIVINA
No contexto da Doutrina da Salvação, a graça de Deus é abordada sob dois aspectos:

a) Como favor imerecido da parte de Deus, para com todos indistintamente (Jo 3. 16).

b) Como poder restringidor do pecado, operando na reconciliação do homem e sua santificação (Jo 1. 16; Rm 5. 20). A proporção da graça que o homem recebe depende exclusivamente da sua decisão, independentemente da vontade de Deus, já manifesta. Por esta razão, nos adverte o apóstolo Pedro (vejamos 2 Pe 3. 18).

3. A PROVISÃO DE CRISTO
Apesar de estar empenhado na nossa salvação e segurança, não é querer de Deus declarar-nos inocentes simplesmente. Devemos ter em mente o fato de que Deus é um Deus não só de amor, é um Deus também de justiça.

Portanto, para Deus declarar-nos inocentes independentemente da nossa conversão, seria uma ofensa a sua justiça. Seria um procedimento que entraria em choque com a sua santidade que declara que a alma que peca essa morrerá (Ez 18. 4, 20). Então, como poderia Deus manter a perfeição da sua justiça e ainda assim salvar pecadores? A resposta está no fato de que Deus não desculpa o nosso pecado, pelo contrário, Ele o remove completamente.

Vejamos o que nos dizem as Escrituras (Jo 1.29).

Assim como o cordeiro para o uso nos sacrifícios da antiga aliança devia ser um animal sem nenhum defeito, ou mancha, de igual modo Deus requeria um cordeiro substituto perfeito, capaz de oferecer um único sacrifício suficiente para salvar a tantos quantos aceitasse o seu sacrifício (Hb 9. 14).

4. O ALCANCE DA SALVAÇÃO
Observe a seguinte indagação: “Por quem Cristo morreu?”. Se a resposta for “Pelo mundo inteiro”, alguém dirá: “Porque então nem todas as pessoas são salvas?”.

Se a resposta for “Pelos eleitos”, outro articulará: “Deus é injusto, pois a salvação é limitada”.

A fim de equacionar esta questão, a Bíblia se nos oferece respostas:

a) A salvação é para o mundo inteiro (Hb 2. 9; 1 Jo 2.2).
b) A salvação é para os que crêem ( 1 Tm 4. 10; At 16. 31).
c) Alguns abandonarão a salvação. (2 Pe 2. 1).

II. O ASPECTO DIVINO DA SALVAÇÃO.
A salvação tem seu fundamento em Deus. Perguntas como: “Por que somos salvos” e “Como somos salvos”, só podem encontrar resposta verdadeira em algo fora do homem, em Deus. É este aspecto da salvação que vamos considerar aqui.

1. A PRESCIÊNCIA DE DEUS
“Presciência é o aspecto da onisciência relacionado com o fato de Deus conhecer todos os eventos e possibilidades futuros”. Este atributo divino não interfere nas decisões do homem, nem do seu livre arbítrio.

As ações do homem não são permitidas ou impedidas simplesmente porque são previamente conhecidas por Deus. Para uma melhor compreensão do assunto, você poderá ler as seguintes referências bíblicas: At 2.23; 26. 5; Rm 3. 25; 8. 29; 11. 2; 1 Pe 1. 2, 20; 2 Pe 3.17.

2. A ELEIÇÃO DIVINA Eleição é o ato de eleger, escolha. É o diploma divino com que é agraciado todo o que recebe a Cristo Jesus como seu único e suficiente salvador (Jo 3. 16). A eleição subentende que a pessoa, mediante o sacrifício de Cristo, já atendeu a todos os requisitos exigidos pela justiça de Deus quanto ao perdão de seus pecados.

2.1. CONSIDEARAÇÕES SOBRE A DOUTRINA DA ELEIÇÃO
Na explicação da eleição, é preciso levar em conta as duas verdades bíblicas, que é a da soberania de Deus e a da responsabilidade do homem na salvação.

a) A INICIATIVA DE DEUS NA SALVAÇÃO
Deus é quem toma a iniciativa na salvação das pessoas. A necessidade desta iniciativa vem do fato do homem estar morto espiritualmente e não poder operar a sua própria salvação (Ef 2. 1-3, 5, 6).

O pecador, sem a graça de Deus (1 Co 2. 14; 2 Co 4. 4; Ef 4. 18). Por isto, Deus toma a iniciativa na salvação do homem.

b) A RESPONSABILIDADE DO HOMEM

Não obstante a eleição, o homem ainda fica livre e responsável por suas decisões (Lc 9. 23; Ap 22. 17).

Deus trabalha no homem. A mente, as emoções, à vontade, a consciência do homem são trabalhadas (e não substituídas) por Deus, através do Espírito Santo e da Palavra, de maneira que o homem possa aceitar, ele mesmo, e com responsabilidade e vontade própria, a oferta de Deus.

No plano geral de Deus, a obra de Cristo visa a todos (Gn 12. 2; Mt 28. 19, 20; 1 Jo 2. 1, 2; Ef 3. 6; Tt 2. 11). Dentro desse plano geral vem a eleição; dentro da eleição está a liberdade e a responsabilidade do indivíduo (Rm 2. 12; Mt 11. 20-24).

A maior dificuldade em entender a eleição está no fator tempo. Daí a freqüência com que surge a seguinte pergunta: “Se a pessoa é eleita antes de lançados os fundamentos da terra, como, pois, a eleição pode ser baseada na fé em Cristo?”. Pedro responde esta pergunta, vejamos (1 Pe 1. 2). Baseado no seu conhecimento quanto à decisão que o crente tomaria, Deus o elegeu, antes mesmo de lançados os fundamentos da terra.

3. A PREDESTINAÇÃO
A doutrina da predestinação é uma das mais consoladoras doutrinas da Bíblia.

Sua essência repousa no fato de que Deus tem um plano geral e original para o mundo, que seus propósitos jamais serão frustrados.

3.1. DEFINIÇÃO DA PALAVRA “PREDESTINAÇÃO”

“Predestinação” – pré = antes + destinar = destino. Que é destinar com antecipação; escolher desde toda a eternidade, etc. Este termo é do ponto de vista literário.

Do ponto de vista divino, predestinação, segundo se depreende, assume um caráter de profundo significado e de infinito alcance. Tal expressão vem do grego “proo-rdzo”, que, literalmente, significa “assimilar de antemão”; A preposição grega “pro” faz essa palavra indicar uma atividade feita de antemão, etc. Para entender melhor a Doutrina da Predestinação vamos lê João 3.16.

a) A PREDESTINAÇÃO É UNIVERSAL.
Deus, em seu profundo e inigualável amor, predestinou todos os seres humanos à vida eterna (At 17. 30; Jo 3. 17). Ninguém foi predestinado ao lago de fogo que, conforme bem acentuou Jesus, fora preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25. 41).

b) MAS O FATO DE O HOMEM SER PREDESTINADO A VIDA ETERNA NÃO LHE GARANTE A BEM-AVENTURANÇA.

É necessário que o homem creia no evangelho (Rm 1. 16). Somente assim poderá ser havido por eleito (Jo 5. 24; Mc 16. 16; Jo 3. 18-21).

III. O ASPECTO HUMANO DA SALVAÇÃO Faz-se necessário abordarmos o aspecto humano da salvação. A salvação é um ato que parte de Deus em favor do homem, e não do homem em favor de Deus. Haja vista a impossibilidade do homem em agradar a Deus por si só houve a necessidade da iniciativa divina em prover a salvação independentemente dos méritos humanos. Porém, existem três atos de responsabilidade do homem, embora nestes também o pecador dependa da graça de Deus para a sua realização. Estes atos são tratados aqui numa ordem que tem sentido apenas lógico, e não cronológico, porque, na verdade, eles se realizam simultaneamente.






 Elementos Operantes na Salvação

1. Arrependimento

Portanto arrependimento + fé = Conversão. Conversão envolve dois atos: primeiro, dar as costas ao eu e ao pecado, o que chamamos arrependimento, e o segundo ato da conversão é a pessoa crer em Deus.

O arrependimento envolve uma completa mudança de pensamento sobre o pecado e a percepção de necessidade de um salvador. O arrependimento leva o pecador a ficar tão contristado por causa do pecado, que ele aceita com alegria tudo o que Deus requer para uma vida de retidão. Os passos que levam o homem ao arrependimento, uma vez operando Deus são:

- Reconhecimento pelo pecado.
- Tristeza pelo pecado.
- Abandono do pecado.

O que o arrependimento é

- É saber que existe um só Deus Is 45:22
- É deixar todo embaraço e vaidade At 14:15
- É buscar as coisas de cima Col 3:2
- É ser nova criatura 2º Cor 5:17
- É deixar os ídolos 1ª Ts 1:9

2. Fé

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que s não vêem. Hb 11:1.

Arrependimento é dizer não ao pecado, enquanto que a fé, como elemento da salvação é dizer sim a Deus. Este é o lado afirmativo da conversão. Enquanto o arrependimento enfatiza os nossos pecados a fé fixa os nossos olhos em Cristo o autor e consumador da fé. Hb 12:2.

Os Três Tipos De Fé

a. Fé natural

O homem é obra do Criador, tendo sido criado com responsabilidades naturais de relacionar-se com Deus. Mesmo ao homem perdido, Deus tem dado sabedoria natural. De igual modo tem dado a fé ou capacidade para acreditar na sua existência e nas coisas invisíveis. Com este tipo de fé, o homem pode crer acertada ou erradamente, coisas espirituais, mesmo sem obedecer ou seguir a Deus; ( Tiago 2:29). A definição primária da fé natural é a capacidade que todo homem tem de crer em um ser supremo. Isto pode ter fundamento nas palavras de Paulo aos Romanos capitulo primeiro versículos 19 e 20 que diz:

Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. Rm. 1:19-20.

b. Fé comum

Aqui temos propriamente uma expressão Bíblica, quando Paulo escreve:

A Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum... (Tt. 1:4). Esta é a fé que opera para salvação (Jd. V.3).

Observe o seguinte a respeito deste tipo de fé:

- Vem pela pregação da Palavra de Deus e traz a pessoa à graça salvadora. (Rm. 10:17; Ef. 2:8).
- Mediante a oração no Espírito Santo, toma o caráter de fé santíssima e torna-se a firmeza do crente(Jd.1:20).
- É evidenciada praticamente pela submissão de Deus e pela prática das boas obras ou pela obediência a Deus.(Lc. 17:5-10).

c. Fé Dom do Espírito

Além da fé natural e fé comum, há também a fé que é dom do Espírito.

Em certo sentido, toda fé é dom de Deus, mas há a fé sobrenatural, pode partir do nível natural, exercer os limites do comum a todos os homens, tornar-se mais forte, mais poderosa, mediante as bênçãos recebidas, como respostas ás orações e chegar a culminância da definição bíblica. Fé é a certeza de coisas que se esperam.

- Sem fé é impossível agradar a Deus. Hb. 11:6
- Fé dada no Espírito. 1ª Cor. 12:9 e 2:4,5

A fé tem Dimensões Definidas:

A Bíblia fala de:

a. Fé pequena Mt. 14:31
b. Fé crescente 2ª Ts. 1:3
c. Fé como grão de mostarda Lc. 17:6
d. Fé grande Mat. 15:28

3 - Conversão

É a mudança de forma ou de natureza; mudança de mal para bom procedimento.
A palavra conversão literalmente significa vira-se pra a direção oposta.
Na bíblia esta palavra é usada para descrever a mudança total que ocorre na vida da pessoa que abandona o pecado e se volta para Cristo.
A conversão envolve dois atos, já comentei este assunto, mas vamos recapitular os dois atos.
O primeiro e dar as costas ao eu e ao pecado.Gl. 2:20, o segundo é crer em Deus, voltando-se a Ele e abraçando-o a vida eterna. At.16:31.
Se a pessoa não se chega a Deus, buscando-o, a conversão é incompleta, o simples fato de rejeitar o pecado, resulta somente numa reforma humana provisória e não em transformação divina e plena.
Converter-se é deixar de andar nos seus próprios caminhos e voltar-se para Deus.

4 ? Justificação

È a solução do problema da posição do pecador diante da lei divina violada por ele. Especialmente, ela remove a culpa do homem perante a lei violada, e imputa a perfeição de Cristo na conta celestial do crente. O crente é então declarado justo diante de Deus. Como resultado desta transação, o crente passa a ter uma nova posição legal diante do Juiz, que é Deus, o qual pode agora aceitar o homem como justo aos seus olhos. Por justificação, entende-se o ato pelo qual Deus declara posicionalmente justa a pessoa que a ele se chega através da pessoa de Jesus Cristo.

Esta justificação envolve dois atos:

- O cancelamento da dívida do pecado na conta do pecador. (Col. 2:14).
- O lançamento da justiça de Cristo em seu lugar. (Is. 53:11).

Tornando mais claro:

Justificação não é aquilo que o homem é ou tem em si mesmo, mas aquilo que o próprio Cristo é ou faz na vida do crente. Isto é dito de forma mui clara no seguinte texto da carta de Paulo aos Romanos 4:25 ao 5:2.

Cristo foi entregue para morrer a fim de expiar os pecados do seu povo e ressuscitou para garantir a justificação dele.

Alguns aspectos da justiça em Romanos 4:

- A justiça é associada com imputação 11 vezes. (Rm. 4:3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 22, 23, 24)
- É associada 9 vezes com fé. (Rm. 4:3,5,9,13,14,16,20,22,24)
- Existe à parte das obras. (Rm. 4:2,5,6)
- Existe à parte da lei. (Rm. 4:13, 14,16).
- É segundo a graça. (Rm. 4:16).

Os versos de Romanos 5 de 1 ao 11, descrevem as bênçãos que acompanham a justificação:

- Paz Rm. 5:1
- Alegria Rm. 5:2
- Esperança Rm. 5:5

5- Regeneração

É a solução do problema do homem natural espiritualmente morto, e, portanto, incapaz de servir a Deus. O homem precisa mais do que uma nova posição legal; precisa de um no eu; um novo ser espiritual. Através da salvação, Deus cria um novo homem interior na vida do crente, revestindo-o de poder para servir a Deus, poder este que, a partir de então, é limitado somente pela própria vontade do crente.

Regenerar-se significa restaurar ( I Ped. 1:3 ).

Regenerador que ou aquele que regenera.

Deus nos salvou mediante o lavar regenerador ( Tt. 3:5 ). A regeneração é obra sobrenatural e instantânea de Deus qu

nos outorga nova vida ao pecador que aceite a Cristo como seu Salvador. Através desse milagre, ele é ressuscitado da morte (do pecado) para a vida (na justiça de Cristo).

Em palavras mais simples, esta nova vida é a natureza divina que passa a habitar no crente, mediante o poder do Espírito Santo. (Tt. 3:5. Jô 1:12, 13). Sem esta miraculosa transformação espiritual, o pecador arrependido permaneceria morto na sua natureza pecaminosa (Ef. 2,1-5), e incapaz de conhecer a Deus num relacionamento pessoal. (I Cor. 2:14).

Uma obra de restauração.

- O vaso restaurado. Jr. 18:4
- Um povo na mão do Senhor. Jr. 18:6
- A regeneração na vida de Zaqueu, o publicano em Lc. 19:1-10. Regenerar - tornar a gerar; reproduzir (o que estava destruído), restaurar, reorganizar, melhorar, emendar, corrigir moralmente, formar-se de novo, vivificar-se, reabilitar-se.
- A regeneração (Mt. 19:28), refere-se a restauração do mundo.
- A restauração de todas as coisas, At. 3:21, compare com Ap. 21:1.

6 Adoção

É a solução do problema da separação ou alienação do homem da presença de Deus. Por causa da reconciliação efetuada por Cristo, o homem já não é um inimigo de Deus; pelo contrario, esta em comunhão tão estreita com Ele, que é adotado como filho . Note que a regeneração criou uma nova vida espiritual e que, através da adoção, esta nova criação recebe o privilegio de fazer parte da família real divina.

Humanamente falando, adoção é o processo pelo qual uma criança é trazida e aceita numa família, quando por natureza não tinha direito algum de pertencer aquela família. Esta transação legal traz como resultado, a criança tornar-se um filho: um novo membro da família, com plenos direitos sobre o patrimônio da família que a adotara. Adoção é o perfilhamento, aceitação legal como filho.

Assim sendo meu amado(a) que lê este simples estudo, mediante a adoção divina, os crentes não somente foram elevados a uma posição de participação na aristocracia do céu, como tornaram-se herdeiros do maior patrimônio do universo. Glória a Deus...

Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo? ( Romanos 8:17).

7 Santificação

É a solução para o problema da escravidão do homem pela sua própria natureza pecaminosa. Embora a regeneração comunique ao homem uma vida nova, ela não destrói sua velha natureza. O crente, portanto, tem duas naturezas. A sua continua inclinação para o pecado, que emana da natureza decaída, é contrabalançado pela obra do Espírito Santo que opera nele a libertação do pecado. Á medida que o crente vive vitoriosamente, subjugando a natureza pecaminosa mediante o poder do Espírito Santo, Deus o recompensará.

O alvo de viver uma vida santificada não é a perfeição plena, mais sim, a progressão. Se Deus quisesse que o crente, para conservar sua salvação, tivesse de cumprir seus padrões de perfeição, teria reduzido seus padrões ao nível da possibilidade humana. Ao invés disto, porem, Ele apresenta o alvo da santificação como sendo o aperfeiçoamento do caráter do cristão (Mat. 5:48).

Algumas passem bíblica sobre santificação

• Oferecei agora os vossos membros para santificação. Rm. 6:19
• Tendes o vosso fruto para santificação. Rm. 6:22
• Cristo Jesus, o qual se nos tornou... Justiça e Santificação. 1ª Cor.1:30
• A vontade de Deus, a vossa santificação. 1ª Ts. 4:3
• Deus não nos chamou para impureza, e sim para santificação. 1ª Ts. 4:7

Deus nos escolheu desde o principio para a salvação, pela santificação do Espírito.

• Segui a paz com todos e a santificação. Hb. 12:14
• Santificação do Espírito. 1ª Pe 1:2

O Senhor diz na sua Palavra: ? E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1ª Ts 5:23

GLORIFICAÇÃO
A salvação na vida do indivíduo opera-se em etapas diferentes. Ela tem um começo, um desenvolvimento e uma consumação. No começo da salvação destacamos o arrependimento, a fé, a conversão à união com Cristo, à regeneração e a justificação. Os três últimos são atos exclusivos de Deus na vida de quem se arrepende, crê e se converte a Cristo. No desenvolvimento da salvação temos a santificação. Na consumação, está a glorificação. É na glorificação que o crente pode experimentar a plenitude da salvação. Portanto, a salvação tem um tempo passado, outro presente e outro futuro. O conteúdo maior da experiência da salvação está no futuro (Rm 8. 24; 13. 11; 1 Pe 1. 3-5; 2. 1, 2; 1 Jo 3. 2).

2.1 O SIGNIFICADO DA GLORIFICAÇÃO
O termo glorificação aqui é empregado para designar tudo àquilo que está incluído na salvação futura, a partir da morte física, mas especialmente seguindo-se a volta de Cristo. Alguns textos ressaltam essa glória que será dos salvos (Rm 5. 2; 8. 18; 2 Co 4. 17; Cl 1. 27; 1 Pe 1. 4-9). As experiências de aflições do crente no mundo presente são amenizadas com a esperança de Glória no mundo vindouro.

2.2 ASPECTOS DA GLORIFICAÇÃO
Não sabemos tudo que está incluído na glorificação. Mas a Bíblia nos revela alguns aspectos dessa glória vindoura.

2.2.1. NOVO CORPO
Na ressurreição os crentes terão um novo corpo, corpo glorificado, isto é, adaptado as condições de existência do mundo vindouro (Lc 20. 35, 36; Rm 8. 23; 1 Co 15. 51ss; Fl 3. 21). Aquele corpo não estará mais sujeito as condições ou as leis desta criação, mas será corpo espiritual, quer dizer, regido por leis do espírito, da nova criação, tal qual o corpo ressurreto de Jesus.

2.2.2. NOVA COMUNHÃO COM DEUS
Novo céu e nova terra, nova Jerusalém, são expressões bíblicas que indicam uma nova habitação para os remidos do Senhor (Fl 3. 20; Hb 11. 16; 2 Pe 3. 13; Ap 21. 1-4). Se o pecado arruinou a morada de Deus com os homens aqui na terra, na redenção Deus proveu uma nova terra, nova morada, onde Deus estará com os homens.

2.2.3. NOVA COMUNHÃO COM DEUS
Nossa relação com o Pai e com o Filho neste mundo é pela fé. Estamos ausentes do Senhor (2 Co 5. 6).

Nossos privilégios de filhos de Deus são ainda precários (1 Jo 3. 2; Rm 8. 23, 26), mas na glorificação teremos uma aproximação perfeita com Deus e com Jesus Cristo (2 Co 5. 6-8; i Jo 3. 2; Ap 21. 3,4; 22.4). A promessa para o final é que veremos a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome (Ap 22. 4).

2.2.4. LIBERTAÇÃO PLENA DO PECADO
Na justificação o crente é libertado da culpa e do castigo do pecado; na regeneração e na santificação a libertação é do poder do pecado na vida; na glorificação a libertação é não só das conseqüências e do poder do pecado, mas também da presença do pecado, e de modo completo. O pecado não mais existirá na alma nem no mundo dos salvos e não mais interferirá na relação com Deus e com o próximo. Os salvos são normalmente perfeitos (Hb 12. 23; 2 Pe 1.4; Ap 21. 27). Uma nova sociedade surgirá dos remidos de Cristo. Desta forma, a salvação estará consumada.

Os oito elementos operantes na Salvação são:

1. Arrependimento
2. Fé
3. Conversão
4. Justificação
5. Regeneração
6. Adoção
7. Santificação
8. Glorificação

80 RAZÕES POR QUE O CRENTE NÃO PODE PERDER A SALVAÇÃO

(copiado de Dawson Campos de Lima, www.geocities.com/Athens/Bridge/3039/)

01. Gênesis 7:16 - Sendo a arca um tipo de Cristo (IPe.3:20,21; Rm.3:6:4), o crente está seguro nele (Cl.3:3; Ap.3:7).

02. Efésios 4:30 - O crente está selado no Espirito Santo (Ef.1:13; 2Tm.2:19), e este selo é inviolável e irrevogável (Es.8:8; Dn.6:12).

03. II Coríntios 1:22 - O crente tem o penhor do Espirito Santo como garantia segura e inabalável (2Co.5:5).

04. Gálatas 3:15 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão (Gl.3:29), uma aliança irrevogável.

05. I Coríntios 11:25 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança incondicional, selada com sangue (Jr.34:18, 19; Gn.15:12-21), e não com sapato (Rt.4:7,8) ou com sal (Nm.18:19; Lv.2:13).

06. Gênesis 15:12 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança unilateral (o rompimento da aliança só seria possível se Deus morresse).

07. Jeremias 31:31-33 - Mediante a nova aliança (com sangue), o temor do Senhor é insuflado no coração do crente (Jr.32:39,40) para que não se aparte de Deus (Hb.3:12;8:8-13; Ez.36:26,27).

08. Salmos 12:7 - O crente é guardado por Deus, do mal que há no mundo.

09. Salmos 17:8 - O crente é guardado por Deus como a menina dos Seus olhos.

10. Salmos 25:20 - A alma do crente é guardado por Deus (Sl.97:10).

11. Salmos 37:28 - O crente é preservado para sempre.

12. Salmos 12l:5-8 - O Senhor guarda o crente; guarda a sua alma de todo o mal; guarda a sua saída; guarda a sua entrada; e o guarda para sempre.

13. Salmos 145:20 - O Senhor guarda os crentes que O amam.

14. Jeremias 31:3 - O amor de Deus para com o crente é eterno.

15. Jó 5:19 - O crente é guardado do mal (Sl.91: Jo.17:9-26).

16. I João 5:18 - O crente é guardado do maligno (IITs.3:3; Jr.31:11).

17. Judas 24 - O crente é guardado para não tropeçar (ISm.2:9; Is.63:13).

18. João 11:9 - A fé do crente não lhe permite tropeçar (Rm.9:31-33).

19. Provérbios 10:25 - O crente tem perpétuo fundamento (IITm.2:19; ICo.3:11).

20. I Pedro 1:5 - O crente é guardado pela fé no poder de Deus. 21. Hebreus 12:2 - Jesus é o Autor da fé, e por isso, o crente não pode perdê-la (Fp.1:29; ICo.3:5; At.18:27; Gl.5:22; IITs.3:2).

22. Romanos 16:25 - O crente é guardado pelo poder de Deus (IITm.1:12; Jd.24).

23. Hebreus 6:17 - A salvação do crente se fundamenta em duas coisas imutáveis: a) a promessa (Js.21:45; At.13:32; IICo.1:20; Ef.3:6; Hb.9:14,15;10:23; IJo.2:25); b) o juramento (Hb.6:16). Só a promessa, sem o juramento já era em si mesma suficiente, mas Deus querendo mostrar a imutabilidade daquilo que Ele decretou, foi além da promessa, fazendo juramento. E Deus foi ainda mais além quando jurou pelo Seu próprio nome, porque não havia outro nome superior ao Seu (Hb.6:13,16; Jr.44:26;Nm.23:19).

24. Salmos 37:33 - O crente jamais será condenado (Sl.89:30-35; ICo.11:32).

25. Salmos 37:23,24 - Se o crente cair, não ficará prostrado (Sl.145:14; Pv.24:16; Jó 4:4; Rm.14:4;Mq.7:8).

26. Salmos 121:3 - O crente pode cair da graça (Gl.5:4), mas jamais cairá para a perdição (Sl.17:5;66:9).

27. Isaías 46:3,4 - O crente é conduzido por Deus até o fim (Sl.121:8).

28. I Coríntios 10:13 - A tentação não pode condenar o crente (Rm.6:14,18; IIPe.2:9).

29. João 4:14 - O crente jamais terá sede (Lc.16:24).

30. João 5:24 - O crente já passou da morte para a vida.

31. Romanos 6:8,9 - O crente já morreu com Cristo (IITm.2:11).

32. I Pedro 1:3,4 - O crente foi regenerado para uma viva esperança.

33. I Pedro 1:23 - O crente foi regenerado pela Palavra de Deus.

34. I João 3:9 - O crente foi regenerado pelo Espirito Santo (Jo.3:5; Tt.3:5).

35. João 6:37-40 - O crente jamais será lançado fora.

36. João 6:47 - O crente já possui a vida eterna (IJo.5:11-13; ITm.6:12).

37. João 10:28 - O crente não pode ser arrancado da mão do Filho.

38. João 10:29 - O crente não pode ser arrancado da mão do Pai.

39. Lucas 15:3-10 - Há alegria no céu por um pecador que se arrepende.

40. João 10:27 - O crente é conhecido do Senhor (Jo.10:14; 2Tm.2:19; ICo.8:3; Gl.4:9; Mt.7:21-23).

41. Mateus 28:20 - Jesus está com o crente todos os dias até o fim dos séculos.

42. Romanos 8:1 - Nenhuma condenação há para o crente (Rm.8:33,34).

43. Romanos 8:30 - Sendo justificado, o crente também será glorificado.

44. Romanos 8:28 - Todas as coisas cooperam para o bem do crente (Gn.50:20).

45. Romanos 8:35-39 - Nada poderá separar o crente do amor de Deus (Jo.13:1).

46. I Coríntios 3:15 - O crente infiel será salvo como pelo fogo (ICo.5:1-5;11:29-32).

47. I Coríntios 1:8 - O crente será confirmado até o fim (Rm.16:25; IITs.3:3).

48. Filipenses 1:6 - Deus mesmo terminará a obra no crente (Fp.2:13).

49. Colossenses 3:3 - A vida do crente está escondida com Cristo em Deus.

50. Efésios 5:27 - A igreja será sempre irrepreensível (IICo.11:2; ICo.12:26,27).

51. I Tessalonicenses 5:1-10 - O crente não será surpreendido na vinda do Senhor.

52. II Timóteo 2:13 - O crente infiel será salvo pela fidelidade de Deus (Rm.3:3).

53. Hebreus 13:5 - O crente jamais será abandonado por Deus.

54. I João 5:1 - O crente é nascido de Deus, e não pode "de nascer"

55. I Pedro 1:4 - O crente possui a natureza divina.

56. Romanos 8:9-11 - O crente é propriedade de Cristo (ICo.6:19,20).

57. I Tessalonicenses 5:23,24 - O crente é conservado irrepreensível.

58. I João 5:16 - O crente não pode pecar para a morte eterna (IJo.3:9;5:18).

59. I Coríntios 12:3 - O crente não pode blasfemar contra o Espírito Santo (Mt.12:32; Mc.9:39,40;Lc.11:23; IJo.5:10; Jo.3:33). 60. I João 2:19 - O crente é perseverante na fé (Mt.10:22;24:13; IIJo.9; Ap.13:10;14:12).

61. João 10:26 - O crente é ovelha e não porca lavada (2Pe.2:20-22).

62. João 13:10 - O crente já está limpo do seu pecado (Jo.15:3).

63. I Coríntios 1:30 - Cristo é a justiça do crente.

64. I Coríntios 1:30 - Cristo é a santificação do crente.

65. I Coríntios 1:30 - Cristo é a redenção do crente.

66. Salmos 25:20 - Deus é o refúgio do crente (Hb.6:18).

67. I João 2:22,23 - O crente não pode negar o filho (Mt.10:33; 2Tm.2:12).

68. Romanos 8:37 - O crente sempre será vencedor (Jo.16:33; Ap.2:7,11,17,26;3:5,12,21).

69. I João 5:4 - O crente vence o mundo.

70. I João 2:14 - O crente vence o diabo (IJo.4:4; Ap.12:11).

71. Romanos 6:14 - O crente vence o pecado (a carne).

72. Romanos 11:29 - O dom de Deus é irrevogável.

73. João 19:30 - Todo o pecado do crente está consumado.

74. Gálatas 3:13 - O crente foi resgatado para sempre da maldição da lei.

75. Apocalipse 5:9 - O crente foi comprado com sangue (ICo.6:20;7:23; IPe.1:18,19).

76. Salmos 90:17 - É Deus quem efetua a obra no crente (Jo.3:21; Ef.3:20; Is.26:12;64:4; Fp.2:13).

77. João 17:20 - Cristo intercedeu pelos crentes, e continua intercedendo (Hb.7:25; IJo.2:1; Rm.8:34).

78. Romanos 8:26,27 - O Espírito Santo intercede pelo crente.

79. II Coríntios 1:20 - Jesus é o "Amém" das promessas de Deus (Jo.6:47).

80. I Pedro 4:1 - O crente já cessou do pecado (Rm 6:14; IJo.3:9)

Apesar de termos assegurada a garantia da nossa salvação em Jesus devemos, no entanto entender que o único que poda lançar fora esta mesma salvação poderá ser cada um de nós através dos maus procedimentos aqui na terra.

A minha oração a Deus é que isto jamais aconteça, pois se a nossa esperança em Cristo fosse só nesta vida nós seríamos os mais miseráveis de todos os tempos (1Co15.20)

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus. Amém!

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